sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

A Classificação e a cronologia do fim na escatologia

A CLASSIFICAÇÃO DA ESCATOLOGIA E A CRONOLOGIA DO FIM

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Será Jesus herdou a natureza pecaminosa?



*Resposta que eu dei a um Adventista*

○ Questão:

 " _Jesus herdou a natureza pecaminosa_ "

[Arvora a profetisa do adventismo sobre essa questão: “… Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação”. (EG White; O Desejado de Todas as Nações; Ed. Casa Publicadora; 37a edição; Tatuí – SP – pág. 82). E ainda corrobora com ela outro livro de estudo da Igreja Adventista: “… Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão — uma natureza pecaminosa” (Estudos Bíblicos, 28° Edição, pág. 140 e 141).

Refutação:

A grande questão seria: Pode Jesus realmente salvar-nos com uma natureza humana pecaminosa? Jesus foi concebido sem pecado como lemos em Mt 1.18-23. José tencionava abandonar Maria, secretamente, quando ela se encontrava grávida, mas foi informado, em sonhos, para não fazê-lo, pois o que nela estava gerado era do Espírito Santo. O mesmo se lê em Lc 1.30-35 quando o anjo Gabriel informou que ela conceberia virginalmente. O Jesus Bíblico era santo, inocente, imaculado (Hb 7.26). Não estamos aqui querendo negar a natureza humana de Jesus, sabemos que Ele; sentia fome, sede, cansaço, sono, derramou sangue e suor. Era um homem completo no sentido físico e negar a natureza humana de Cristo é estar mancomunado com o anticristo (I Jo 4.1-3; II Jo 7). Agora, não podemos ir ao extremo a ensinar que Ele tinha natureza humana caída e pecaminosa como a nossa. Com certeza esse cristo não é o mesmo pelo qual professamos a nossa fé! (II Co 11.4).]

▪ Talvez este pensamento não seja só da denominação Adventista, mas acredito .que um pensamento mais amplo que abrange a muitas pessoas.

● Resposta a esta questão:

"Infelizmente quando a verdade é dita o que estão na mentira Ficam ofendidos ficam revoltados, Por que a exposto suas heresias seus pensamentos que são segundo tradições de homens baseado em livros totalmentes heréticos que mistura verdade com mentiras para enganar!!
Dizer que Jesus teve a natureza humana e dizer que Jesus herdou a natureza pecaminosa são coisas totalmente diferentes.... e para justificar dizem que Jesus foi tentado se não teria nenhum valor se Jesus não tivesse a natureza pecaminosa, mas Adão foi tentado ela foi tentado sem ser pecadores?  sem ter a princípio a natureza pecaminoza, os anjos  no céu também sem terem as naturezas e pecaminosas eles foram tentados e pecaram....

Não significa com isto dizer que Jesus tinha uma natureza pecaminosa  para poder ser tentado...

E outra coisa é um grande erro e uma iniciativa do próprio Satanás daquele que tentou Jesus no deserto de implantar este pensamento e dizer que Jesus tem uma natureza pecaminosa ou teve uma natureza pecaminosa... Isto é heresia dizer que Jesus herdou a natureza pecaminosa do Adão, como ele poderia salvar os que assim estavam também da mesma natureza de Adão?

Isso é não saber distinguir a natureza humana de Cristo Sem Pecado e não pecou ou seja natureza de Cristo Sem Pecado gerado pelo Espírito Santo gerado pelo próprio Deus não com a semente corruptível ,Mas pelo próprio Deus ,e saber distinguir a natureza humana de Cristo _Sem Pecado_ e a prática durante a vida de Cristo que não _cometeu pecado_ extinguir nessas dois pontos fica muito fácil se entender.

Em hipótese totalmente herética poderíamos  considerarmos Jesus que herdando a natureza pecaminosa estaremos colocando Jesus no mesmo padrão de de pecador, como os demais ,então ele não teria sido gerado pelo Espírito Santo.... e sim pela um esperma humano, então seria um como qualquer outro só que como um profeta... Olha o perigo desse pensamento....

Se Cristo tivesse  herdado  a natureza pecaminosa ele poderia viver o resto da vida sem pecar mas ele seria um pecador mesmo assim como qualquer outro estaria condenado como qualquer um, porque todos pecaram, veja  então é um perigo essa hipótese....é  dizer que Jesus não é o Salvador é dizer que o sangue de Cristo herdou a natureza  pecaminosas isto é uma heresia terrível só pode ter vindo do fundo do abismo de  espíritos enganadores realmente!!



*Alguém sendo formado natureza pecaminosa (todos os ser humanos)*

Salmos 51

5. "Eis que foi formado em iniqüidade, e em pecado me concedeu minha mãe."

___

 *Único* alguém sendo gerado sem a natureza pecaminoza:

Mateus 1

18." Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo.
20. E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo;"

Romanos 3

23. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
24. sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25. ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos;
26. para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus.
27. Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.
28. concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei."


João 1

14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.
Hebreus 4

15. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas *sem pecado* .
1 Pedro 2
22. Ele *não cometeu* pecado, nem na sua boca se achou engano;
24. levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
25. Porque éreis desgarrados, como ovelhas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas."

Hebreus 7

24. "mas este, porque permanece para sempre, tem o seu sacerdócio perpétuo.
25. Portanto, pode também *salvar perfeitamente* os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles.
26. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus;"

1 Pedro 1

19. "mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,"
Romanos 5

12. Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.
15. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abundou para com muitos."
2 Pedro 1

1. "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa na justiça do *nosso Deus e Salvador Jesus Cristo* "
Filipenses 2

5. Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6. o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar,
7. mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens;
8. e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
Colossenses 2

8. *Tendo cuidado* para que ninguém vos faça presa sua, por _meio de filosofias_ e vãs sutilezas, *segundo a tradição dos homens,* segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
9. porque *nele* habita *corporalmente* ```toda a plenitude da divindade,```


-Daniel Duarte


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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Detalhes da Morte do Salvador O Senhor Jesus

Aos 33 (Aprox) anos de idade, Jesus foi condenado à morte.                                                                        

 🔴 Leia Mateus 27
                                                        
Naquela época a crucificação era a "pior" morte.
  Só os piores criminosos foram condenados a serem crucificados.
No entanto, foi ainda mais terrível para Ele.
  Ao contrário de outros criminosos condenados a morte por crucificação Jesus foi pregado na cruz por suas mãos e pés.

* Cada prego media de 6 a 8 polegadas de comprimento. (Aprox)

*Os pregos foram incorporados na munheca dele. (Provalvelme, porque este era o custume Romano de crusificação)                                         
   *Não em suas palmas como é comumente retratado!

    *Tem um tendão na munheca que
se estende até ao ombro, os guardas romanos sabiam que quando os pregos estavam sendo cravadas na munheca o tendão se rasgarei e se quebraria, forçando o Messias a usar suas costelas para se sustentar Para que ele pudesse respirar.

*Seus dois pés foram cravadas juntos. Sendo assim Ele foi forçado a apoiar-se no único prego que amarrava os seus pés à cruz.
   *Jesus  não conseguiu se apoiar com suas pernas pela dor.
   *Então ele foi forçado a alternar entre arquear suas costas e usar as suas pernas para continuar a respirar.                                    Imagina a luta, a dor, o sofrimento, a coragem que o suportou

  *O Messias  suportou essa imensa dor por mais de 3 HORAS.

*Sim, mais de 3 HORAS!
   *Imagine  esse tipo de sofrimento?      Minutos antes de morrer,Jesus parou de sangrar.   Simplesmente estava jorrando águ  vemos feridas em suas mãos e pés e até mesmo a ferida de lança ao seu lado...           
 *Mas nos damos conta que suas feridas na verdade elas foram feitas em seu corpo por um martelo Dirigindo grandes pregos  através do pulso, os pés se sobrepõe e um prego mesmo grande martelado através dos arcos.                               
     **Depois um soldado romano perfurou o seu lado com uma lança.       
Mas Antes dos pregos e da lança,Jesus foi açoitado e cuspido.
As chicotadas foram tão severas que rasgaram a carne do seu corpo.

 A surra tão horrível que recebeu no rosto arrancou sua barba.
*A coroa de espinhos embutida profundamente no seu couro cabeludo.          *A maioria dos homens  não teria sobrevivido a essa tortura.

*Não tinha mais sangue, só a água jorrando se suas feridas. 
   *O corpo humano adulto contém cerca de 4.5 litros (um pouco mais de um galão) de sangue.

*O Messias derramou todos os 4.5
Litros do seu sangue por nós!

Ele tinha três pregos cravados nos seus membros; uma coroa de espinhos sobre a sua cabeça e, além disso, um soldado romano enfiou uma lança no seu lado..

*Tudo isso sem mencionar a humilhação que sofreu depois de levar a cruz por quase 2 KM, enquanto a multidão cuspia em seu rosto e lhe lançavam pedras.   
 (A cruz era de quase 30 kg de peso só para a sua parte mais alta, onde estavam as suas mãos pregadas).

*Jesus teve que sofrer e suportar essa maldição, para abrir as “Portas do Céu” para que você possa ter gratuitamente o Acesso ao Pai do Céu Jesus  e seu reino.

*Para que seus pecados fossem "lavados" no sangue do cordeiro. Todos eles, sem exceção!

      *Não ignore esta situação.

*Jesus morreu por você!

*Ele morreu por você!!!!!!
 
*É Fácil passar brincadeiras ou fotos bobas por e-mail, mas quando se trata do Eterno, às vezes você se sente envergonhado de falar aos outros porque você se preocupa com o que eles possam pensar...
“Sobre você”.

*Jesus  tem planos para todos.

     *Que Jesus te abençoe!                           ***Ele disse (Mateus 10,32 e 33):    “Portanto, todos que me reconhecer diante dos outros, eu também o reconhecerei.
Na frente do meu pai no céu; mas aquele que me nega antes de outros, vou negá-lo diante do meu pai no céu ".

*Confesse a Jesus como teu único e suficiente salvador. Isto é; Creia nele para ser Salvo agora mesmo (João 6.47) !

 A bíblia diz:  "A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber:                             Se com a tua boca confessares ao Messias, e em teu coração creres que Jesus  o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido." Romanos 10:8-11




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sábado, 4 de janeiro de 2020

Deus Predestinou o Homem para a Perdição?

🚹 Deus Predestinou o Homem para a Perdição?

Muitos tem sentido certo desconforto espiritual porque alguns têm afirmado que não é possível ter-se a certeza da salvação neste mundo por não poder saber se tem sido salvo.

A Palavra de Deus diz: Para que todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).

É certo que ninguém negará que Deus tem dito a verdade, mas infelizmente o homem não se manteve no que estava escrito na Palavra de Deus, antes permitiu que o seu entendimento fosse mais além, com o fim de tirar conclusões lógicas. O resultado a que chegou foi fazer afirmações que estão contra a Palavra de Deus e que na realidade constituem uma desonra para o Seu nome.

A assim chamada ‘doutrina da predestinação’ diz que Deus predestinou uns para a salvação, mas que decidiu rejeitar outros.

É bom lermos os versículos de Romanos 9.8-23, que falam claramente do assunto.

🔴 GRAÇA NÃO SÓ PARA OS JUDEUS

Nos primeiros capítulos da Epístola aos Romanos, nós encontramos descrita a condição do homem e a manifestação de Deus concernente a isto. O homem, tanto judeu como o gentio, estão perdidos sem esperança alguma. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; e a resposta de Deus é: Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Romanos 3.23,24). Mas se todos são salvos somente sobre a base da graça, então ela não se limita aos Judeus. Assim que a graça é também para as nações que não são judaicas.

Isto, porém, os judeus não queriam. Eles ocupavam um lugar de privilégio e queriam mantê-lo. Por isso a sua grande inimizade é manifestada sempre que o mesmo evangelho é pregado aos Gentios (Atos 13.45-50; 15.1; 17.5; 28.25-29).

Em Romanos capítulos 9 a 11 o apóstolo trata da questão de harmonizar a igualdade entre os Judeus e os Gentios a respeito do Evangelho de acordo com a posição especial que Deus havia outrora dado aos Judeus.

🔴 A SEMENTE DE ABRAÃO

No capítulo 9.6-9 de Romanos vemos que o primeiro argumento invocado pelos Judeus foi que eles eram a semente de Abraão.

Se esta era a base, então eles teriam que reconhecer também Ismael como descendente. Porem, poderiam ainda argumentar que Ismael era filho da escrava e não de Sara; então o apóstolo continua nos versículos 10-13 mostrando que Jacó e Esaú tinham o mesmo pai e a mesma mãe e nasceram ao mesmo tempo. Não obstante, Esaú, ainda que fosse o maior, não foi o patriarca do povo de Deus; e isto não porque Jacó era melhor, pois, já antes do seu nascimento Deus havia dito que o maior serviria o menor.

Assim vemos que os Judeus não tinham recebido esta posição com base no direito, mas com base na soberania de Deus. Se eles tivessem apelado para os seus direitos, então teriam também de reconhecer os Árabes como povo de Deus.

Vemos também que não é uma questão de predestinação ou rejeição para a eternidade, mas somente segundo a sua posição privilegiada na Terra.

As palavras do versículo 13 normalmente usadas como prova da doutrina da rejeição, quem o faz confunde os versículos 12 e 13. O que está escrito no versículo 12 é o que Deus realmente havia ditoantes dos meninos haverem nascidos, mas não antes da fundação do mundo, como está escrito a nosso respeito em Efésios 1.4.  O assunto em questão trata-se de uma posição terrena, e isto anunciou Deus imediatamente antes do nascimento (versículo 10). Mas o versículo 13 é extraído de Malaquias 1 onde Deus disse isto aproximadamente mil e quatrocentos anos depoisda vida de Jacó e Esaú - depois de haver sido vista a sua vida e a dos seus descendentes. Em Hebreus 12.16,17 Esaú é chamado devasso e profano, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura e não achou lugar para arrependimento.

Então chegamos ao versículo 15: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem me tiver misericórdia. Esta passagem é tirada de Êxodo 33.19, o povo tinha levantado o bezerro de ouro e rejeitado o Senhor (Êxodo 32.4). Merecia o juízo (Êxodo 32.10); porém Moisés orou por eles. Então Deus manifesta uma vez mais a Sua graça e poupa o povo. Estas palavras mostram a evidência que Deus Se reserva o direito de dispensar graça, até mesmo quando o castigo é merecido. Israel era o povo de Deus somente sobre o fundamento da graça. Mas como podem estas palavras ser uma prova da doutrina da rejeição?

O versículo 15 estabelece o princípio da graça. Todos estão debaixo do juízo e somente a misericórdia de Deus pode dar o escape. Se a partir de hoje um homem não pecasse mais (caso pudesse fazê-lo!) que lhe aproveitaria isso? Ainda assim teria que submeter-se ao juízo por aqueles pecados que tivesse antes cometido.

🔴 DEUS ENDURECE ALGUNS HOMENS

O versículo 17 é uma citação de Êxodo 9.16, Deus disse a Faraó que endureceria o seu coração para manifestar-lhe todo o Seu poder, mas temos de ler o que está escrito antes, em Êxodo 5.2 onde Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tão pouco deixarei ir Israel. Em seguida torna mais pesado o serviço do povo (Êxodo 5.17). Apesar de todos os sinais e juízos que Deus enviou, Faraó não obedeceu à vontade do Senhor. Então Deus diz: Agora endurecerei o teu coração para que todo o peso do meu juízo caia sobre ti.

Deveras o Senhor havia dito anteriormente que o faria (Êxodo 4.21), pois sabia antecipadamente que Faraó não escutaria, conhecia o coração de Faraó (Êxodo 3.18). Porém não foi antes de haver falado a Faraó várias vezes e de lhe haver mandado vários sinais e pragas, e de Faraó haver dito que deixaria ir o povo, faltando cada vez à sua palavra, que Deus lhe endureceu o coração (Êxodo 9.12).

É uma verdade solene que Deus às vezes endurece os corações! Fez a Faraó, faz às vezes no tempo presente. E, em breve, depois do arrebatamento da Igreja (dos salvos), fará a todos os que têm ouvido o Evangelho, mas não o têm aceitado (II Tess.2.11). Porém, Deus nunca endurece os corações antes de ter dado aos homens oportunidade para se converterem (Jó 33.14-30). Isso é muito diferente do que diz a doutrina da rejeição.

🔴 DEUS É SOBERANO EM SEUS ATOS

Romanos 9.19-21 tratam principalmente desta questão. Deus não tem o direito de fazer com as Suas criaturas o que Ele quer? Se Deus quisesse fazer de um homem um vaso para a honra e de outro um vaso para desonra, não teria o direito disso? Pode uma criatura pedir contas ao Criador? Deus, como Criador, tem o direito de fazer com as Suas criaturas o que quer. Tem o direito de dar graça a um e destinar outro para o castigo eterno. O versículo 21 diz que Ele tem o direito de fazer, mas Ele não faz uso deste último direito. Deus é justo, é santo e é amor e nunca está em contradição Consigo mesmo.

O versículo 21 fala disto. Faz-se alusão a Jeremias 18. Ali Deus indica o Seu direito de fazer com Israel o que quer. O oleiro faz do barro um vaso, mas quando ele se quebra, faz do mesmo barro outro.

Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez o oleiro, ó casa de Israel? Diz o Senhor: eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.

Se alguém se arrepende de sua maldade Deus se arrependerá do juízo que pensava executar e lhe mostrará graça. Para esse fim Deus serve-Se da Sua soberania!

🔴 OS VASOS DA IRA PREPARADOS PARA PERDIÇÃO!

Romanos 9.22,23 mostra o mesmo princípio; apesar de esses versículos serem usados muitas vezes como uma grande prova a favor da doutrina da rejeição, na realidade esta passagem é a maior prova contra essa doutrina.

O versículo 22 fala dos vasos da ira preparados para a perdição. Quem os preparou? Não é dito aqui. Mas, que Deus não o fez é bem claro no contexto. Poderia dizer-se que “Deus os suportou com muita paciência” se Ele mesmo os tivesse preparado para a perdição? Veja-se também a diferença com o versículo 23, onde efetivamente está escrito que Ele tem preparado de antemão os vasos de misericórdia que já dantes preparou. É claro que os vasos da ira se prepararam a si mesmos. Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente entesouras ira para ti, no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus. Rom. 2.5.

🔴 A PALAVRA DE DEUS DESCONHECE A PREDESTINAÇÃO PARA REJEIÇÃO

Nas Escrituras não há nem uma só evidência de que Deus haja tomado uma decisão para rejeição, nem de que haja destinado determinadas pessoas para a perdição eterna. Pelo contrário, isto está em contradição com o que Deus tem revelado de Si mesmo na Sua Palavra.

Será que Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e que deu Seu Filho Jesus Cristo em resgate por todos, afim de que todos pudessem participar Dele, tenha destinado uma parte deles para a perdição eterna? E assim há muitas passagens sobre o assunto, como exemplo João 3.16, Romanos 3.22, I João 2.2, etc.

Graças a Deus, pobres pecadores foram predestinados para a glória eterna. Mas em nenhuma parte da Palavra de Deus se fala de eleição para condenação.

Em contrapartida, a Palavra de Deus diz: E quem quiser tome de graça da água da vida (Ap 22.17).Deus nosso Salvador,...quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade(I Tim 2.4).

E se não podemos reconciliar estes dois lados da verdade, resta-nos o versículo: os Meus pensamentos são mais altos do que os vossos pensamentos Is 55.9. Qual o homem que ousaria atrever-se a pensar que em seu intelecto pode compreender e julgar a sabedoria e os desígnios de Deus? Porventura, Não faria justiça o juiz de toda a terra? (Gen. 18.25).

Por Luís D S Campos

Atos 20. 7 - 12 A reunião

🔴📖 Atos 20. 7 - 12

A reunião...

Os cristãos estavam naquele cenáculo, no primeiro dia da semana (domingo), com a finalidade de ‘partir o pão’, era uma reunião específica para lembrar a morte do Senhor até que Ele venha (1 Coríntios 11.26).

O apóstolo Paulo estava ‘entre eles’ com a mesma finalidade. Eles não estavam ali para ouvir Paulo, mas para ‘partir o pão’.

Teríamos muito proveito em nos deter neste tão precioso assunto que é o partir do pão e seus significados, mas o objetivo do assunto é outro.

A oportuna presença de Paulo, e talvez não houvesse outra, foi que levou o apóstolo a dirigir ‘um prolongado discurso’ aos privilegiados ouvidos que o ouviam.

Não estavam reunidos em segredo ou em trevas – havia muitas lâmpadas para iluminar o local onde estavam reunidos.

O Cenáculo...

Este local era no terceiro piso (vs.9).

Em 2 Coríntios 12 o apóstolo não menciona ‘eu’quando esteve no terceiro céu, e sim diz: “conheço um homem”.

Na assembléia não deveria haver lugar para o “eu”. O verdadeiro conhecimento desse lugar elevado nos faz excluir o ‘eu’.

Cada época da história da Igreja ilustra e demonstra a verdade do fato de que o ‘EU’ com as suas obras odiosas tem sido a causa de toda contenda e divisão. Por outro lado, o negar-se a si mesmo e aos interesses egoístas é o verdadeiro segredo da paz, harmonia e amor fraternal.

“As muitas lâmpadas”, que são as verdades dadas por Deus para nos iluminar, o homem as tem apagado com os seus interesses egoístas.

O sono...

Porém, a presença e as exortações do apóstolo não foram suficientes para impedir o sono de pelo menos um dos ouvintes!

A queda de Eutico foi consequência da sua distração.

Não foi por falta de luz que lhe sobreveio o sono.

Eutico caiu desse lugar em decorrência de uma coisa “lícita” (1 Coríntios 10.23).

Na parábola do trigo e do joio, o joio foi plantado enquanto os homens “dormiam” (Mateus 13.25).

Sempre damos desculpas para nossas negligências espirituais fazendo uso de coisas lícitas.

Cuidado! Toda queda começa por coisas lícitas.

A frase: “o prolongado discurso de Paulo” deve ser para nós motivo de ânimo e não de desânimo, pois este “prolongado” quer dizer que o Senhor sempre falará.

A Graça que restaura...

Paulo desce do cenáculo ao lugar onde Eutico estava caído, inclina-se sobre o jovem, abraça-o e diz que sua alma nele está. Portanto, não se tratava aqui senão de restabelecer a relação entre a alma e a organização física. Mas em outros casos semelhantes a alma foi obrigada a regressar ao corpo.

Temos que reconhecer nossa queda e saber que a Graça pode restabelecer e colocar todas as coisas nos seus devidos lugares.

O jovem Êutico foi restaurado e retornou ao lugar onde estava antes de sua queda.

As verdades da Bíblia concernentes à Igreja, tal como foi estabelecida no princípio, permanecem as mesmas.

Normalmente o tempo faz com que as coisas evoluam, exemplo: a ciência, a tecnologia, etc., mas nas coisas do Senhor sempre foi ao contrário. - Êxodo 32.7,8 – Eclesiastes 7.29.

Novamente, na parábola do joio e do trigo vemos o Senhor anunciando a queda de uma coisa que ainda estava por vir!

Temos mais de dois mil anos de Cristianismo e o que vemos hoje nada tem a ver com aquilo que foi estabelecido no princípio!

Êutico...

Este nome quer dizer: ‘afortunado’!

Irmãos, cada um de nós é um Eutico (2 Coríntios 8.9), um privilegiado por ser salvo pela grandiosa obra de Nosso Senhor Jesus e também por receber as verdades de todas as bênçãos que concernem a cada cristão e à Igreja.

Que possamos valorizar tudo isso!

E lembre-se: cuidado com ‘o sono’!

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

De que vale estar congregado ao nome do Senhor?

(👪👤👥) De que vale estar congregado ao nome do Senhor?

PERGUNTA: De que vale estar congregado ao nome do Senhor?

Resposta: Às vezes podemos nos perder no lamaçal da busca pela verdade em relação à questão de estar congregado ao nome do Senhor, e acabarmos indagando se realmente vale a pena tudo isso. Podemos ser tentados a jogar tudo para o alto em frustração e dizer: “Afinal, que importância há?” Entendemos que possa ser frustrante, mas existe uma boa resposta para isso.Devo ao irmão David Graham o favor de ter dado a resposta a esta questão. Ele disse que a resposta é, na verdade, tripla:

Primeiro, Deus quis que existisse um testemunho para o nome de Cristo neste mundo. A vontade de Deus era que os cristãos estivessem congregados para a adoração e o ministério em redor da Pessoa de Seu Filho.

Segundo, o Senhor Jesus tem prazer em ver os Seus congregados em torno de Si para desfrutar da companhia deles. O Salmo 50:5 indica isto na forma de princípio, ainda que esteja se referindo aos crentes judeus em um dia futuro. Ali diz: “Congregai os meus santos, os que comigo fizeram aliança”.

Terceiro, o Senhor quer que o Seu povo tenha o prazer todo especial de estar onde Ele está no meio, pois é um privilégio estar ali. Ao experimentarmos isto diremos, como Pedro: “Senhor, bom é estarmos aqui” (Mt 17:4).

Estas coisas deveriam ser suficientes para que desejássemos buscar o lugar que Ele escolheu e sermos encontrados ali em Sua presença. É esta a vontade de Deus.

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 _:imagem mera ilustrativa:_



quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Por que não frequentar denominações religiosas?

🔴❓RESPOSTA A UMA PERGUNTA FREQUENTE

▪Por que não frequentar denominações religiosas?

PERGUNTA: "Por que é tão errado alguns dentre os “irmãos reunidos” frequentarem as denominações de seus amigos cristãos? Afinal, eles também amam o Senhor!"

Quem faz esta pergunta não compreende a posição que assumimos em separação da confusão eclesiástica existente na chamada  cristandade. Isto nos faz indagar por que, se pensam assim, estão entre os “irmãos  reunidos”. Não me julgue mal, ficamos felizes e gratos por todos os que assumiram seu lugar à Comunhão, mas realmente precisamos entender a razão de estarmos ali, e a pergunta deixa claro que alguns não entendem.

RESPOSTA: Existem diversas razões pelas quais não faz sentido que aqueles que estão congregados ao nome do Senhor frequentem "cultos" em uma denominação.

1) Seria hipocrisia apoiar algo que somos contra.

Antes de qualquer coisa, precisamos entender a posição que assumimos como congregados ao nome do Senhor “fora do arraial” (Hb 13:13). H. E. Hayhoe escreveu que “Trata-se e um protesto bíblico e prático contra a falta de fundamento bíblico da ordem denominacional na cristandade”, e há uma citação semelhante feita por W. Potter. Se uma pessoa se une àqueles que assumiram esta posição, há de se esperar que ela concorde com tal posição. A conclusão óbvia a respeito de alguém que tenha assumido esta posição, como separado da ordem sem fundamento bíblico que são as denominações, e volte a frequentar seus "cultos" é que tal pessoa é hipócrita.

O irmão Paulo fala deste princípio em Gálatas 2:18, quando diz: “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor”. Como judeu convertido, ele havia assumido a posição cristã fora do judaísmo. Ele estava ativamente engajado em encorajar outros, que haviam assumido a mesma posição, a reterem “firmes a confissão da nossa esperança” (Hb 10:23). Para ele, retornar àquilo de onde sua consciência o havia tirado faria dele um “transgressor”. Enquanto Gálatas 2:18 faz referência ao judaísmo, o princípio é o mesmo com respeito à ordem denominacional na cristandade. Participar de uma assim chamada “igreja” depois de termos assumido uma posição de protesto contra isso seria hipocrisia. William Kelly escreveu algo no sentido de que seria pecado ele retornar àquilo de onde sua consciência o havia tirado, e qualquer pessoa que insistisse para que ele fosse contra sua própria consciência estaria, na verdade, encorajando-o a pecar contra Deus.

2) Seria aprovar a ordem denominacional que não tem base bíblica.

Em segundo lugar, ao frequentarmos uma denominação estaríamos assim tendo comunhão com ela, e portanto sancionando e aprovando as coisas feitas nesse lugar que está claramente fora da Palavra de Deus. Podemos ter certeza de que o Senhor não ficaria contente conosco se agíssemos assim.

Existe uma figura no Antigo Testamento que ilustra bem este ponto. Vamos ler a passagem em 1 Reis 13, pois acredito que podemos aprender algo dela.

“E eis que, por ordem do SENHOR, veio, de Judá a Betel, um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. E ele clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti. E deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o SENHOR falou: Eis que o altar se fenderá, e a cinza, que nele está, se derramará. Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei a palavra do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a sua mão de sobre o altar, dizendo: Pegai-o! Mas a sua mão, que estendera contra ele, se secou, e não podia tornar a trazê-la a si. E o altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do SENHOR. Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao SENHOR teu Deus, e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Então o homem de Deus suplicou ao SENHOR, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes. E o rei disse ao homem de Deus: Vem comigo para casa, e conforta-te; e dar-te-ei um presente. Porém o homem de Deus disse ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão nem beberia água neste lugar. Porque assim me ordenou o SENHOR pela sua palavra, dizendo: Não comerás pão nem beberás água; e não voltarás pelo caminho por onde vieste. Assim foi por outro caminho; e não voltou pelo caminho, por onde viera a Betel. E morava em Betel um velho profeta; e vieram seus filhos, e contaram-lhe tudo o que o homem de Deus fizera aquele dia em Betel, e as palavras que dissera ao rei; e as contaram a seu pai. E disse-lhes seu pai: Por que caminho se foi? E seus filhos lhe mostraram o caminho por onde fora o homem de Deus que viera de Judá. Então disse a seus filhos: Albardai-me um jumento. E albardaram-lhe o  jumento no qual ele montou. E foi após o homem de Deus, e achou-o assentado debaixo de um carvalho, e disse-lhe: És tu o homem de Deus que vieste de Judá? E ele disse: Sou. Então lhe disse: Vem comigo à casa, e come pão. Porém ele disse: Não posso voltar contigo, nem entrarei contigo; nem tampouco comerei pão, nem beberei contigo água neste lugar. Porque me foi mandado pela palavra do SENHOR: Ali não comerás pão, nem beberás água; nem voltarás pelo caminho por onde vieste. E ele lhe disse: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do SENHOR, dizendo: Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água (porém mentiu-lhe). Assim voltou com ele, e comeu pão em sua casa e bebeu água. E sucedeu que, estando eles à mesa, a palavra do SENHOR veio ao profeta que o tinha feito voltar. E clamou ao homem de Deus, que viera de Judá, dizendo: Assim diz o SENHOR: Porquanto foste rebelde à ordem do SENHOR, e não guardaste o mandamento que o SENHOR teu Deus te mandara, Antes voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de que o SENHOR te dissera: Não comerás pão nem beberás água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais” (1 Rs 13:1-22).

Bem, o restante da história todos nós já conhecemos: um leão o encontrou no caminho e o matou. Que triste final para sua vida! Existem algumas lições valiosas que podemos aprender disto. No capítulo 12, Jeroboão havia estabelecido dois altares rivais ao altar do Senhor em Jerusalém.

- Eles negavam a unidade de Deus por existirem dois bezerros para representarem o único Deus de Israel. “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR” (Dt 6:4).

- Eles negavam a verdade do único centro de reunião para ofertas e sacrifícios, ao fazerem de Betel e Dã lugares alternativos de adoração. “Então haverá um lugar que escolherá o SENHOR vosso Deus” (Dt 12:11).

- Eles dividiam o povo de Deus, o qual Deus queria que estivesse unido como um só povo. “...e elas se farão uma só na minha mão” -- este era o desejo original de Deus (Ez 37:15-19).

Como resposta Deus levantou um testemunho contra aqueles falsos centros de adoração e sacrifício. “Um homem de Deus” foi enviado de Judá (onde estava o centro de Deus) para protestar contra a falsa posição estabelecida por Jeroboão em Betel. Ele foi “por ordem do Senhor”, o que demonstra que o testemunho contra a falta de fundamento nas Escrituras para aqueles falsos altares vinha de Deus. De um modo similar, a posição de separação de tudo o que não é bíblico -- que é a que os santos reunidos ao nome do Senhor assumem na cristandade -- é na realidade um protesto bíblico vindo de Deus.

É significativo que o homem de Deus “clamou” contra o altar, mas “suplicou” pelo rei e pelo povo que oferecia seus sacrifícios ali (vers. 2, 6). Do mesmo modo, este protesto bíblico dos santos reunidos ao nome do Senhor não é contra os queridos crentes que adoram em suas denominações , mas sim contra o sistema no qual estão envolvidos. Não criticamos nosso queridos irmãos que estão nas denominações ; nós os amamos e oramos pelo bem deles e para que sejam abençoados.

O fato de o rei ter estendido sua mão contra o profeta demonstra que existem reprovação e perseguição conectadas à posição de separação que assumimos, e precisamos estar preparados para isso. “Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério [opróbrio ou vergonha]” (Hb 13:13).

Depois que a mão do rei foi restaurada, aqueles que estavam em Betel fizeram uma dupla tentativa de envolver o homem de Deus em uma falsa associação com eles naquele lugar. Houve a oferta de um presente da parte do rei para que ele ganhasse alguma vantagem neste mundo, e também um convite para que fosse até a casa do rei para se recompor da viagem. Tratava-se de uma evidente tentativa de desviar o servo de Deus do caminho de obediência à Palavra de Deus. A tentativa foi frustrada pela obediência do homem de Deus àquilo que lhe havia sido dito “pela palavra do Senhor” (vers. 7-10). Isto nos ensina que, quando somos provados, devemos nos agarrar aos princípios que nos foram ensinados pela Palavra de Deus e nos deixarmos guiar por eles.

Tendo fracassado em sua primeira tentativa, o inimigo atacou o homem de Deus de uma maneira muito mais sutil. O “velho profeta em Betel” aproximou-se do homem de Deus e disse a ele uma grande mentira para tentar fazê-lo voltar e ter comunhão consigo naquela falsa posição. Para convencer o profeta mais jovem, o velho profeta usou daquilo que alegou ser “a palavra do Senhor”. É triste ter de admitir, mas seu estratagema funcionou e o homem de Deus foi engando para que retornasse a Betel para comer pão com ele (vers. 11;32). Isto nos ensina que devemos permanecer em guarda contra nossos conservos que distorcem a Palavra de Deus para nos persuadir a trilhar o caminho errado. Muitos cristãos sinceros têm sido persuadidos por seus irmãos a agirem sobre algum falso princípio no que diz respeito à comunhão, e assim acabaram sendo desviados comunhão e da Sã Doutrina para alguma falsa posição. Fiquemos alertas contra isso.

Você irá reparar que o velho profeta de Betel se esforçou bastante para comprometer o homem de Deus e convencê-lo a ter comunhão consigo em sua falsa posição. Ele queria desesperadamente fazê-lo comer e beber naquele lugar, o que expressa comunhão. Evidentemente o velho profeta tinha consciência de estar em uma posição sem fundamento nas Escrituras e queria que outros estivessem ali com ele para aliviar o fardo em sua consciência.

O homem de Deus fracassou por não partir do “lugar” contra o qual ele havia sido enviado para testificar (vers. 16). Ele caminhou uma pequena distância e então se sentou sob uma árvore, mas ainda estava em Betel. Talvez o velho profeta não o alcançasse se ele tivesse continuado caminhando. Sua demora em sair dali permitiu sua queda. Fica muito claro desta passagem o que Deus pensa daqueles que estão em Seu divino centro e mantêm comunhão com os que estão em uma falsa posição eclesiástica. Creio que isto responda à pergunta se os “santos congregados” deveriam frequentar algum grupo  denominacional.

Resumindo, ocorreram três coisas como consequência de o homem de Deus ter voltado para comer e beber com o velho profeta de Betel. Ao fazer isso ele:

- Colocou sua aprovação naquele lugar de sacrifício que não tinha a aprovação do Senhor.

- Colocou sua aprovação na infidelidade do velho profeta que ocupava aquela falsa posição.

- Anulou seu próprio testemunho contra a falta de fundamento do falso centro, e assim encerrou sua história de testemunho do único lugar escolhido por Deus.

3) Perderíamos nosso poder como testemunhas da verdade dos congregados ao Nome do Senhor Jesus.

Uma terceira razão de precisarmos andar em separação das denominações  é que se nos juntarmos a elas perderemos nosso poder como testemunhas da verdade dos congregados ao Nome do Senhor Jesus Cristo. No caso do profeta que voltou a Betel para comer pão com o velho profeta, quando desobedeceu a Palavra do Senhor e comeu naquele lugar, um leão o matou e aquele foi o fim de sua história como uma testemunha para o Senhor.

O Senhor disse a Jeremias: “Se tu voltares, então te trarei, e estarás diante de mim; e se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles” (Jr 15:19). O ponto que veremos aqui é que, se Jeremias permanecesse separado da corrupção que havia em Judá, ele continuaria a ser usado como a “boca” do Senhor. Se ele voltasse e se juntasse ao povo, perderia seu poder como um testemunho. Do mesmo modo, se permanecermos na posição eclesiástica em que estamos por termos nos separado, poderemos e seremos usados para levar um testemunho da verdade em meio à confusão e, em certo sentido, sermos a “boca” do Senhor. Seremos um “vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra” (2 Tm 2:21). Aqueles que permanecem na confusão dos sistemas denominacionais podem ser usados pelo Senhor para algumas obras, mas não para “toda a boa obra”. Eles não podem ser usados para ensinar a verdade do Congregar ao Nome do Senhor Jesus Cristo,  e a ordem adequada a aos assim congregados -- ao menos com poder, já que tal verdade condena a posição em que se encontram. E se nós retornarmos àquilo de que nos separamos, perderemos nosso poder de testemunhar.

4) Estaríamos associando a comunhão do Senhor com a ordem sem base bíblica existente nas denominações.

Uma quarta razão pela qual aqueles congregados ao nome do Senhor devem ser cuidadosos quanto a terem comunhão com as "igrejas" no "cristianismo" denominacional é que, ao frequentarmos seus "cultos", iremos associar a comunhão e o padrão da Sã Doutrina  com a ordem existente nelas, para a qual não há base bíblica. O irmão  Paulo fala deste princípio em 1 Coríntios 10:14-22. Ele demonstra que, seja no cristianismo, judaísmo ou paganismo, existe uma identificação. Em cada caso, a participação em uma determinada ordem religiosa é a expressão da comunhão de alguém com o que existe ali.

Com respeito ao cristianismo, Paulo disse: “Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?” (1 Co 10:16). O ato de partirmos o pão (participando da ceia do Senhor) é a expressão de nossa comunhão com aqueles com quem partimos o pão. O mesmo princípio vale no que diz respeito a Israel. Ele disse: “Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar?” (1 Co 10:18).  Alguém que participasse dos sacrifícios feitos no altar do judaísmo estaria identificado com tudo que aquele altar representava. Paulo mostrou também que o mesmo princípio vale para a idolatria e o paganismo. Ele disse: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.” (1 Co 10:20). Neste caso aqueles que participassem do “cálice dos demônios” estariam em comunhão com os demônios por detrás dos ídolos.

O ponto levantado por Paulo aqui é muito claro: nosso ato de participar em uma comunhão religiosa qualquer -- judaica, pagã ou "cristã" -- nos identifica com tudo o que acontece ali. O princípio se aplica às mesas dos homens existentes na ordem de "igrejas" denominacionais (as quais não são igrejas). Se participarmos com eles, e eles ensinarem má doutrina, estaremos em comunhão com essa má doutrina. Se eles estiverem engajados em práticas de adoração incorretas segundo as Escrituras, e participarmos com eles, estaremos também em comunhão com essas práticas. Eu sei que isto é terrivelmente impopular, mas permanece o fato de que quando nos associamos com qualquer ordem sem base bíblica nas denominações  -- quer concordemos com suas práticas ou não -- mesmo assim estaremos identificados com elas. E o que é mais importante, se partirmos o pão à mesa do Senhor(comunhão), o nosso ato de termos comunhão com uma ordem sem fundamento bíblico na chamada "cristandade" faz com que estejamos associando isso à mesa do Senhor (A comunhão). Certamente isto não pode ser do agrado do Senhor.

5) Existe o perigo de acabar sendo levado para dentro das denominações.

Uma quinta razão pela qual precisamos ser cuidadosos em nossas associações com as denominações é que existe o perigo de nos deixarmos levar por elas. Existe uma possibilidade real de adquirirmos má doutrina -- especialmente opiniões eclesiásticas. O princípio que eu aplicaria neste caso é “Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si” (Rm 14:7). Ele mostra que somos afetados pelo meio. As ideias errôneas daqueles com quem nos associamos nesses grupos eclesiásticos acabarão sendo passadas para nós. Pode levar algum tempo, mas é um fato. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15:33). Em Ageu 2:10-14 lemos: “Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo: Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com ela tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado? E os sacerdotes responderam: Não. E disse Ageu: Se alguém que for contaminado pelo contato com o corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará ela imunda? E os sacerdotes responderam, dizendo: Ficará imunda. Então respondeu Ageu, dizendo: Assim é este povo, e assim é esta nação diante de mim, diz o SENHOR; e assim é toda a obra das suas mãos; e tudo o que ali oferecem imundo é” (Ag 2:10-14). Talvez você discorde e argumente: “Mas esses cristãos não são maus!” No que diz respeito à vida pessoal deles isto pode ser verdade, mas é de suas opiniões errôneas acerca do que é a igreja que estamos falando aqui, ou seja, apenas dos princípios aos quais eles estão conectados. Nas Escrituras há muitos exemplos que demonstram que precisamos tomar cuidado com as pessoas com quem nos associamos.

Talvez alguém possa estar perguntando: “Existe algum problema em as irmãs congregadas ao nome do Senhor participarem de estudos da Bíblia para mulheres promovidos por essas organizações?” Entendo que a pergunta se refira a reuniões que não sejam feitas dentro do prédio de uma denominação, portanto você estaria dizendo que participar de reuniões assim não seria o mesmo que frequentar aos grupos denominacionais. Não há nada de errado em irmãs se reunirem para ler a Palavra, e devemos encorajá-las neste sentido. Mas eu creio que não exista fundamento bíblico para estudos entre mulheres voltados ao ensino. Em 1 Coríntios 14:35 lemos que “se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos”. Nas Escrituras você não encontra uma organização para-eclesiástica criada para ensinar mulheres. Talvez seja difícil aceitar tal ideia, pois nesses grupos as pessoas estariam fazendo algo bom e correto -- afinal, que mal pode existir em se estudar as Escrituras? Todavia, é possível fazer a coisa certa do jeito errado, e é isto que estou tentando mostrar aqui. Este versículo que acabo de citar eu tirei das Escrituras, e lembrem-se de que no início eu disse que procuraria responder às dúvidas com as Escrituras. O que eu disse pode não ser muito popular, mas está nas Escrituras.

A réplica usual neste caso é: “Mas e se uma irmã não tem marido?”. A palavra traduzida como “maridos” nesta passagem tem um significado mais amplo do que apenas homens casados; ela se refere a homens de uma maneira geral. A mesma palavra grega é traduzida como “homens” várias vezes no Novo Testamento (Atos 1:16, 29, 37; 3:2; 7:2; 9:2; 13:15; 15:7 etc.). Creio que era assim que ela deveria ter sido traduzida neste versículo. O ponto que Paulo está querendo frisar é que as irmãs podem perguntar aos homens (irmãos) em casa, isto é, no ambiente doméstico, se quiserem entender alguma coisa que foi falada na reunião . Volto a repetir que entendo que isto seja o mesmo que jogar um balde de água fria naquilo que alguns gostariam de ouvir, mas é isto que as Escrituras dizem, e não somos mais sábios que a Palavra de Deus.

O foco de nosso assunto, que é o perigo de sermos afetados por nossas associações, é bem real. Como já foi mencionado, existe a possibilidade de nos deixarmos levar pelas ideias das denominações  através da comunhão com cristãos conectados a esses sistemas. Alguém me contou que em uma assembléia congregada ao nome do Senhor havia sete irmãs que passaram a participar de um estudo bíblico para mulheres organizado por pessoas de uma  denominação , e poucos anos depois apenas duas delas continuavam congregadas. Portanto não devemos achar que esse tipo de comunhão não cause um efeito nas pessoas. Uma das consequências de alimentar-se do ministério que tem suas raízes no arraial é ser arrastado para o arraial. E no arraial você não encontrará um ministério que leve a pessoa para “fora do arraial” -- para o lugar correto designado para o cristão (Hb 13:13). Eu gostava de um grupo de jovens ser levado por algo assim. Não seria a primeira vez que isto aconteceria.

Veja bem o relato deste irmão:

"Anos atrás, quando era mais jovem  e faminto por aprender a verdade, tínhamos em nossa reunião  uma situação ideal. Havia muitos mestres bem dotados ali -- os irmãos Clark, Coleman, Graham, e também, dentre aqueles menos atuantes, tínhamos meu pai, meus tios Stan e Jim, e o irmão Keating. Todos tinham boas bibliotecas de sã doutrina e nos ensinavam uma boa parcela da verdade nas reuniões semanais, pelo que sou muito grato. Quando íamos a uma reunião de leitura, nós nos sentávamos ali tomando notas e bebendo tudo aquilo. Muito do que hoje sei eu aprendi com aqueles homens.

De qualquer modo, em meio a tudo isso havia uma irmã no ajuntamento (assembleia) que costumava frequentar regularmente um estudo bíblico para mulheres organizado por uma denominação  da cidade. Quando alguém lhe perguntava a razão de frequentar aquele grupo de estudo ela respondia que não estava recebendo alimento nas reuniões! O que?! Como assim? Lá estávamos nós anotando em um ritmo febril a maravilhosa verdade que saía da boca daqueles homens e ela dizendo que não estava sendo alimentada?! Nem preciso dizer que aquela irmã não está mais congregada ao nome do Senhor; hoje ela frequenta uma denominação."

Que triste estado este em que nos encontramos! Antigamente, há uns 150 anos, as  denominações costumavam procurar os irmãos congregados ao nome do Senhor para aprenderem a verdade; agora nós precisamos ir a eles para sermos alimentados! Isto me faz lembrar os filhos de Israel, que desciam aos filisteus para terem seus implementos agrícolas afiados por eles (1 Sm 13:19-22). Não estou querendo dizer que nossos irmãos denominacionais sejam como os ímpios filisteus; estou apenas triste pelo fato dos santos congregados acharem que precisam ir a esses em busca da verdade quando deveria ser o contrário.

Talvez o problema tenha duas faces. Isto poderia apenas ser um sintoma de um espírito inquieto e insatisfeito em busca de algo diferente. Mas, por outro lado, precisamos perguntar a nós mesmos por que alguém em uma igreja local iria querer participar de um estudo bíblico em uma denominação. Por que uma irmã acharia que não está sendo alimentada nas reuniões ao Nome do Senhor? Talvez fosse um problema com a condição dela, mas poderia ser também por não estarmos dando aos santos o alimento necessário. Precisamos pensar nisto. Creio que parte do problema é culpa daqueles que têm a responsabilidade de ensinar nas reuniãos . Será que estamos alimentando como deveríamos? Será que estamos ensinando a verdade aos santos? Quando nos reunimos, será que ficamos procurando algo para dizer apenas para preencher aquela hora, ou estamos trazendo algo realmente significativo? Não estou tentando apontar culpados entre os que ensinam; o que desejo é ser exercitado neste sentido. Mas se não tivermos empregado algum tempo aprendendo a verdade para nós mesmos, ela não sairá como em um passe de mágica quando estivermos nas reuniões de estudo; precisamos ser diligentes durante a semana em nossos estudos pessoais para termos certeza de podermos trazer algo para as reuniões no sentido de alimento para as almas. Então, talvez as pessoas fiquem contentes por estarem nas reuniões da assembléia local e deixem de procurar por algo em outros lugares.

RESUMINDO: Alguém que esteja congregado ao nome do Senhor -- em separação da ordem sem base bíblica das denominações  -- e que frequente um "culto" denominacional estará sendo inconsistente com a posição que assumiu, pois:

1) Estará sendo hipócrita ao apoiar algo contra o que protestamos.

2) Estará sancionando algo que está claramente em desacordo com a Palavra de Deus.

3) Perderá poder como testemunha da verdade da assembleia.

4) Estará conectando a comunhão dos congregados ao Nome do Senhor Jesus  com uma ordem sem fundamento bíblico que é a das denominações.

5) Estará se colocando em uma posição em que poderá receber má doutrina e ser afastado da comunhão local.

www.youtube.com.br/c/DanielDuarteejs

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Será que Existe contradições na Bíblia ou é falta de entendimento?




Algumas dessas pessoas que dizem que a Bíblia tem contradições nem sequer sabem o que é uma contradição.

As contradições são problemas lógicos e não problemas literários.

Convém recapitular o que é uma contradição.

A ciência que estuda as contradições é a
Lógica.

De acordo com a Lógica, uma contradição é uma frase, proposição ou fórmula do
género «este homem casado é solteiro», «aquele animal é todo preto e todo branco»,
«desenhei um triângulo quadrado» ou «a Bíblia é divinamente inspirada e a Bíblia não é divinamente inspirada» ou «é proibido matar e não é proibido matar». Acresce que – como  lembra a Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos (de João Branquinho/Desidério  Murcho, sob a entrada «Contradição» –, só existe contradição quando uma frase,
proposição ou fórmula «é falsa em todas as interpretações», ou seja é falsa em todas as
situações possíveis. Ora, as pessoas com conhecimentos científicos adequados sabem que a
Bíblia não tem e não pode ter contradições, visto que, para isso, seria necessário

 (1)  selecionar pelo menos duas frases da Bíblia,

 (2) demonstrar que cada uma dessas frases só pode ser verdadeira numa única situação;

 (3) demonstrar que não existe nenhuma situação  em que ambas as frases sejam verdadeiras. Simplesmente, é impossível fazer a  demonstração de (2) e (3).

Na verdade, a Lógica e a Matemática ensinam-nos que há coisas
que não existem.

Por exemplo, não existem quadrados redondos, nem existe um número
maior que os outros todos, e não existe nem é possível descobrir ou inventar um calmante  que excite as pessoas.

Semelhantemente, a Lógica e a Matemática, em particular a Teoria
dos Conjuntos, ensinam-nos que é impossível encontrar contradições na Bíblia.

Tentar encontrar uma contradição na Bíblia é a mesma coisa que tentar encontrar um homem  solteiro que seja casado.

Esta é a segunda razão pela qual os proponentes e defensores da
tese de que a Bíblia contém contradições se expõem ao ridículo perante a comunidade
científica, filosófica e acadêmica.

Assim, mesmo que a Bíblia do Cético Comentada analisasse a própria Bíblia – e não uma tradução –, afastando, deste modo, a falácia do espantalho, o seu fracasso em provar qualquer contradição da Bíblia é sempre completo e absoluto, como a Lógica o demonstra.

Submetidas as alegadas contradições da Bíblia à análise científica proporcionada pela maquinaria pesada da semântica, da sintaxe, da pragmática e da lógica, verifica-se que nenhuma dessas «contradições» é genuína.

Todas são fabricadas pelo intérprete, pelo
tradutor ou por ambos, através de uma operação ou manobra de acréscimo de texto que não consta no texto da Bíblia.

Muitas dessas pessoas que dizem que a Bíblia tem contradições nem sequer sabem o que é a Bíblia.

 A Bíblia é um livro em língua hebraica (com alguns trechos em aramaico) e em língua grega, composto de contributos de cerca de quarenta escritores, começando por Moisés, no  ano 1513 aprox ,antes da nossa era, e terminando em João, no ano 98 da nossa era.


Designemos por a esse livro, a Bíblia. Acontece que o objeto a tem sido traduzido para muitas línguas.  Designemos por x uma qualquer das traduções de a. Observe-se que a e x são objetos  distintos. Por exemplo, todo o x é posterior a a e nenhum x é escrito, nas mesmas passagens,
na língua hebraica, aramaica e grega do tempo de a; ademais, a pode existir sem existir x, mas x não pode existir sem existir a, e a é absolutamente independente de x, sendo que nada do  que afeta x afeta a. Ora, a simples inspeção ao site da Bíblia do Cético Comentada revela que aí
se não trata do objeto a, a Bíblia. Aí se trata de um objeto x, que é distinto.

 A Bíblia não é um livro em língua portuguesa, nem em língua inglesa.

Nestas línguas o que existe são traduções.
Note-se até que há pelo menos uma organização que traduziu a Bíblia para a língua.


Para o cético ou incrédulo a Bíblia pode parecer cheia de contradições, mas eu Daniel Duarte depois 11 anos de leitura quase diária percebo que a maioria daquilo que é apresentado como contradição não passa de falta de entendimento.

A primeira condição para se ler a Bíblia é levar em consideração o que está escrito, quando foi escrito, para quem foi escrito, em que circunstâncias, com qual objetivo etc. Perca isso de vista e você perde o significado, não só da Bíblia, mas de qualquer outro texto.

Mas essa condição é apenas para uma compreensão intelectual. A compreensão real das Escrituras depende do Espírito Santo e a condição para tê-lo é crer. Portanto, sua real compreensão está além da capacidade do cético ou do incrédulo.

Uma aparente contradição é o modo como Judas morreu. Em Mateus 27:5 diz que "retirou-se e foi-se enforcar". Em Atos 1:18 diz que "precipitando-se, rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram". Afinal, enforcou-se ou despencou de um precipício? As duas coisas.

Quando Barzan Ibrahim al-Tikriti, o meio-irmão de Sadam Hussein, foi enforcado, o impacto da corda estirada causou sua decapitação. Quem estivesse sobre o cadafalso diria que ele foi enforcado. Quem estava sob o cadafalso disse que ele morreu decapitado.

Judas provavelmente se enforcou em um lugar alto o suficiente para precipitar-se, com o rompimento da corda ou do que a prendia (galho, por exemplo). Depois de morto, seu corpo apresentava os ferimentos de uma queda de um lugar alto.

Algumas das chamadas contradições pelos céticos podem entrar facilmente na categoria das exceções. É o caso da proibição da confecção de imagens em Êxodo 20 e a ordem para fazer dois querubins de ouro para ficarem sobre a Arca da Aliança em Êxodo 25, ou o caso da serpente de bronze em Números 21 ou dos leões, bois e querubins que adornavam várias partes do templo em 1 Reis 7.

A primeira ordem tinha o objetivo claro da confecção de imagens com o objetivo de adorá-las, o que não se aplicava às exceções, que tinham a função de adorno. Se eu fosse um israelita na época teria facilmente interpretado que no geral imagens não deviam ser construídas, exceto naquelas condições particulares.

Qualquer contrato dos dias de hoje é escrito assim. "Cláusula tal: Haverá multa no caso do não cumprimento deste contrato etc..." "Cláusula tal: A multa da cláusula anterior não se aplicará em caso fortuito ou de força maior". Simples assim.

Algumas supostas contradições deixam dúvidas se quem as formulou tinha um mínimo de inteligência ou, pelo menos, boa vontade. Encontrei um site cujo autor considerava contradição a passagem que fala da proibição do judeu comer morcegos. "Toda a ave limpa comereis. Porém estas são as que não comereis: a águia, (...) a poupa e o morcego..." (Dt 14:13-18). O autor do site considerou uma contradição chamar morcego de ave: "Para a Ciência, apesar de voar, o morcego é um mamífero, porque mama quando pequeno".

Obviamente o versículo está classificando "aves" como animais alados, ou que têm asas, e não da mesma forma que a ciência moderna classifica. Se ele viajar à Europa, verá que a União Européia classifica a cenoura como fruta! Isso mesmo. Foi preciso fazer isso para os portugueses poderem exportar sua geléia de cenoura, já que a definição de "geléia" para receber incentivos comerciais restringia-se às feitas de frutas.

O mesmo autor que não gostou do morcego ser chamado de ave comenta o Salmo 58:8: "Como a lesma que se derrete..." Revelando ser alguém que não conhece a linguagem poética, ele ironiza: "Seria essa uma referência a um tipo de lesma medieval, já extinta?".

"Salmos" equivalem a cânticos e poemas, nos quais a linguagem poética é abundante. Então ali as lesmas "derretem", porque é o que parece acontecer ao observador comum, os campos "se alegram" e as árvores "se regozijarão" (Sl 96:12), os céus "louvam", se "alegram", "anunciam" etc.

Não é preciso muito esforço e nem inteligência acima do normal para entender isso. Agora, para não entender, aí sim é preciso uma boa dose de insensibilidade.


RECAPITULAÇÃO DE CONCLUSÃO:



Daniel Duarte



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A IGREJA NÃO É UMA DEMOCRACIA

🚫 A IGREJA NÃO É UMA DEMOCRACIA

📌N o t a: Os termos que aparece como:  Assembléias ou Assembléia não se refere a uma denominação religiosa, se refere ao ajuntamento dos salvos a reuniões de pessoas congregadas em algum lugar.

A democracia é a forma de governo na qual o povo governa por voto majoritário. A Assembléia, porém, não é uma instituição democrática, que chegue às decisões pelo levantar de mãos da maioria, tendo cada pessoa igual direito de opinar sobre o assunto. Uma vez ouvimos um irmão jovem, mundano e ignorante na Palavra dizer: "Eu tenho tanto direito de opinar aqui quanto ele!" (e apontou para um irmão idoso e piedoso, que vinha se empenhando no cuidado da assembleia durante 50 anos). Na verdade pode ocorrer uma situação em que 6 ou 7 irmãos mais jovens possam querer fazer algo contrário ao que pensam 4 ou 5 irmãos mais velhos e experientes. Considerando que o julgamento dos mais velhos deve ser respeitado por causa do peso moral que eles têm na assembleia, os irmãos mais jovens devem se sujeitar ao julgamento que aqueles farão da questão. Eles deveriam ser gratos por poderem seguir a direção espiritual apontada por seus irmãos mais velhos.

Todavia, não estamos querendo dizer que alguns irmãos mais velhos possam forçar uma assembleia a tomar uma decisão com a qual ela não concorde, pois agir assim seria fazer como fazia Diótrefes (3 Jo 9-10). Quando se trata de "ligar" e "desligar", isto não é feito à revelia da assembleia, e é possível que irmãos mais jovens venham a ter a mente do Senhor a respeito de um determinado assunto, enxergando coisas que os irmãos mais velhos possam ter deixado escapar (Jó 33). Em uma situação assim, os irmãos mais velhos devem acatar alegremente o fato de alguém lançar mais luz sobre uma questão que eles não tenham percebido. Mas na vida normal da assembleia, são os irmãos mais velhos, experientes e piedosos que possuem o peso moral exigido para as questões envolvendo a assembleia. Esta é a ordem de Deus.

Alguns parecem pensar que o simples fato de "atingir a consciência de todos" signifique "obter o consenso de todos" -- algo como pedir a opinião de todos. Todavia, não é assim que a assembleia deve chegar a uma decisão nas questões administrativas. Os anciãos não apresentam a questão para a assembleia buscando saber sua opinião, mas para fornecer os fatos relacionados à questão e a linha bíblica que deve ser adotada, a fim de permitir que as consciências de todos possam estar envolvidas. A assembleia não deve ser guiada pelas opiniões de pessoas sinceras, mas pela Palavra de Deus. Devemos nos lembrar do caso do rei Davi, que procurou saber a opinião do povo e não do Senhor, quando precisou decidir o que fazer para levar a arca de Deus a Jerusalém. Ele foi pessimamente aconselhado (1 Cr 13:1-4). Sermos guiados pelos sentimentos e percepções humanas não é a maneira correta na hora de decidir como a assembleia deve agir em uma determinada situação.

Costuma-se perguntar: "Quem decide pela assembleia?". Nossa resposta é: "O Senhor". Ele é a Cabeça da igreja, e esta deve obter a direção que vem dEle (Cl 2:18). A assembleia deve buscar nEle a direção, e Ele mostrará qual esta deve ser por meio dos princípios da Palavra de Deus. Nas decisões da assembleia devemos procurar conquistar ou atingir a consciência de todos na assembleia local, a fim de que todos possam ser exercitados naquela questão, mas podem existir alguns cujas consciências a assembleia não pode seguir. Isto porque podem ser pessoas novas na fé e suas consciências podem não estar suficientemente iluminadas pelos princípios bíblicos para serem capazes de fazer um juízo adequado; ou podem ser pessoas mundanas e sem discernimento espiritual; ou podem ser pessoas tendenciosas em relação àquela questão em particular. Em qualquer destas situações o julgamento delas não deve ser levado em conta.

Ocasionalmente as decisões precisam ser tomadas pela assembleia quando alguns irmãos não estão na reunião de irmãos ou na reunião de assembleia quando a decisão foi tomada, e isto tem levado alguns a pensarem que uma decisão assim não seja válida e sancionada no céu. Eles retrucam: "Mas os irmãos não estavam todos lá para decidir!". Pensar assim é achar que a assembleia deva funcionar como uma democracia. Não é algo incomum nas Escrituras a assembleia agir dentro de sua capacidade administrativa sem a presença de todos. Vemos este princípio em 1 Coríntios 15:5 conectado ofício do apostolado. Ali diz: "E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze". Quando comparamos isto com Lucas 24:34-48 e João 20:19-24 descobrimos que havia apenas onze apóstolos presentes quando o Senhor apareceu a eles, todavia eles são chamados de "os doze"! Judas tinha se enforcado e Tomé não estava ali. De acordo com Atos 1, Matias ainda não tinha sido escolhido. Sua eleição não ocorreu até depois de o Senhor ter completado suas aparições como ressuscitado (durante 40 dias) e subido ao céu. Fica, portanto, claro que Matias ainda não fazia parte dos "doze". Mesmo assim, aqueles reunidos são chamados de "os doze".

Por que as Escrituras usariam este termo desta maneira? Porque ela não está designando necessariamente um número específico de pessoas reunidas (pois o cristianismo nunca está ocupado com números literais -- veja Atos 1:15, 2:41, 4:4, 19:7 -- "quase", "uns"), mas está falando do ofício administrativo que eles cumpriam e da autoridade que tinham para agir assim. Nas epístolas aos Coríntios, onde são descritas a função e a ordem na assembleia, é coerente que seja assim. (Digno de nota é que as aparições do Senhor às mulheres não sejam citadas em 1 Coríntios 15, pois a administração da assembleia é confiada aos irmãos responsáveis, não às irmãs). A assembleia quando age em sua capacidade administrativa não necessita que todos estejam presentes antes de tomar decisões.

🔴 São os "Líderes" na Assembléia que tem Peso Moral:

O modo como o Senhor normalmente dirige a assembleia é por intermédio daqueles que #Ele #levantou e "que presidem" ou "governam" (1 Ts 5:12-13, Hb 13:7, 17, 24, 1 Co 16:15-18, 1 Tm 5:17).  Estes homens devem conhecer os princípios da Palavra de Deus e serem capazes de aplicá-los, a fim de que a assembleia possa compreender o curso da ação que Deus gostaria que ela tomasse em um determinado assunto (Tt 1:9). Estes homens não se ordenam a si mesmos para o papel de liderança, e nem as Escrituras ensinam que seja responsabilidade da assembleia ordenar seus anciãos, como acontece na maioria das denominações da cristandade. O Espírito de Deus levanta aqueles que Ele considera apropriados (At 20:28). "Os que presidem sobre vós" não se refere necessariamente a liderar a pregação ou o ensino público da Palavra, mas #cuidar das questões administrativas da assembleia. Confundir estas duas coisas que são bem distintas é perder de vista a diferença entre um dom e um ofício. Alguns daqueles "que presidem" podem nem mesmo ensinar publicamente, mas serão de boa ajuda sempre que puderem (1 Tm 5:17). São aqueles que se entregaram ao cuidado dos santos, cujo conhecimento dos princípios bíblicos, experiência e julgamento demonstraram ser genuínos, os quais carregam a maior parte do peso de responsabilidade dos assuntos administrativos da assembleia.

Existem três palavras usadas nas epístolas para descrever os líderes responsáveis numa assembleia local. Primeiro, o termo "anciãos" (Presbuteroi) refere-se àqueles de idade mais avançada e implica maturidade e experiência. Todavia, nem todos os homens mais velhos na assembleia exercem o papel de "líderes" (1 Tm 5:1, Tt 2:1-2). Em segundo lugar, os "bispos" ou"supervisores" (Episcopoi), termo que se refere ao trabalho que fazem de pastorear o rebanho (At 20:28), velando por suas almas (Hb 13:17), admoestando-os (1 Ts 5:12) etc. Em terceiro lugar eles são chamados também de "guias" ou "que governam" (Hegoumenos), referindo-se à capacidade espiritual dos santos que presidem.

No livro de Apocalipse aqueles em posição de responsabilidade são chamados de "estrelas" e também "o anjo da igreja que está em [local]" (Ap 1-3). Como "estrelas" eles devem dar testemunho da verdade de Deus (os princípios da Sua Palavra) como portadores de luz na assembleia local e fornecendo luz nos diferentes assuntos com os quais a assembleia venha a ser confrontada. Isto está ilustrado em Atos 15. Apesar de não ser algo exatamente relacionado ao "ligar" e "desligar", aprendemos ali princípios valiosos da função administrativa na igreja. Após escutarem do problema que estava atribulando a assembleia, Pedro e Tiago, agindo como se fossem "estrelas", lançaram luz sobre a questão. Tiago aplicou um princípio da Palavra de Deus e expressou o que julgava que o Senhor gostaria que eles fizessem (At 15:15-21). Como "o anjo da igreja" aqueles neste papel devem agir como mensageiros para levar o pensamento de Deus na assembleia no tratamento da questão. Isto também está ilustrado em Atos 15:23-29).

É um erro grotesco pensar que isso  tudo trata-se de um título Eclesiástico ou coisa do tipo!

Para mais informações acesse:

● "VOCÊ É PASTOR? DA ONDE VOCÊ TIROU ESTA IDÉIA?"

http://danielduarteestudobiblico.blogspot.com/2019/10/voce-e-pastor-da-onde-voce-tirou-esta.html?m=1

● Títulos Eclesiásticos

http://danielduarteestudobiblico.blogspot.com/2019/09/titulos-eclesiasticos.html

Etc.

● "VOCÊ É PASTOR? PASTOR NÃO É UM TÍTULO | ESTUDO O BOM PASTOR"

https://youtu.be/l9VTpZevJlM

● "Irmãos com Dons na igreja Local. A Liderança Como fica?"
https://youtu.be/mQyfLaM0cxE

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JESUS ​​NÃO FOI PREGADO EM UMA CRUZ EM FORMA DE "T";  FOI REALMENTE PREGADO EM UMA MADEIRA: UM POSTE VERTICAL. Como mostramos no c...