quinta-feira, 28 de novembro de 2019

A HISTÓRIA ESQUECIDA _ O que não te contaram sobre a Igreja

A HISTÓRIA ESQUECIDA _ O que não te contaram sobre a Igreja 

Falam do seu desenvolvimento e das suas divisões; mostram a origem e a história das inúmeras denominações que professam ser a Igreja, ou uma parte dela. Esta história, porém, não é a história da Igreja de Jesus Cristo. É a história daquela pequena semente que tornou-se em grande árvore e as aves do céu fizeram ninho nos seus ramos (Mt 13:31-32). É a história de organizações que professam o Nome de Cristo.
É uma história que nos empolga e ao mesmo tempo nos envergonha. Ficamos empolgados ao ler as histórias da fé e da coragem dos mártires que não negaram o seu Senhor. Envergonham-nos, porém, as intrigas, as heresias, as guerras chamadas santas e a Inquisição. Alegra-nos ler das conquistas do Evangelho, mas entristece-nos ver o abandono das doutrinas Bíblicas, e até da honestidade e da sinceridade.

A Igreja do Senhor Jesus Cristo, porém, não é uma organização; é um organismo vivo. Não tem sede em lugar algum na Terra; é celestial. Não tem líder humano; Jesus Cristo é o “Cabeça”. As igrejas que vemos no Novo Testamento pouco ou nada têm em comum com as organizações eclesiásticas do cristianismo histórico.

A Verdadeira História

A verdadeira história começou a ser escrita por Lucas, que nos deixou um livro inspirado pelo Espírito Santo, e portanto digno de toda a confiança. Neste livro vemos como o Evangelho foi levado de Jerusalém para outras cidades, países e continentes. Vemos também como os salvos em cada localidade se reuniam, formando igrejas locais. Segundo a história relatada em Atos dos Apóstolos, estas igrejas não se uniram para organizar uma “Igreja” composta de muitas “igrejas filiadas”; eram igrejas autônomas. Cada uma destas igrejas, diretamente responsável ao Senhor, tornou-se um centro de evangelismo, levando as boas novas a todos em redor, e desta forma se multiplicavam.

Seguindo a estrada do tempo, logo encontramos uma bifurcação. Até o ano 63 a.D. tudo é claro, pois o Espírito Santo registrou a história como Ele a viu. A partir desta data, porém, vemos dois caminhos que atravessam os séculos. Aquele que segue em frente parece estreito, escuro, e pouco movimentado. A maioria segue pelo outro caminho, que desvia ligeiramente para um lado, mas parece ser o principal, pois é bem iluminado e muito movimentado. A maioria dos historiadores seguiram este caminho largo, contando-nos a história da “Igreja Professa”. É bem documentada e bem conhecida. Neste livreto, porém, vamos caminhar pela outra estrada, observando o que pudermos da história esquecida. Este caminho é estreito, e relativamente pouco movimentado, porque a maioria desviou-se dele; é escuro, pois existem poucas informações a seu respeito, mas isto não deve nos assustar. Creio que nossa viagem por este caminho trará muitas recompensas, e a nossa fé será fortalecida.

O fato da maioria dos cristãos professos se desviarem do modelo bíblico não surpreende aquele que lê o Novo Testamento. Vez após vez o Espírito Santo avisou que isto aconteceria. Ao conversar com os anciãos da igreja em Éfeso, Paulo disse que lobos crueis entrariam no meio deles, e também avisou que do meio daqueles presbíteros se levantariam homens que procurariam atrair os discípulos após si, dividindo a igreja (At 20:29-30).

Na primeira carta a Timóteo, o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios (I Tm 4:1). Na última carta inspirada que Paulo escreveu, aprendemos que muitos não suportariam a sã doutrina e resistiriam à verdade (II Tm 3:8 e 4:3). O apóstolo Pedro também avisou deste desvio da verdade, dizendo: “entre vós haverá falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição” (II Pd 2:1). E João, o último dos apóstolos, disse: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (I Jo 4:1).

Poucas Informações

A escassez de informações quanto à história de igrejas neotestamentárias é devido a dois fatos importantes:

Através dos séculos, as organizações eclesiásticas dominaram e perseguiram aquelas igrejas autônomas que procuravam manter a simplicidade do modelo deixado no Novo Testamento. Em conseqüência disto, a literatura daquela época ainda existente é a do grupo dominante. Os escritos das igrejas locais foram, quando possível, destruídos pelos perseguidores, de sorte que a maior parte das informações que temos acerca destas igrejas é o que seus perseguidores escreveram a respeito delas;
A própria natureza destas igrejas contribuiu para esta escassez de informações. Sendo celestiais e espirituais, ficaram separadas das organizações e movimentos terrenos, e conseqüentemente há pouca menção delas na história secular. Também como igrejas locais e autônomas, não se filiaram a nenhuma organização, e portanto não chamaram a atenção dos historiadores.

Em O Cristianismo Através dos Séculos H. H. Muirhead diz: “Infelizmente os dados históricos não permitem traçar passo a passo a história das igrejas do NT. Isto porque a quase totalidade das informações acerca dos grupos divergentes procede dos seus maiores inimigos. Sustentamos, porém, que a continuação histórica das doutrinas essenciais pode ser traçada, e que Deus não tem ficado sem testemunhas” (pág. 76).

Igrejas Neotestamentárias

Apesar da escassez de informações, e das dificuldades que cercam este estudo, haverá grande recompensa para aquele que procura descobrir a história das igrejas de Deus. Ele descobrirá que nestes dois mil anos que já se passaram desde o começo da primeira igreja local (a de Jerusalém — Atos 2), sempre houve igrejas que procuravam seguir fielmente o modelo deixado no Novo Testamento. Neste livreto vamos chamá-las de igrejas locais porque, permanecendo fieis ao ensino do NT, não se filiaram a nenhuma organização ou movimento; continuaram sendo igrejas autônomas e, conseqüentemente, locais. Deus nunca se deixou a Si mesmo sem testemunho (At 14:17).

O historiador E. H. Broadbent escreve: “Há uma sucessão ininterrupta de igrejas, compostas de crentes, que procuravam praticar o ensino do Novo Testamento. Esta sucessão não é encontrada necessariamente num só lugar, pois freqüentemente estas igrejas foram dispersas ou se degeneraram, mas outras, semelhantes, surgiram em outros lugares. O modelo é apresentado nas Escrituras com tanta clareza, que é possível haver igrejas semelhantes em diversos lugares, mesmo não sabendo que outros, antes deles, seguiram o mesmo caminho, ou que nos seus próprios dias alguns estavam fazendo isto em diversos lugares” (The Pilgrim Church, pág. 2).

H. H. Muirhead afirma: “… há duas linhas históricas a traçar; duas tendências que não se conciliam — a centralização administrativa e a fixidez dogmática, por um lado, e a reação em favor dos ensinos e práticas do Novo Testamento, simples e desartificiosos, por outro … A primeira delas tem o seu ponto culminante na hierarquia romana: a segunda, numa volta à norma apostólica” (O Cristianismo Através dos Séculos, pág. 75).

No final do terceiro século, a maioria das igrejas era muito diferente daquelas igrejas dos dias dos apóstolos. As mudanças foram realmente grandes. O livro já citado, O Cristianismo Através dos Séculos, ainda comenta: “Essa transformação, que gradualmente ia formando a Igreja Católica, foi motivada pela rápida influência judaica e pagã. Naturalmente essa transformação não poderia deixar de provocar protestos por parte dos mais espirituais nas igrejas, resultando em divisões”. E. H. Broadbent também escreve sobre esta transformação: “À medida que a organização do grupo católico de igrejas desenvolvia, surgiram no seu meio grupos que almejavam uma reforma; também algumas igrejas se separam dela; e ainda outras, perseverando nas doutrinas e práticas reveladas no NT, achavam-se isoladas daquelas igrejas que as abandonaram … Havia naquele tempo, como agora, várias linhas divergentes de testemunho … e vários grupos de igrejas que se excluíam mutuamente” (The Pilgrim Church, pág. 11).

Os Montanistas

Muitos daqueles que se opuseram às mudanças nas igrejas foram apelidados Montanistas, devido à grande influência de Montano que, partindo da região da Frígia, condenava corajosamente os desvios das igrejas que abandonavam o modelo bíblico da igreja local.

Os Montanistas, entre outras coisas, ensinavam que a direção das igrejas é prerrogativa do Espírito Santo, e resistiam à dominação exercida pelos “bispos”. Destacavam a necessidade de cada igreja deixar lugar para a operação do Espírito no seu meio. No leste do Império Romano logo surgiu uma separação definitiva, porém no ocidente os chamados “Montanistas” permaneceram em comunhão com as igrejas que aceitavam a autoridade dos “bispos” até o começo do século III, quando finalmente seguiram o exemplo dos seus irmãos do leste, separando-se daquele grupo que viria a ser a Igreja Católica. Um dos ensinadores mais destacados naquela época entre os Montanistas foi Tertuliano, cuja oposição à idéia de federação, e cuja defesa da autonomia das igrejas locais, foram decisivas nesta separação. O alvo dos chamados Montanistas era “fazer voltar o Cristianismo aos seus moldes primitivos” (O Cristianismo Através dos Séculos, pág. 85). A Shaff-Herzog Encyclopedia, Vol III, diz o seguinte a respeito deles: “Não foi uma nova forma de Cristianismo: foi a volta ao velho, à Igreja primitiva, em oposição à corrupção do cristianismo corrente” (pág. 1562).

Não devemos pensar, porém, que todas as igrejas que foram apelidadas “Montanistas” eram realmente igrejas segundo o modelo nas Escrituras. A “Igreja” perseguidora incluía sob este nome muitos que divergiam entre si, da mesma maneira que as palavras “crente” ou “evangélico” são usadas hoje. Muitos que se chamam de crentes em nossos dias professam falar em línguas desconhecidas e ter o poder de fazer milagres, expulsar demônios e curar os enfermos. São divididos em inúmeras denominações onde cada congregação tem o seu Pastor. Qualquer historiador daria ênfase a estes, pois são a vasta maioria, e se mencionasse aquelas igrejas que hoje seguem o modelo claro do NT as chamaria também de “crentes” ou “evangélicas”, embora estas nada têm em comum com as denominações.

Entre os chamados Montanistas havia divergências. Algumas destas igrejas, fugindo do erro de organização humana na obra de Deus, caíram em outro erro por não entender as Escrituras no tocante aos dons do Espírito Santo. Procuravam os dons de línguas, de profecia, e outros semelhantes que foram dados como sinais nos primeiros anos da era apostólica, não percebendo que tais dons haviam cessado (Mc 16:16-20 e Hb 2:3-4). Outras igrejas, porém, baseando-se no ensino da Palavra de Deus, sabiam que tais dons não mais existiam, e continuavam seu testemunho simples e fiel segundo a Palavra de Deus. Estes foram chamados de Novacianos.

Os Novacianos

Foram assim apelidados porque um certo Novácio, que mais tarde foi martirizado, foi um bem conhecido ensinador entre estas igrejas. Eles não aceitavam nome algum, mas afirmavam ser individualmente cristãos e irmãos. Não reconheciam como igreja aquela que uniu-se ao Estado, nem davam qualquer valor às suas ordenanças.

Estes irmãos, bem como os demais Montanistas, se opunham à hierarquia na igreja, e ensinavam e praticavam a verdade do sacerdócio de todos os salvos. Foram inimigos implacáveis das inovações que gnósticos e pagãos introduziam nas igrejas. Discordavam também daqueles Montanistas que diziam possuir dons espetaculares, tais como o de línguas e profecia (veja O Cristianismo Através dos Séculos, págs. 86-87).

Durante muitos anos estes irmãos continuaram o seu testemunho. Espalharam-se por diversas partes do Império Romano, especialmente no Norte da África e na atual Turquia. Em Ecclesiastical Researches o Dr. Robinson escreve: “Continuaram a florescer por duzentos anos. Depois, quando as leis penais os obrigaram a se esconder em lugares retirados e adorar a Deus secretamente, foram designados por vários nomes, e a sua sucessão continuou até a Reforma”.

No quarto século havia muitas destas igrejas na atual Turquia e na Armênia, muitas das quais haviam começado nos dias dos apóstolos (provavelmente fruto dos trabalhos de Paulo e seus companheiros). Além do Eufrates, onde provavelmente Pedro e outros trabalharam bastante, havia ainda muitas igrejas seguindo o modelo original. Retomaremos a história destas igrejas após uma breve referência aos Donatistas.

Os Donatistas

Este movimento no Norte da África foi influenciado pelos chamados Novacianos. Receberam o nome de Donatistas porque dois dos seus ensinadores mais notáveis se chamavam Donato. Este grupo separou-se da igreja dos bispos por questões disciplinares, mas manteve a mesma forma de hierarquia; não voltou ao modelo deixado nas Escrituras. E. H. Broadbent diz: “Os Donatistas, sendo muitos no norte da África, e tendo mantido muito da organização católica, possuíam condições para apelar ao Imperador no seu conflito com o grupo católico” (The Pilgrim Church, págs. 20-21). Discordavam da Igreja Católica, pois acreditavam que o caráter moral dos ministrantes afeta seu ministério. Foram condenados em concílios convocados pela Igreja Católica e cruelmente perseguidos. Foram finalmente extintos quando a invasão maometana atingiu o Norte da África.

Assim podemos ver que a idéia de que existia, nos primeiros três séculos, uma igreja verdadeiramente católica e unida está longe da verdade. Muito pelo contrário, a verdade incontestável é que naqueles dias, como agora, havia várias correntes de testemunho, vários grupos que mutuamente se excluíam. O livro O Cristianismo Através dos Séculos, comentando os primeiros três séculos do cristianismo, diz: “… o crescimento fora fenomenal … Também o Cristianismo ganhara alta posição social e, em muitas igrejas, grande parte dos membros eram ricos … Esta expansão, todavia, custou um alto preço. Se o Cristianismo venceu o paganismo, de seu turno, o paganismo operou transformação no Cristianismo … O mundo grego-romano fora cristianizado, e o Cristianismo, em parte, paganizado. Todavia, seria erro supor que esta situação prevalecesse … em todas as igrejas … Entre os grupos dissidentes havia uma aproximação ao Cristianismo primitivo” (págs. 126-127).

Constantino (Século IV e Posteriormente)

Quando Constantino entrou vitorioso em Roma ele pôs fim às perseguições aos cristãos. Estes haviam sofrido desde o começo, primeiramente nas mãos dos judeus e depois nas do Império Romano. Todos os grupos de igrejas, bem como aquelas igrejas que não faziam parte de grupo algum, sofriam a mesma perseguição.

Com o Imperador Constantino, porém, uma fase nova começou. Este Imperador, sem renunciar a sua posição de Pontífice Máximo da religião pagã, assumiu a mesma posição entre os cristãos. O célebre intelectual brasileiro, Rui Barbosa, escreveu na introdução do livro que traduziu (O Papa e o Concílio): “Foi o que entrou a suceder sob Constantino. Estreou-se aí o sacrifício do cristianismo ao engrandecimento da hierarquia. O Imperador não batizado recebe o título de bispo exterior; julga e depõe bispos; convoca e preside concílios; resolve sobre dogmas. Já não era mais esta … a igreja dos primeiros cristãos”.

No mesmo livro, Rui Barbosa continua descrevendo a Igreja que se uniu ao Império, e comenta: “de perseguida, tornou-se perseguidora”. Logo, todo o poder do Império estava à disposição dos bispos e, liderados pelos Metropolitanos, não hesitaram em perseguir aquelas igrejas que ainda mantinham fielmente o ensino apostólico. Na medida do possível eles procuravam exterminar os verdadeiros servos de Deus, e juntamente com eles destruíam, quando possível, todos os seus escritos. Esta é a razão da escassez de informações existentes quanto à história das igrejas locais. É necessário também lembrar que a Igreja Católica as difamava injustamente, chamando-as de hereges e dando-lhes nomes, tais como Paulicianos, Cátaros e outros; nomes estes que estas igrejas repudiavam.

Ao prosseguir por esta estrada escura convém lembrar de certos fatos. As acusações feitas pela “Igreja” perseguidora não são de confiança, a não ser quando há evidências para sustentá-las. Além disto, devemos lembrar da tendência de generalizar. As igrejas locais, como mencionamos acima, não reconheceram qualquer nome denominacional, mas os perseguidores as chamavam de Paulicianos, e outros nomes. Não devemos pensar que todos os que a Igreja Católica classificava de Paulicianos compartilhavam as mesmas crenças.

Em nossos dias, o nome de “crente” inclue muitos grupos com pensamentos e práticas diferentes, e foi assim através dos séculos. Qualquer historiador que tentasse escrever sobre o cristianismo no Brasil neste século XX daria destaque aos movimentos pentecostal e carismático, e pouco ou nada teria a dizer das igrejas locais que não fazem parte de organização alguma, porque mantém fielmente os princípios da Palavra de Deus (por exemplo, a autonomia de cada igreja local).

Mas, apesar da escassez de informações, surge um fato inegável: em todo este período, desde o Imperador Constantino até à Reforma, as igrejas locais continuaram a existir, e a seguir fielmente o modelo da Palavra de Deus. Veja algumas evidências disto.

Apesar da perseguição feroz e da difamação cruel, alguns escritos daquela época ainda existem, o que permite que a verdade seja conhecida, pelo menos em parte.

Os Paulicianos

Não se sabe ao certo por que receberam este nome, mas presume-se que foi devido ao destaque que davam às cartas de Paulo. A Igreja Católica os chama de hereges, e os acusa de toda a sorte de perversidade, porém a verdade é bem outra. Gregório, considerado um dos “Pais da Igreja”, e inimigo dos Paulicianos, escreveu: “não são acusados de perversidade de vida, mas sim de livre pensamento e de não reconhecer autoridade. De uma posição negativa quanto à igreja, eles tomaram uma posição positiva, e começaram a examinar o próprio fundamento, as Escrituras Sagradas, procurando ali um ensino puro, e direção sadia para a sua vida moral” (The Pilgrim Church, pág. 59-60). E. Gibbon, um historiador do século XVIII, escreveu dos Paulicianos: “Foi esta a forma primitiva do cristianismo”.

Estas igrejas se espalhavam na Ásia e na Armênia até além do Eufrates. The Pilgrim Church comenta que eram “igrejas de crentes batizados, discípulos do Senhor Jesus Cristo, que guardavam a doutrina dos apóstolos, num testemunho ininterrupto desde o começo” (pág. 44).

No ano de 1891 a.D., W. J. Coneybeare descobriu na Biblioteca do Santo Sínodo em Edjmiatzin, na Armênia, um documento provavelmente escrito por um dos chamados Paulicianos, entitulado A Chave da Verdade. A descoberta deste documento, e outros mais, permitiu que a verdadeira história deste povo, pelo menos em parte, fosse conhecida. Coneybeare comentou: “A igreja Pauliciana não era uma igreja nacional, nem de uma raça particular, mas uma velha forma da igreja apostólica”. Devemos lembrar que eles mesmos repudiavam o nome “igreja Pauliciana”. A Chave da Verdade mostra que eles destacavam a necessidade de arrependimento e fé antes do batismo; suas igrejas eram governadas por anciãos.

Sendo igrejas autônomas, sem um centro que dirigisse ou organizasse, é provável que havia certas diferenças entre estas igrejas, mas o pouco que sabemos deles mostra uma determinação de fazer tudo conforme o modelo nas Escrituras.

Constantino Silvano

Em cerca de 653 a.D. um cristão da Armênia hospedou-se na casa de um certo Constantino, e ao despedir-se deixou um presente de grande valor — uma cópia dos quatro Evangelhos e das epístolas de Paulo. A leitura das Escrituras impressionou muito este homem, e resultou na sua conversão. Imediatamente, ele “resolveu dedicar-se a trabalhar com todo o esforço, a fim de conseguir a volta do cristianismo à sua primitiva forma” (O Cristianismo Através dos Séculos, pág. 165). Outro historiador escreveu: “O estudo destes escritos … bem depressa afastou do espírito de Constantino qualquer idéia falsa que pudesse ter tido, e deu-lhe um sincero desejo de novamente ver a igreja naquele estado de simplicidade que a distinguia no tempo dos apóstolos” (A História do Cristianismo, A. Knight e W. Anglin). Ele foi um dos Paulicianos mais conhecidos, e devido ao seu zelo e fidelidade foi apedrejado em 690 a.D. Dizem que 100.000 Paulicianos foram mortos na Armênia, por ordem da Imperatriz Teodora.

Com o passar do tempo, sinais de degeneração começaram a aparecer. Alguns, provocados pela perseguição feroz nos dias da Imperatriz Teodora, pegaram em armas para se defenderem; abandonaram a atitude pacifista dos milhares de mártires que haviam selado seu testemunho com o próprio sangue. Alguns sinais de degeneração doutrinária também começaram a aparecer, e como exemplo disto citamos a questão do batismo. Inicialmente estas igrejas insistiam na necessidade de arrependimento e fé antes do batismo, o qual foi administrado por imersão. “Parece que o modo geral de batismo entre os últimos Paulicianos era afusão, ainda que … os primitivos praticassem imersão” (O Cristianismo Através dos Séculos, pág. 169-170).

Vemos outro exemplo desta degeneração na questão do pão e do vinho na Ceia do Senhor. Pelo menos alguns entre eles passaram a considerar que estes emblemas “abençoados” eram mudados no corpo e sangue de Cristo, e chamavam esta ordenança de “mistério da salvação”.

Expansão dos Paulicianos

Devido ao trabalho missionário dos Paulicianos o Evangelho chegou a muitos lugares, especialmente à Bulgária, Bósnia e Sérvia, e “no princípio do século VIII as doutrinas paulicianas espalharam-se por toda a Europa, firmando-se no sul da França, onde mais tarde floresceram os Albigenses” (O Cristianismo Através dos Séculos, pág. 68).

As igrejas que foram plantadas na Bulgária continuaram durante muito tempo, e mesmo no século XVII há evidências de congregações conhecidas como “Pavlicani” (Paulicianas). Estas foram descritas pela Igreja Ortodoxa como “hereges convictos”, enquanto que elas classificaram a Igreja Ortodoxa de “idólatra”. A degeneração espiritual também atingiu estas igrejas, e gradualmente foram desviadas das verdades que outrora defendiam, e pelo esforço de missionários franciscanos, finalmente foram absorvidas pela Igreja Católica Romana. Os candeeiros iam sendo removidos, mas o testemunho iria continuar em outros lugares.

Muitas igrejas na Bulgária foram apelidadas também de “Bogomili”, significando “amigos de Deus”, mas sendo perseguidas cruelmente pelo Império Bizantino, os cristãos fugiram para o oeste, e muitos entraram na Sérvia, mas o poder da Igreja Ortodoxa logo obrigou-os a fugir para a Bósnia.

Bósnia

No século XII havia muitas igrejas locais na Bósnia, no tempo de Kulin Ban, um dos mais eminentes governantes daquele país. Ele e sua esposa, bem como milhares de Bósnios, deixaram a Igreja Católica. E. H. Broadbent diz no livro The Pilgrim Church: “Não havia sacerdotes; eles reconheciam o sacerdócio de todos os salvos. As igrejas eram guiadas por anciãos … vários deles em cada igreja. Reuniões poderiam ser convocadas em qualquer casa, e os lugares de reunião regular eram simples, sem sinos ou altares” (pág. 61).

No início do século XIII, sob ameaça de invasão, as autoridades da Bósnia cederam às pressões do Papa e a liberdade cessou, mas as igrejas continuaram, apesar de perseguidas.

O Papa finalmente persuadiu o Rei da Hungria a invadir a Bósnia por causa do fracasso das medidas anteriores, e a Bósnia foi devastada. As igrejas, porém, continuaram o seu testemunho. Diante desta situação o Papa convocou todo o “mundo cristão” para uma “guerra santa”, e também estabeleceu a Inquisição no ano de 1291, para destruir definitivamente “os hereges”.

É nesta época que observamos uma comunhão verdadeira entre estas igrejas e seus irmãos no sul da França, Alemanha e outros lugares, estendendo-se até a Inglaterra e Itália. Numa época de grande perseguição contra os chamados Albigenses no norte da Itália e sul da França, muitos irmãos conseguiram fugir e achar proteção na Bósnia (The Pilgrim Church, pág. 62).

Estas igrejas da Bósnia formam um elo entre as igrejas primitivas da era apostólica e as outras que surgiram posteriormente nos Alpes da Itália e França.

Quando muitos irmãos tiveram de deixar a Bósnia devido às perseguições, passaram pela Itália e chegaram ao sul da França. Pelo caminho todo encontraram com muitos cristãos que compartilhavam a mesma fé. Havia ainda nesta época cristãos que aceitavam as Escrituras como sua única regra de fé. Um dos seus perseguidores queixou-se bastante da atitude destes cristãos em recusar qualquer nome denominacional, e em não reconhecer homem algum como seu fundador. Ele escreveu: “Pergunte a eles quem é o fundador da sua seita, e não apontarão homem algum … Sob que nome ou sob que título poderá se arrolar estes hereges? Na verdade, sob nome algum, pois a heresia deles não é derivada de homens, mas sim dos demônios.” Mesmo assim outro líder dos Inquisidores os chamou de “Igreja dos Cátaros”, ou seja, “Igreja dos de vida pura”, e testificou que eles se estendiam desde o Mar Negro até ao Atlântico.

Nos vales dos Alpes estas igrejas se reuniam durante séculos e, embora recusassem reconhecer nome algum, foram conhecidos como Valdenses, Albigenses, etc. Diziam existir desde os tempos dos apóstolos. Não eram igrejas “reformadas”, pois nunca desviaram daquele modelo apresentado no Novo Testamento, como fizeram as igrejas que formaram a Igreja Romana, a Ortodoxa , e outras. A posição básica destas igrejas era a de considerar as Escrituras como o padrão para os seus dias, não sendo anuladas pelas mudanças nas circunstâncias. O seu alvo era manter o caráter do cristianismo original.

O testemunho dos seus perseguidores é impressionante. Um dos Inquisidores escreveu, em meados do século XIII: “Esta seita é a mais perniciosa de todas, por três razões:

É a mais antiga; alguns afirmam que existe desde o tempo dos apóstolos;
Alastrou-se muito: existe em quase todos os países;
Eles tem vidas justas e crêem tudo a respeito de Deus; apenas blasfemam a Igreja Romana e os seus clérigos”.
É um fato histórico que diversos grupos floresceram no sul da França, alguns mais, outros menos evangélicos, do princípio do século XII em diante. Já mencionamos como os perseguidores generalizavam, e isto aconteceu também neste caso, pois o nome Albigenses foi usado de todos os que não se sujeitaram à soberania do Papa. Daí vem muita confusão (veja O Cristianismo Através dos Séculos, pág. 306). Verdadeiras igrejas locais e grupos sectários se confundem na terminologia dos perseguidores, pois classificavam todos os que não reconheciam a Igreja Católica como Albigenses.

Apesar desta confusão, é mais que evidente que sempre houve igrejas conforme o modelo do Novo Testamento desde os tempos dos apóstolos, embora nem sempre no mesmo lugar.

Não há dúvida de que havia igrejas nos vales dos Alpes, conhecidas como Valdenses, que baseavam a sua fé e prática somente nas Escrituras, e eram verdadeiros seguidores daqueles que desde a era apostólica fizeram o mesmo. O livro já citado, The Pilgrim Church, diz: “Não possuíam nenhum credo, ou religião, ou regras, a não ser as Sagradas Escrituras, e não permitiam que a autoridade de homem algum substituísse a autoridade das Escrituras” (pág. 98).

Dois documentos datados do século XIII, e escritos por seus perseguidores, são importantes para nos dar uma idéia de quem eram estes Valdenses. Um destes documentos os descreve da seguinte forma: “vestiam-se com relativa simplicidade, comiam e bebiam moderadamente, eram sempre laboriosos e estudiosos, havendo entre eles muitos homens e mulheres que sabiam de cor todo o Novo Testamento”. O segundo diz que “rejeitavam os milagres religiosos e os festivais, etc.” (veja O Cristianismo Através dos Séculos, págs. 319-320). Os mesmos documentos mostram que rejeitavam o batismo de crianças e a transubstanciação. Os próprios depoimentos dos perseguidores mostram que estas igrejas perseguidas estavam seguindo bem de perto o modelo deixado no NT.

No final da chamada “Idade Média” havia, além das muitas igrejas locais bíblicas, movimentos de protesto dentro da própria Igreja Romana. Muitos verdadeiros cristãos, ainda ligados ao sistema papal, pregavam ousadamente o Evangelho puro, e muitos tiveram de pagar com a própria vida. Embora o nosso propósito seja seguir a história de igrejas locais, não podemos deixar de mencionar nomes como Marcílo de Pádua, na França, e mais tarde João Wycliff na Inglaterra, Conrado do Waldhausen, Pedro Chelcicky da Boêmia, João Huss de Praga, e um verdadeiro exército de reformadores como eles, antes da tão falada Reforma do século XVI.

A Reforma — Século XVI

Antes, e até à ocasião da Reforma, havia em muitas partes da Europa grupos de Igrejas que procuravam seguir o modelo do Novo Testamento, e conseqüentemente não aceitavam nome denominacional. Em 1463 a.D. e também em 1467 a.D. houve Conferências de alguns destes irmãos, quando consideraram juntos os princípios da igreja. Naquelas Conferências declararam formalmente a sua separação da igreja Romana, e se descreveram como “Unitas Fratrum”, ou seja, Irmãos Unidos, acrescentando que não queriam formar um novo grupo, nem separar-se dos irmãos que, sem qualquer denominação, reuniam-se em muitos países.

Por este fato podemos perceber que havia muitas igrejas naquela época que procuravam agir de acordo com o modelo bíblico de igreja local, mas havia entre elas algumas divergências. Algumas (como as igrejas dos Irmãos Unidos), ao mesmo tempo que procuravam manter a autonomia local, estabeleceram uma certa federação e adotaram, com reservas, um nome. Outras igrejas, porém, permaneceram fiéis ao modelo primitivo, recusando participar destas Conferências e recusando qualquer nome, mesmo o de “Irmãos Unidos”.

Não está no escopo deste livreto contar a bem conhecida história da Reforma, mas precisamos observar o efeito dela nestas igrejas locais. Geralmente se crê que a Reforma dividiu a Europa entre Católicos e Protestantes. O grande número de cristãos que reuniam na simplicidade do modelo do Novo Testamento é ignorado. Eram, porém, tão numerosos que tanto a Igreja Católica quanto as Igrejas Protestantes temiam que poderiam ameaçar a sua supremacia. Este fato levou tanto Católicos quanto Protestantes a perseguirem cruelmente aqueles cristãos que não reconheciam a sua autoridade.

Martinho Lutero

Martinho Lutero compreendeu claramente o plano de salvação pela fé, e por suas pregações claras e poderosas levou muitos à certeza da salvação. Também entendeu perfeitamente os princípios bíblicos da igreja, mas após uma intensa luta consigo mesmo os abandonou. Johannes Warns, no seu livro Baptism, comenta com surpresa que “um homem como Lutero, que em 1520 a.D. … defendeu a liberdade do cristão; que em 1526 a.D., no seu tratado German Mass and Order of Divine Service, testificou que conhecia bem o modelo duma igreja de crentes, biblicamente organizada, mais tarde mudou de forma tão radical, contradizendo seus próprios princípios” (pág. 184). Warns ainda afirma: “historicamente nada é mais incorreto do que a afirmação de que a Reforma foi um movimento para a liberdade de consciência” (pág. 188).

Os Anabatistas

É nesta época que aparece nas páginas da história o nome “Anabatista”. Significa “Rebatizador”, e foi usado para descrever todos aqueles que rejeitavam a aspersão de crianças, e praticavam a imersão de adultos já salvos. As igrejas locais que procuravam continuar na simplicidade do modelo do Novo Testamento sempre fizeram assim, e obviamente estavam incluídas sob este apelido, junto com diversos grupos que adotavam a mesma posição em relação ao batismo.

A Igreja Católica os perseguia até à morte. Lutero e Zwinglio, líderes das Igrejas Protestantes da Reforma, tomaram a mesma posição, causando o martírio de milhares de cristãos.

No início as igrejas locais se alegraram muito com o aparecimento de Lutero, passando a testemunhar de forma muito mais pública. A sua alegria e liberdade, porém, durou pouco. Johannes Warns, no já citado livro, diz: “Estas comunidades (as igrejas locais) receberam com alegria e com grande expectativa o advento de Lutero. Os princípios antigos duma comunhão cristã bíblica … foram proclamados abertamente … Quando, porém, Lutero e seus companheiros, bem como Zwinglio, abandonaram a idéia de formar igrejas de crentes conforme o modelo bíblico, preferindo estabelecer Igrejas unidas ao Estado, surgiu um antagonismo cruel” (pág. 191) contra todos que recusaram incorporar-se a estas Igrejas do Estado.

E. H. Broadbent escreve em The Pilgrim Church: “A esperança despertada entre os irmãos gradualmente desapareceu à medida que eles se viam entre dois sistemas eclesiásticos (Católico e Protestante), ambos dispostos a usar a espada para forçar conformidade” (pág. 147).

As igrejas locais sempre foram perseguidas. Nos primeiros três séculos desta era foram perseguidas pelos judeus, e depois pelo Império Romano. Desde a “conversão” do Imperador Constantino estas igrejas passaram a sofrer a perseguição por parte das Igrejas do Estado (Romana no ocidente e Grega no oriente). Agora, porém, havia mais uma agravante. As igrejas Protestantes de Lutero e Zwinglio as perseguiam também, queimando milhares de cristãos e afogando outros. Por não negarem a sua convicção quanto à autonomia da igreja local e o batismo somente daqueles que crêem, e por não aceitarem a doutrina da Transubstanciação, foram martirizados pelos seus próprios irmãos em Cristo, os Luteranos da Alemanha e os Protestantes da Suíça.

Devemos esclarecer, porém, que nem todos que eram apelidados de Anabatistas estavam seguindo verdadeiramente o modelo bíblico. Havia joio no meio do trigo, mas é um fato inegável que as igrejas que aderiram aos princípios do Novo Testamento foram tão cruelmente perseguidas, tanto pelos católicos como pelos evangélicos, que quase desapareceram das páginas da história. Acharam refúgio por algum tempo na Áustria, mas os anos que seguiram à Reforma foram entre os mais difíceis para estas igrejas. Praticamente eliminadas na Alemanha e na Suiça, e perdendo a proteção na Austria, alguns conseguiram fugir para a Holanda e daí para a Inglaterra, onde continuaram apesar de constantes perseguições. E. H. Broadbent comenta que além da Igreja Católica, a Igreja da Inglaterra, e as denominações evangélicas que havia naquele tempo na Inglaterra, “havia também grupos de crentes que correspondiam às igrejas de Deus do Novo Testamento … mas seu testemunho foi mantido … no meio de circunstâncias tão confusas que constituíram uma verdadeira prova de fé e amor” (pág. 247-248).

O Século XIX

No começo do século XIX a história registra um aumento realmente impressionante destas igrejas locais, começando na Irlanda e estendendo-se quase que simultaneamente a vários países na Europa. Sem dúvida alguma foi uma obra do Espírito Santo. Em 1827 a.D. alguns cristãos na cidade de Dublin, na Irlanda, começaram a reunir-se para partir o pão e edificar-se mutuamente. Não sabiam que outros, por exemplo perto de Omagh na Irlanda do Norte, e em Georgetown na Guiana Inglesa, já estavam fazendo a mesma coisa. Rapidamente mais e mais igrejas locais e autônomas surgiram em muitos lugares.

Logo no começo daquela igreja em Dublin destacou-se um irmão que teria um impacto muito grande, não só na Irlanda, mas em todo o mundo. Era J. N. Darby. Até hoje quantos cristãos e quantas igrejas sentem os resultados benéficos dos trabalhos incansáveis daquele saudoso servo do Senhor. Quando, porém, ele adotou a idéia de que o corpo místico de Cristo é algo visivel na Terra, ele foi levado a conclusões errôneas que trouxeram muito prejuízo ao povo de Deus, provocando uma divisão entre igrejas que até então gozavam de preciosa comunhão mútua. Afirmou que os santos que já partiram estão com Cristo, e conseqüentemente nesta condição não fazem parte do corpo de Cristo que (a seu ver) é algo visivel na Terra (Letters of J.N.D. Vol. 1, pág. 527). Desta forma, ele contemplava um corpo que o Novo Testamento não reconhece. A conseqüência inevitável deste ensino foi a formação duma seita — exatamente a idéia que ele procurava combater!

As igrejas que seguiram este ensino de J. N. Darby foram apelidadas de “Exclusivistas”, mas a bem da verdade devemos reconhecer que estes queridos irmãos não adotam este ou qualquer outro nome. Desde então houve freqüentes divisões entre eles, e sub-divisões, o que é conseqüência inevitável do ensino errado quanto ao corpo de Cristo.

As igrejas que não seguiram este ensino se espalharam pelo mundo inteiro, mas muitas delas, embora dizendo ser igrejas neotestamentárias, tem desviado muito da sua posição original, imitando as práticas das denominações chamadas evangélicas e tornando-se como elas. Enquanto ainda professam aceitar o sacerdócio de todos os crentes, estão dependendo mais e mais da liderança dum chamado “obreiro”, que em muitos casos já é reconhecido como o Pastor da igreja. Ainda dizem ser igrejas autônomas, mas já faz bastante tempo que dizem ser do “Movimento dos Irmãos”. E esta descrição está sendo modificada em nossos dias, pois alguns já dizem que são das “igrejas dos Irmãos”. Ainda dizem que não são denominacionais, mas estão caindo no mesmo erro dos “Irmãos Unidos” ao realizarem suas Conferências em 1463 a.D e 1467 a.D.

Apesar da divisão triste do século XIX, e dos grandes desvios atuais, ainda há no mundo hoje, em muitos países, igrejas locais e autônomas. Obviamente não tem denominação, nem sede, pois aceitam somente as Escrituras Sagradas para sua orientação, e dependem dos dons e da direção do Espírito Santo para sua continuação.Estão, porém, sempre em perigo. Às vezes foram, e ainda são (em alguns lugares) cruelmente perseguidas, mas o maior perigo hoje é a inerente tendência humana de desviar-se de Deus. Muitas igrejas locais tem deixado de existir não devido à perseguição, mas devido ao seu desvio da Palavra de Deus. O Senhor mesmo removeu o candeeiro.

Conclusão

Temos caminhado rapidamente pelo caminho escuro seguido por igrejas locais durante estes quase dois mil anos desta dispensação. Temos percebido, mesmo nos primeiros anos do seu testemunho, quando os apóstolos ainda viviam, uma tendência constante de desviar-se de Deus e do modelo que Ele estabeleceu. Além disto, temos visto um esforço da parte de Satanás para destruir estas igrejas, desviando-as da simplicidade que há em Cristo (II Co 11:3).

Devido à pouca informação confiável que possuímos, o caminho que acabamos de seguir é obscuro. Uma coisa, porém, fica perfeitamente clara. Apesar das falhas humanas e dos ataques satânicos, Deus nunca Se deixou a Si mesmo sem testemunho (At 14:17). Embora muitas igrejas desviaram da simplicidade original, degenerando-se ao ponto de serem removidas pelo próprio Senhor, sempre houve na Terra verdadeiras igrejas locais, desde a formação da primeira igreja em Jerusalém (Atos 2).

Quando “candeeiros” precisavam ser removidos, o Senhor levantava outras igrejas em outros lugares. O testemunho não se apagava; o candeeiro é que era removido. Em nossos dias, quase dois mil anos depois da primeira igreja, ainda há muitas igrejas conforme o modelo do Novo Testamento — Deus é fiel, Ele tem preservado o testemunho. Que nós sejamos fiéis, guardando a Sua Palavra, apesar dos desvios de muitos em nossos dias.

Nossa Responsabilidade

A fidelidade de Deus não nos livra de responsabilidade. Em nossos dias, provavelmente os últimos dias do testemunho de igrejas locais na Terra, vemos os ataques de Satanás se redobrarem cada dia. Igrejas que outrora amavam a simplicidade do modelo divino agora adotam as maneiras e os métodos das denominações. Com muita música e atividades sociais procuram atrair as pessoas e manter os jovens na igreja. Dão muita importância às tradições humanas e às opiniões da sociedade em que vivem, e deixam de lado a Palavra de Deus como algo fora de moda. Muitas já perderam todas as características das verdadeiras igrejas de Deus. A situação é confusa, mas ainda é possível manter o modelo que Deus estabeleceu nas Escrituras.

Deus não mudou. O modelo na Sua Palavra não mudou; a nossa responsabilidade é clara. O cristão não deve tornar-se membro de denominação alguma, mas sim separar-se de todas elas para reunir-se com outros cristãos, simplesmente como cristãos, em Nome do Senhor Jesus Cristo, formando assim uma igreja local e autônoma, onde o Senhor Jesus é a única atração, e a Sua Palavra a única autoridade. Estas igrejas não precisam, nem devem, unir-se a movimento algum; mas ao mesmo tempo que mantém a sua autonomia, devem cultivar comunhão com outras igrejas que seguem os mesmos princípios.

Tais igrejas podem ser fracas, pequenas, e desprezadas pelo mundo religioso, mas o Senhor lhes deixou uma promessa animadora: “eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a Minha Palavra, e não negaste o Meu Nome” (Ap 3:8).

“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei” (II Co 6:17).

“Saiamos pois a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério.” (Hb 13:13).

O texto é a íntegra do livrete “A História Esquecida”, publicação da “Editora Sã Doutrina”

Ronaldo E. Watterson

Para mais informações acesse:


"Quem são estes que se Reúnem Ao Nome do Senhor Jesus sem denominacionalismo?"

http://danielduarteestudobiblico.blogspot.com/2019/12/quem-sao-estes-que-se-reunem-ao-nome-do.html

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domingo, 24 de novembro de 2019

Algumas Heresias das Falsas Testemunhas de Jeová



História das Testemunhas de Jeová remonta ao final do século XIX, tendo sua origem no movimento dos Estudantes da Bíblia, Pequeno grupo adventista organizado pelo pregador Charles Taze Russell em meados dos anos 1870 em Allegheny (hoje parte de PittsburghPensilvânia), nos Estados Unidos da América Esta classe de estudos bíblicos, inicialmente formada de amigos achegados e familiares ex Amigos Adventistas de Russell, disponibilizava suas conclusões em publicações e periódicos que eram então distribuídos ao público.
RECAPITULANDO:

Após o falecimento de Russell, desencadeou-se uma disputa quanto a quem iria assumir a presidência da Torre de Vigia.  Em 1917, um advogado e associado de Russell, Joseph Franklin Rutherford, tornou-se o 2º presidente da Sociedade Torre de Vigia.

Esta comunidade religiosa era conhecida inicialmente como Estudantes da Bíblia. Em 1931, entenderam que deveriam fazer uma distinção entre outros grupos que estudavam a Bíblia, e certos grupos dissidentes que também se intitulavam Estudantes da Bíblia. Além disso, consideraram que o termo Estudantes da Bíblia era demasiado vago para servir como designação distintiva. Assim, no domingo, 26 de julho de 1931, no culminar do Congresso realizado em ColumbusOhio, nos Estados Unidos, os presentes adotaram unanimemente uma resolução intitulada "Um Novo Nome",apresentada por Joseph Rutherford, o segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia. Nela foi proposto o nome descritivo e distintivo de "Testemunhas de Jeová". Para legitimar a escolha do nome usaram o texto bíblico de Isaías 43:10

A organização (denominação) Testemunhas de Jeová afirma ser o único grupo "cristão" (Erros dos Testemunhas de Jeová, Russelismo, Russelitas, Torre de Vigia: aniquilamento ao invés de sofrimento eterno; Arianismo e unitarianismo; inconsciência ou sono das almas; só Reino e não céu e Reino; negação da divindade de Cristo, da Trindade, do Hades, de transfusão de sangue, do servir nas Forças Armadas em defesa da pátria em guerra, da pátria, Hino Nacional e bandeira; confundir que a alma é o sangue; ... Os Testemunhas de Jeová são cristãos? Não!)
verdadeiro em todo o mundo. Diz que todas as outras denominações, sejam católicas ou protestantes, ensinam coisas erradas e que qualquer pessoa que não seja "Testemunha de Jeová" será destruída por Deus. Entretanto, os fatos mostram que esse grupo é uma seita enganosa. Aqui estão quatro razões pelas quais se deve evitar a organização (denominação) Testemunhas de Jeová.

1. As Testemunhas de Jeová negam os ensinamentos centrais da Bíblia. 


A ORGANIZAÇÃO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGA QUE JESUS CRISTO É DEUS. 


Esta é uma dúvida recorrente, principalmente porque existem religiões que se apresentam como cristãs, como "Testemunhas de Jeová", Mórmons, espíritas etc., que negam o principal fundamento da fé cristã, que JESUS É DEUS.

Com a profusão de "igrejas (denominações) evangélicas" se disseminando em todo lugar, é comum encontrarmos também alguns que se dizem "evangélicos" e não creem na divindade de Cristo, ou o consideram apenas um ser divino ou uma criatura de Deus. Um dos melhores e mais simples textos que li sobre o assunto é o que vou transcrever abaixo, extraído de um livreto que era publicado em Portugal e no Brasil, "Palavras de Edificação, Exortação e Consolação".

Cristo é Deus

Nos últimos dias recebemos duas cartas, a primeira, de alguém das "Testemunhas de Jeová" (de quem não são), queixando-se da doutrina cristã apresentada nos nossos livretos. A outra, de um fiel irmão em Cristo, rogando-nos que publicássemos um artigo conciso e direto sobre o ensino que caracteriza esse grupo, principalmente naquilo que nega as sublimes verdades fundamentais da Escritura acerca da Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho eterno, "o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente, amém" (Romanos 9:5).

Sempre procuramos que o conteúdo das nossas revistas seja para edificação. Por isso, em vez de atacarmos fortemente aquilo que é falso, nos concentraremos no que é verdadeiro citando muitas passagens da Palavra de Deus que mostram claramente a sublime e fundamental verdade de que Cristo é Deus. De quem fala o Salmo 2? De Cristo. "Bem-aventurados todos os que nele confiam." Temos de confiar numa criatura, ou no Criador? "Maldito o homem que confia no homem" (Jeremias 17:5).

"E tu Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miquéias 5:2). Quem será este? "Perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia; porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o guia que há de apascentar o meu povo de Israel" (Mateus 2:4-6). Os líderes dos judeus sabiam perfeitamente a quem aplicar a profecia, porém na sua incredulidade não citaram a Herodes a última frase da profecia, que declarava a divindade do Messias, do Cristo, ou seja: "cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

"Chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mateus 1:21). Que povo? O povo de Israel. O povo de quem? Do Senhor! O que quer dizer este nome "Jesus"? "O Senhor é salvador" Então, Jesus é o Jeová do Velho Testamento. "E chamarás o seu nome Emanuel, que traduzido é: Deus conosco" (Mateus 1:23). "Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele" (João 12:41). Quando foi que Isaías viu a glória de Jesus? "Eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e o seu séquito enchia o templo. E os serafins estavam acima dele (do trono); cada um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rostos, com duas cobriam os seus pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória" (Isaías 6:1-3 - comp. também 6:4-10 com João 12:39-40).

É evidente que Jesus é o Jeová do Velho Testamento. O rei de Israel perguntou: "Sou eu Deus para matar e para vivificar, para que este envie a mim para eu restaurar a um homem da sua lepra?" (II Reis 5:7). "E eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra" (Mateus B:2-3). Ninguém, exceto Deus, podia limpar o leproso ou dar a outro o poder de fazer isso. Jesus não só curou os leprosos, como Deus de Israel, mas também, como Deus, conferiu a outros poder para o fazerem: "Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios" (Mateus 10:8).

Quem era Jesus antes de Se tornar homem? "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez". Cristo é Deus; é o Criador; mas chegou aquele momento único em que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:1-3 e 4), "...que sendo em forma de Deus..." (Filipenses 2 :6). Seria aquela uma forma falsa? "Aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo". Nós nascemos na forma de homens, de servos, e não podemos tomar outra forma; mas Jesus, que subsistia na forma de Deus, pôde tomar a forma de servo, e isso numa manifestação pura de graça para levar os nossos pecados no Seu próprio corpo sobre o madeiro. Bendito Salvador!

"Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele" (Colossenses 1:16). "Por quem fez também o mundo" (Hebreus 1:2) Cristo é o Criador! Cristo recebeu adoração como Deus. "Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram" (João 20:28-29). Manda-se que os anjos O adorem: "Todos os anjos de Deus o adorem" (Hebreus 1:6). E um ser celestial disse a João: "Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito (ou intento) da profecia" (Apocalipse 19:10).

Mas os líderes das "Testemunhas de Jeová" dizem: "Jesus não foi uma combinação de duas naturezas, a humana e a divina; que quando ele viveu na carne, foi um ser humano, nada mais." Quando tais pessoas se apresentam à nossa porta, qual é o nosso dever como servos fiéis e obedientes à Palavra de Deus, como João escreveu à senhora com seus filhos (talvez o pai da família já estivesse com o Senhor)? "Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho." Veja bem, "se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Quem o saúda tem parte nas suas más obras" (II João 1:9-11).

"Ora requer-se dos despenseiros (ou mordomos) que cada um se ache fiel" (I Coríntios 4:2). Um servo de Deus disse: "O guardar e testificar da glória pessoal do Filho de Deus é uma parte importante desta elevada e santa mordomia... Os santos devem erigir um muro de separação entre eles próprios e o que desonra a Cristo. O amor de Deus é um amor santo; por isso não é próprio, nem demonstração de amor divino, admitirmos em nossas casas ou locais de culto os que negam a divindade 'do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras'" (Tito 2:13-14).

"Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (I Timóteo 1:15). Quem era Ele antes de vir ao mundo? Deus"Antes que Abraão existisse, EU SOU" (João 8:58). "EU SOU" era o Deus de Israel que apareceu a Moisés: "E disse Moisés a Deus... Qual é o seu nome?... E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU" (Êxodo 3:13-14). Disse Jesus: "Se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados" (João 8:24).

É perfeitamente claro que Cristo é Deus! Mas os líderes das "Testemunhas de Jeová", dizem: "Antes de vir ao mundo, o nosso Senhor era um anjo criado, e nenhum outro senão o arcanjo Miguel". Isto faz-nos pensar em II Coríntios 4:4: "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus". Ora, foi o Filho quem criou os anjos! "O que de seus anjos faz ventos... Mas do Filho diz: Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos" (Hebreus 1:7-8). "Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obras de tuas mãos; eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles como roupa envelhecerão, e como um manto os enrolarás, e como um vestido se mudarão, mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão" (Hebreus 1:10-12). Acerca de quem foi escrito isto? Do Filho. E os anjos? "A qual dos anios disse jamais: Assenta-te à minha destra até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés? Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?" (Hebreus 1:1 0-1 4). Jesus, o Senhor, como nosso "grande Pastor", manda aos anjos que nos sirvam.

A oração é a linguagem do homem dependente que fala com o Deus onipotente; do remido que fala com o seu Redentor, do filho que fala com o Pai, do servo que fala com o seu senhor. Oras, se Cristo não é Deus, como é que os cristãos se distinguem como, "todos os que em todo o lugar invocam o nome do nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso"? (I Coríntios 1:2). A quem Estêvão invocou? Uma criatura? "Senhor Jesus, recebe o meu Espírito... Senhor, não lhes imputes este pecado" (Atos 7:59-60). Acaso Paulo dirigiu-se a uma criatura, quando disse: "Três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim... um espinho na carne" (II Coríntios 12:7-8)? Se Jesus não é Deus, então o que quer dizer esta passagem, "...quero vos fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema; e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espirito Santo" (I Coríntios 12:3)?

E quanto à Sua ressurreição, lemos: "Eu sou o primeiro e último (um título de Deus), e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:17-18). Dizem os líderes das "Testemunhas de Jeová": "O homem Jesus está morto. para sempre morto... o homem Cristo Jesus nunca ressuscitou dos mortos". Isto nos faz pensar no que disse o nosso Senhor do próprio diabo: "Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso e pai da mentira" João 8:44). "Cristo... ressuscitou ao terceiro dia segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas e depois pelos doze. Depois foi visto uma vez por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte... Depois foi visto por Tiago e depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo" (I Coríntios 15:3-8 - leia também Mateus 28:2-6; Marcos 16:3-6 e 14; Lucas 24:3-7 e 44-47;João 19:19-20; Atos 7:3; 2:24 e 32, etc.).

As "Testemunhas de Jeová" ignoram voluntariamente o testemunho veraz de quem presenciou os fatos. Pedro disse que "Deus antes ordenara, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressuscitou dos mortos" (Atos 10:47). Mas dizem os seus líderes: "Não sabemos nada do que veio a acontecer ao corpo de Jesus, se ele se decompôs, transformando-se em gases; ninguém sabe". "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho... E não crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte dum peixe assado e um favo de mel. O que ele tomou e comeu diante deles" (Lucas 24:39-43 - leia também Zacarias 13:6, que trata do futuro).

Meditem nestes nomes e títulos de Cristo. Seriam eles de uma criatura, ou do Deus Criador e onipotente? - "O Senhor... do céu" (I Coríntios 15:47); "Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema" (I Coríntios 76:22); "...lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus e na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor" (Filipenses 2:9-17); "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Colossenses 2:9). O que haverá para além da plenitude da divindade? Ela habita em Cristo como homem! "Cristo é tudo em todos" (Colossenses 3:11); se Cristo é tudo, então Cristo é Deus. "Aquele que se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima na glória" (I Timóteo 3:16); "o bem-aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores" (I Timóteo 6:15). Comparemos com Apocalipse 9:16: "E no vestido e na sua coxa está escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores... Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente" (Hebreus 13:8). Poderá dizer-se isto de uma criatura?

"Aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (II Pedro 1:1); "e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém" (I João 5:20-27). "E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o AIfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro... Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas" (Apocalipse 22:12-16). [Autor desconhecido. Extraído de "Palavras de Edificação, Exortação e Consolação" nº 10, Jan. 1996 - Edição de Portugal]

Também é bom fazer uma análise...
Ao afirmar que Deus é seu próprio Pai, Jesus deixa claro para os judeus que ele é igual a Deus. Mas suas afirmações não param aí. Ele continua dizendo: "Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente, porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz".

Como podia Jesus ver o que o Pai fazia se não tivesse um acesso contínuo e direto à presença do Pai? O que ele acaba de dizer aos judeus revela que, mesmo estando na terra, ele está ciente de tudo o que acontece no céu. E como ele não apenas conhece todas as coisas que o Pai faz, mas pode também fazer essas mesmas coisas, Jesus está afirmando ser onisciente e onipotente, duas características exclusivas de Deus.

Aqueles judeus já tinham visto Jesus fazer milagres, como curar o homem à beira do poço de Betesda, mas ele promete fazer coisas ainda maiores. O Pai podia ressuscitar os mortos? Jesus podia igualmente vivificar quem ele quisesse. Ele diz ter recebido do Pai o encargo de julgar todos os homens, algo que apenas Deus pode fazer, pois é o único que conhece os pensamentos e motivos do coração. Todavia, aqui são os judeus religiosos que pensam ter o poder de julgar o Juiz de todas as coisas!

Jesus agora revela que a razão do Pai ter dado a ele o poder de julgar todas as coisas foi "para que todos honrem o Filho, como honram o Pai". A ideia de honrar alguém com a mesma honra devida a Deus é absurda para os judeus, pois equivale reconhecer esse alguém como divino. Porém Jesus continua dizendo que "aquele que não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou", o que deixa os judeus em um terrível impasse. Se ele é quem diz ser, então os judeus devem se prostrar aos seus pés e adorá-lo.

Você dá a Jesus a mesma honra devida ao Deus Criador? É bom se acostumar com a ideia de que Jesus é Deus. Se você diz que ama e honra a Deus, mas considera Jesus um mero homem ou algum tipo de mestre iluminado, está negando sua divindade. Não existe cristianismo sem o reconhecimento de que Jesus é Deus encarnado. Considerá-lo menos que isto é enquadrar-se no alerta dado por João em sua primeira epístola:

"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo". Confessar que Jesus veio em carne é diferente de confessar que Jesus nasceu. Vir em carne implica sua pré existência e divindade como o Filho eterno de Deus. Você crê nisto?
Recapitulação:

Em vez disso, ensinam que Jesus Cristo é um ser criado. No entanto, a Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo, o Filho, é Deus. Por exemplo, Hebreus 1:8 diz “Mas a respeito do Filho, Ele diz: o teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos…”. Muitos outros versículos também ensinam isso – João 1:1,14; 20:26-28; Atos 20:28; Romanos 9:5; Hebreus 1:3, 8-9; 2ª Pedro 1:1 etc.
( Essa é a mais perversa heresia cometida pelos Testemunhas de Jeová! O caracteriza um salvo é justamente a crença em Jesus Cristo como Deus. A Bíblia é muito clara sobre a divindade do Salvador!









"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (João 1:1 ACF)

"E o verbo se fez carne, e habitou entre nós..." (João 1:14 ACF).

"E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo..." (Ef. 3:9 ACF)

"E sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne..." (1Tim. 3:16 ACF)

"Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num...." (1João 5:7-8 ACF)


O ensino que nega a divindade de Jesus Cristo é o GNOSTICISMO, heresia rejeitada categoricamente pelas igrejas cristãs  e ressuscitada pelos hereges UNITARIANOS, pais dos Testemunhas de Jeová)
Tome as palavras de Jesus em João 10.30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro olhar, isto pode não parecer uma afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10.33). Os judeus compreenderam a afirmação de Jesus como uma declaração em ser Deus. Nos versículos seguintes Jesus não corrige os judeus dizendo: “Eu não afirmei ser Deus.” Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30). João 8.58 nos dá outro exemplo: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (João 8.59). Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus?
João 1.1 diz que “o Verbo era Deus.” João 1.14 diz que “o Verbo se fez carne.” Isto claramente indica que Jesus é Deus em carne. Atos 20.28 nos diz: “…Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Quem comprou a igreja com Seu próprio sangue? Jesus Cristo. Atos 20.28 declara que Deus comprou a igreja com Seu próprio sangue. Portanto, Jesus é Deus!
Tomé, o discípulo, declarou a respeito de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20.28). Jesus não o corrige. Tito 2.13 nos encoraja a esperar pela volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo (veja também II Pedro 1.1). Em Hebreus 1.8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.”
Em Apocalipse, um anjo instruiu o Apóstolo João para que adorasse a Deus (Apocalipse 19.10). Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mateus 2.11; 14.33; 28.9,17; Lucas 24.52; João 9.38). Ele nunca reprova as pessoas quando recebe adoração. Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Há muitos outros versículos e passagens das Escrituras que atestam a favor da divindade de Jesus.
A razão mais importante para Jesus ser Deus é que se Ele não o fosse, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2.2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (II Coríntios 5.21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A RESSURREIÇÃO CORPORAL DE JESUS CRISTO. 

Em vez disso, ensinam que Deus Pai eliminou o corpo de Jesus, dissolvendo-o em gases. As publicações das Testemunhas declaram: “Então, que aconteceu ao corpo carnal de Jesus? … Deus removeu o corpo de Jesus … assim como fizera antes com o corpo de Moisés”, “o homem terrestre, Jesus de Nazaré, não mais existe”.1
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o corpo de Jesus foi ressuscitado, trazido novamente à vida. Por exemplo, Jesus diz, em Lucas 24:39: “Vede as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Apalpai-me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”. Veja também João 2:19-21; João 20:26-28; 1ª Coríntios 15:6,14.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM QUE O ESPÍRITO SANTO É DEUS.

Em vez disso, ensinam que o Espírito Santo é uma “força” impessoal, como a eletricidade.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o Espírito Santo é Deus. Atos 5:3,4 diz: “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo…? (…) Não mentiste aos homens, mas a Deus”. Veja também — João 14:16,17; 16:13-15; Romanos 8:26,27; 2ª Coríntios 3:6,17,18; Efésios 4:30.

E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Gênesis 1.2
As TJs ensinam que esse versículo diz que o Espírito Santo não é uma pessoa, mas sim a força ativa de Deus. Deus utilizou declaradamente essa “força” na criação do universo. Uma vez que no hebraico o termo correspondente a “espírito” pode também ser traduzido como “vento”, eles pensam que podem traduzir o termo como “força ativa”.
Refutação: O termo hebraico ruach pode ter uma variedade de significados — incluindo “fôlego”, “vento” e “Espírito” (isto é, o Espírito Santo). Contudo, uma vez que as referências ao Espírito Santo, tanto nessa passagem como em todas as demais ao longo das Escrituras, consistentemente mostram evidências acerca da personalidade desse elemento da Trindade, a tradução “força ativa” deve ser excluída.
Nesta passagem mesmo podem ser vistas atividades pessoais do Espírito Santo: Ele está comprometido com o ato da criação, o que envolve uma ação inteligente; Ele se moveu sobre as águas, o que também implica um propósito inteligente.
O Espírito Santo manifesta os atributos de uma personalidade em diversas passagens do Antigo Testamento e do Novo Testamento: Ele ungiu pessoas para um ministério de pregações (Is. 61.1); Ele se entristeceu por causa de nossos pecados (Is. 63.10); Ele demonstra ter seus próprios pensamentos, vontade e emoções (At. 5.3-4 e 13.2; Rm. 8.26-27; ICo. 2.10; ICo. 12.11; Ef. 4.30). Além disso Ele ensina (Jo. 14.26; dirige (Rm. 8.14), comanda (At. 8.29), ora (Rm. 8.26) e fala com as pessoas (Jo. 15.26; IIPe 1.21). Uma mera “força” não possui esses atributos.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM QUE A SALVAÇÃO É UMA DÁDIVA GRATUITA DE DEUS.

Em vez disso, ensinam que a salvação só pode ser merecida ou conquistada por se unir à sua organização e trabalhar para a mesma. Esta é a única forma de escapar do juízo de Jeová, pois fora da organização não há possibilidade de salvação.2
No entanto, a Bíblia ensina claramente que a salvação não pode ser conquistada, vindo somente de forma gratuita e por iniciativa e misericórdia do próprio Deus. Efésios 2:8, 9 diz: “Porque pela graça sois salvos, através da fé ¾ e isto não vem de vós, é um dom de Deus; não pode ser obtido por obras, para que ninguém se glorie”. Veja também — Romanos 4:1-4; Gálatas 2:16; Tito 3:5.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A PUNIÇÃO ETERNA PARA O ÍMPIO. 

Em vez disso, ensinam que os maus serão aniquilados e deixarão de existir.
No entanto, a Bíblia ensina claramente a punição eterna do ímpio. Mateus 25:41,46 diz: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos… E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”. Veja também Mateus 18:8; 2ª Tessalonicenses 1: 8, 9; Apocalipse 14:10,11; 20:10,15.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM QUE OS SERES HUMANOS TÊM UM ESPÍRITO QUE EXISTE APÓS A MORTE.

Em vez disso, ensinam que, da mesma maneira que acontece aos animais, a vida de uma pessoa deixa de existir quando ela morre.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o espírito humano continua a ter uma existência consciente após a morte. 2ª Coríntios 5:8 diz: “Mas temos confiança, preferindo deixar este corpo e habitar com o Senhor”. Veja também Lucas 16:19-31; Filipenses 1:23,24; Apocalipse 6:9-11.


Aniquilando a Verdade Bíblica
Muitos grupos religiosos, como os Adventistas do Sétimo Dia e as Testemunhas-de-Jeová, acreditam que quando o homem morre, ele fica inconsciente, não percebendo o que se passa ao seu redor. Para nós evangélicos, tirando algumas implicações, essa problemática doutrinária não é tão relevante – sono da alma ou imortalidade. Agora, para os Adventistas e Testemunhas-de-Jeová, devido às suas doutrinas exóticas, isso é realmente uma problemática. Para os Adventistas seria a questão da doutrina do Juízo Investigativo*, sem sono da alma essa doutrina fica irreparavelmente quebrada. Para as Testemunhas-de-Jeová é a questão da doutrina do paraíso na Terra**, afinal a onde seria o paraíso?
Porém, a Bíblia não ensina a doutrina do “Aniquilacionismo”, vulgarmente chamada de “Sono da Alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus (Fl 1.23) mostra que a doutrina do sono da alma está equivocada. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de inexistência e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna.
As Escrituras quando falam da morte como “dormir”, trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono. Isso é visto claramente, por exemplo, quando Jesus fala a seus discípulos sobre a morte de Lázaro – “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (Jo 11.11). Devemos notar que Jesus não diz aqui que alma de Lázaro adormeceu, nem qualquer texto bíblico de fato afirma que a alma de alguém está dormindo ou inconsciente (declaração necessária para provar a doutrina do sono da alma). Em vez disso Jesus diz apenas que Lázaro adormeceu. João prossegue, explicando: “Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo 11.13, 14). Os outros versículos que falam sobre dormir após a morte são igualmente metáforas que ensinam que a morte é temporária.
Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo. De nossa perspectiva, uma vez que a pessoa esteja morta, ela não se envolve mais com atividades como essas. Mas o Salmo 115 apresenta a perspectiva bíblica plena sobre essa posição. O texto diz: “Os mortos não louvam o Senhor(na congregação aqui na terra), nem os que descem à região do silêncio” (parêntese nosso). Prossegue, porém, no próximo versículo com um contraste indicando que aqueles que crêem em Deus bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém, bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre.” (Sl 115.17-18).
A Bíblia mostra que as almas dos cristãos vão imediatamente à presença de Deus e desfrutam da comunhão com Ele ali (IICo 5.8; Fp 1.23 e Hb. 12:23). Jesus não disse: “Hoje já não terás mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23:43). Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência inconsciente, mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus. Paulo não disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente por muito tempo”, mas sim “tenho o desejo de partis e estar com Cristo” (Fp. 1.23) — e sem dúvida ele sabia que Cristo não era um Salvador inconsciente, adormecido, mas sim alguém que está vivo, ativo e reinando no céu. Estar com Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é essa a razão por que partir e estar com ele era incomparavelmente melhor. Foi por isso que ele disse: “Preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Co 5.8).
Apocalipse 6.9-11 e 7.9-10 também mostram claramente as almas dos mortos que foram para o céu orando e adorando a Deus: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. E eles foram vistos “em pé, diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.9-10). Todos esses versículos negam a doutrina do “aniquilacionismo” ou “sono da alma”, pois deixam claro que a alma do cristão experimenta comunhão consciente com Deus no céu imediatamente após a morte.

O conceito do "sono da alma" não é uma doutrina bíblica. Quando a Bíblia diz que uma pessoa está "dormindo" em relação à morte (Lucas 8:52; 1 Coríntios 15:6), não significa um “sono” literal. Dormir é só uma forma de descrever a morte porque um corpo morto aparenta estar dormindo. A Bíblia nos diz que no momento que morremos, somos levados ao céu ou ao inferno, dependendo de se colocamos nossa fé em Cristo para a nossa salvação. Para os Cristãos, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). Para os incrédulos, a morte significa punição eterna no inferno (Lucas 16:22-23). No momento que morremos, temos que encarar o julgamento de Deus (Hebreus 9:27). Até à ressurreição, no entanto, há um céu temporário chamado de “Paraíso” (Lucas 23:43; 2 Coríntios 12:4) e um inferno temporário chamado no grego de “Hades” (Apocalipse 1:18; 20:13-14).

De certa forma, o corpo de uma pessoa está “dormindo” enquanto sua alma está no Paraíso ou Hades. Esse corpo então é “acordado” e transformado em um corpo eterno que essa pessoa possuirá por toda a eternidade. Esses corpos eternos são o que possuiremos por toda a eternidade, quer estejamos no céu ou no inferno. Aqueles que estavam no Paraíso serão enviados ao novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1). Aqueles que estavam no Hades serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Esses serão os dois destinos finais de todas as pessoas – baseado completamente em se aquela pessoa confiou apenas em Jesus Cristo para a salvação de seus pecados ou não.

Grupos atuais que defendem a doutrina do sono da alma são os  "Adventista do Sétimo "Dia, as Testemunhas de Jeová, os Cristadelfianos e outros.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ENSINAM QUE A VIDA ETERNA NA PRESENÇA DE DEUS É SOMENTE PARA UM GRUPO SELETO. 
Afirmam que a experiência do novo nascimento será restrita a um grupo de apenas 144.000 testemunhas de Jeová, e que somente estas poderão viver para sempre com Deus no céu; todas as outras testemunhas de Jeová ficarão na terra.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que todos que põe sua fé em Jesus Cristo terão vida eterna na presença de Deus. A Bíblia se refere a esse grupo como uma “multidão inumerável”. Apocalipse 7:9,15 diz: “Depois destas coisas olhei, e vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e perante o Cordeiro… estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no Seu templo…”. Veja também João 3:15; 5:24; 12:26; Efésios 2:19; Filipenses 3:20; Colossenses 3:1; Hebreus 3:1; 12:22; 2ª Pedro 1:10,11.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A NATUREZA TRIÚNA DE DEUS (A TRINDADE) E ENSINAM QUE SATANÁS INVENTOU A DOUTRINA DA TRINDADE. 

Rejeitam todos os escritos que identificam Jesus Cristo como Deus, e o Espírito Santo como Deus.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o Filho e o Espírito Santo, assim como o Pai, são Deus (João 1:1; 20:28; 1ª João 5:20; Atos 5:3, 4). Mas ela também ensina de maneira clara e firme que há somente um Deus (Isaías 43:10; 44:6,8 etc.). Ensina que os Três são um – uma Trindade.
Não seria perigoso seguir uma organização que nega os ensinamentos centrais da Bíblia?


Argumento – As Testemunhas de Jeová negam a doutrina bíblica da Trindade, procurando enfraquecer o conceito de pluralidade presente na forma Elohim – plural de Eloah (Deus na língua hebraica). Os Raelianos afirmam – “Elohim, um substantivo masculino plural em Hebraico foi traduzido na palavra Latina Deus, no singular. A Bíblia, que nos remetia à ideia da existência de entidades divinas, deveria ter esta sua palavra traduzida para o plural DEUSES, enquanto que foi traduzida para o singular DEUS, o que é um erro em si mesmo”. 
Refutação: Deus é apresentado pela primeira vez na Bíblia com o nome hebraico Elohim. Em Gênesis 1.1 o verbo está no singular (criou) e o sujeito no plural (Deus). Elohim é a forma plural de Eloah, mas o significado é o mesmo: Deus. Quando analisamos o contexto bíblico (Gn 1.26; 3.22; 11.7), podemos compreender a unidade composta de Deus na Trindade, ou seja, um único Deus eternamente subsistente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Embora, o nome Elohim por si só, não prove a unidade composta, mas o contexto apóia a unidade composta de Deus : façamos…nossa (Gn 1.26-27); eis que o homem é como um de nós (Gn 3.22); desçamos e confundamos (Gn 11.7). Veja Gn 1.26-27.
2. As Testemunhas de Jeová adulteram a Bíblia. 
A organização Testemunhas de Jeová tem produzido sua própria versão fraudulenta da Bíblia. Esta versão é chamada de Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras. Ela contém vários versículos deliberadamente modificados, distanciando-se do original bíblico. Estas mudanças foram feitas para tentar esconder o fato de que o ensino das testemunhas de Jeová é antibíblico e falso.
Uma comparação entre a Bíblia e a enganosa Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas
A Bíblia a enganosa Tradução do Novo Mundo
João 1:1 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
Esta é uma declaração evidente de que Jesus (o Verbo) é Deus. João 1:1 – “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava , e a Palavra era [um] deus”.
Esta mudança foi feita para apoiar a negação das testemunhas de Jeová de que Jesus é Deus.

No evangelho de João, capítulo 1, verso 1, há uma grande diferença entre as versões mais comuns, da TNM – Tradução do Novo Mundo (“Bíblia” das Testemunhas de Jeová). Vejamos:
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus – RA (grifo nosso)
1 No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um deus. – TNM (grifo nosso)
Neste caso há um problema sério com a divindade de Cristo. Para a TNM Jesus deixa de ser o Deus verdadeiro para ser um “deus menor”.
O problema está na inserção de um artigo indefinido “um” antes da palavra “Deus”. Este artigo indefinido não aparece no texto original das Escrituras Sagradas. Todas as vezes que um artigo indefinido aparece na bíblia ele foi colocado no caso de não sabermos de quem se trata o sujeito, e não quando sabemos de quem estamos falando.
Para fazermos um estudo mais aprofundado na gramática grega precisamos definir alguns termos.
Primeiro, devemos rever algumas terminologias básicas por serem úteis.
•         Anarthro = sem artigo
•         Pré-Verbal = antes do verbo de ligação
•         Nominativo Predicativo (NP)
Portanto, um nominativo predicativo pré-verbal anarthro é um tipo de nominativo articular e precedido de verbo de ligação. Esse tipo de construção foi investigada por Ernest Cadman Colwell em seu famoso artigo de 1933. Em suma, consideraremos cada construção nominativa predicativa pré-verbal anarthra como uma “Construção de Colwell” (embora não necessariamente se encaixe na regra de Colwell).
Em Jo 1:1, lemos: Ἐν ἀρχῇ ἦν ὁ λόγος, καὶ ὁ λόγος ἦν πρὸς τὸν θεόν, καὶ θεὸς ἦν ὁ λόγος. Na última parte do verso, na oração καὶ θεὸς ἦν ὁ λόγος (Jo 1:1c), (θεός – Deus) é o NP, pois é anarthro e precede o verbo;
A pergunta é: (Θεός – Deus) em Jo 1:1c Indefinido?
Se θεός fosse indefinido, teríamos a tradução: um deus” (como a Tradução do Novo Mundo [TNM]). Se for assim, a implicação teológica seria uma forma de politeísmo, talvez sugerindo que o Verbo fosse meramente um deus secundário em um panteão de divindades.
O argumento gramatical de que o NP aqui seja indefinido é fraco. Por várias vezes, aqueles que defendem essa posição (em particular os tradutores da TNM) assim o fazem somente baseados no fato de ser o termo anarthro. Eles, todavia, são inconsistentes, como R. H. Countess aponta:
No NT há 282 ocorrências de θεός anarthro. Em 16 lugares, a TNM tem um deus, deus, ou deuses. Em 16 das 282 vezes, seus tradutores foram fiéis a seu princípio, somente seis por cento das vezes.…
A primeira seção de Jo 1:1–18 oferece um lúcido exemplo da arbitrariedade do dogmatismo da TNM. Θεός ocorre oito vezes, versículos 1, 2, 6, 12, 13, 18, das quais apenas duas vezes vem acompanhado de artigo, ou seja, os vv. 1, 2.
Das 8 vezes que isso ocorre somente neste trecho, a TNM:
 6 vezes traduziu “Deus”
1 vez, “um deus”
1 vez, “o deus”
Se expandirmos a discussão a outros termos anarthros no Prólogo Joanino, observaremos outras inconsistências: É interessante que a Tradução do Novo Mundo traduza θεός como “um deus” sobre a base simplista da ausência do artigo (o que, sem dúvida, é insuficiente). Seguindo o princípio “anarthro = indefinido”, teríamos: ἀρχῇ significaria “um princípio” (1:1, 2); ζωή, “uma vida” (1:4); παρὰ θεοῦ, “de um deus” (1:6); Ἰωάννης, “um João” (1:6); θεόν, “um deus” (1:18) etc. Todavia, nenhum desses anarthros foram traduzidos com artigo indefinido. O que resta é suspeitar-se fortemente das bases teológicas de tal tradução.
Segundo Dixon, se θεός fosse indefinido em Jo 1:1, seria o único NP pré-verbal anarthro no Evangelho de João. Embora tenhamos discutido ser isso um tanto exagerado, o ponto geral é válido: A noção indefinida é atestadamente a mais pobre para o NP pré-verbal anarthro. Assim, gramaticalmente tal significado é improvável. O contexto também sugere essa improbabilidade, pois o Verbo já existia no princípio. Assim, é altamente improvável, pelo contexto e pela gramática, que o Logos fosse, de acordo com João, “um deus”. Finalmente, a própria teologia do evangelista milita contra esse ponto de vista, o que há é uma Cristologia exaltada no Quarto Evangelho, a ponto de Jesus Cristo ser identificado como Deus (cf. 5:23; 8:58; 10:30; 20:28 etc.)
Colossenses 1:16 – “Pois nele [Jesus] foram criadas todas as coisas… tudo foi criado por ele e para ele”.
Este texto ensina que Jesus é o Criador de tudo, e como tal, não é, ele mesmo, um ser criado.
Colossenses 1:16 – : “Porque mediante ele foram criadas todas as [outras] coisas… Todas as [outras] coisas foram criadas por intermédio dele e para ele”.
A palavra “outras” foi erradamente acrescentada a este versículo para apoiar o falso ensino das testemunhas de Jeová de que Jesus é, ele mesmo, um anjo criado.
Hebreus 1:8 – “Mas a respeito do Filho, disse: o Teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos…”.
Observe aqui que Jesus, o Filho, é chamado de “Deus” pelo próprio Deus, o Pai. Hebreus 1:8 – “Mas, com referência ao Filho: Deus é o teu trono para todo o sempre…”.
A ordem das palavras foi alterada erradamente pela organização das testemunhas de Jeová para ocultar o fato de que, na Bíblia, Jesus, o Filho, é chamado de Deus.
Não seria perigoso seguir uma organização que adultera as Sagradas Escrituras?

3. As Testemunhas de Jeová têm uma história de profecias fracassadas. 

Link de um vídeo sobre as profecias que não se cumpriram: https://youtu.be/hA96znuWUt0
Os líderes das testemunhas de Jeová afirmam falar por Deus Jeová com autoridade profética, mas eles têm feito muitas profecias que nunca se cumpriram. Por exemplo, predisseram que o Armagedon e o fim do mundo viriam em 1975. Para esconder mais esse fracasso, a maioria das testemunhas de Jeová de hoje em dia nega ter feito essa predição, ainda que se prove facilmente o contrário com sua própria literatura.3
A organização Testemunhas de Jeová também previu que o fim do mundo viria em 1914, 1915, 1918, 1925 e 1941, errando todas as vezes. Predisseram que Abraão, Isaac e Jacó seriam ressuscitados e voltariam à terra em 1925, o que evidentemente não aconteceu4.4 A Bíblia declara que profecia não cumprida é marca inequívoca dos falsos profetas (Deuteronômio 18:21, 22).
Não seria perigoso seguir uma organização com uma história de falsas profecias?

4. A organização Testemunhas de Jeová utiliza sua autoridade de forma abusiva. 
Apesar de suas muitas profecias falsas, a organização Testemunhas de Jeová ensina que é a única religião verdadeira, e que somente seus membros são cristãos verdadeiros. Afirma que ninguém pode aprender verdades espirituais, senão com ela. Também ensina que só há salvação para quem se junta à sua organização, e que toda pessoa que não seja testemunha de Jeová será destruída no Armagedon. A organização Testemunhas de Jeová exige que seus membros obedeçam e aceitem, sem questionar, cada ordem e interpretação bíblica dada por meio dela.
Por exemplo, a organização Testemunhas de Jeová proíbe o uso de transfusões sangüíneas. Espera-se que as testemunhas de Jeová prefiram morrer ou deixar seus filhos morrer a quebrar essa ordem, ainda que a Bíblia, em parte alguma, proíba as transfusões de sangue ou sequer mencione que sejam erradas. Qualquer testemunha de Jeová que se atreva a desobedecer esta regra é ameaçada de ser destruída na chegada do Armagedon – o tempo do juízo final.
É assim que os líderes usam o medo e a intimidação para manter seus membros obedientes à organização. Os líderes das testemunhas de Jeová também têm utilizado suas predições em relação ao fim do mundo para colocar medo nos corações de seus seguidores.
Não seria perigoso seguir uma organização que utiliza sua autoridade de maneira abusiva?
Estes quatro pontos ilustram os perigos espirituais associados à organização Testemunhas de Jeová. Talvez você esteja se questionando: “Então, quais são as boas novas da Bíblia?” Os quatro pontos seguintes apresentam a você o resumo do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, conforme encontrado na Bíblia.
Transfusões de sangue, transplantes e vacinas
I –  DE SANGUE
Desde 1945, a liderança máxima da Sociedade Torre de Vigia (STV), o Corpo Governante, proíbe as transfusões de sangue. Baseando-se em textos bíblicos que proíbem a ingestão de sangue como fonte alimentar, os TJs creem que os mesmos princípios devem ser aplicados às transfusões, pois raciocinam que a transfusão é o mesmo que comer sangue.
Além disso, costumam fazer extensas citações de depoimentos médicos sobre os riscos que acompanham as transfusões de sangue. Ao recusar uma transfusão, o membro da STV é incentivado a solicitar tratamentos alternativos, que não se valham de sangue.
A fim de ajudar os TJs a manter essa posição com respeito ao sangue, foram formadas em 1984 diversas comissões de anciãos (líderes locais), para entrevistar médicos e registrar os que respeitariam a decisão do paciente TJ de não aceitar transfusões de sangue. Esse sistema ganhou força em 1991, quando se realizou na cidade de São Paulo um Seminário Internacional de Comissões de Ligação com Hospitais (COLIHS). Os membros dessas comissões fizeram apresentações a médicos e a equipes médicas, esclarecendo a posição da STV sobre o uso de sangue, e repassando-lhes artigos científicos sobre tratamentos sem sangue. As COLIHS atuaram em cidades com grandes centros de tratamento médico.
Em outubro de 1992, a STV realizou na cidade de São Paulo o XXII Congresso Internacional sobre Transfusões de Sangue. Estiveram presentes cerca de 1300 médicos de mais de cem países. Uma hematologista, membro da seita, apresentou um pôster que listava 65 alternativas médicas à transfusão de sangue. Nos meses seguintes, fizeram-se apresentações em vinte Conselhos Regionais de Medicina, e vários deles recomendaram, que ocorrendo problemas relacionados do sangue, os médicos contatassem as COLIHS locais. Por meio desses seminários, a STV conseguiu a cooperação de quase dois mil médicos dispostos a realizar operações sem uso de sangue.
A Origem da Proibição das Transfusões de Sangue
Quem primeiro recusou a transfusão de sangue na História foram os alemães que adotaram a ideologia nazista da raça superior. Temiam receber sangue de uma raça inferior – um judeu ou um negro. Mesmo quando eram abatidos e capturados pelos seus inimigos, ou se encontravam gravemente feridos, recusavam submeter-se à transfusão de sangue, pois odiavam e desprezavam as outras raças. Decididamente fiéis à sua ideologia racista, recusavam transfusões de sangue por essa razão.
Empolgados com a ideologia e a convicção dos alemães nazistas, o Corpo Governante adotou uma doutrina semelhante, mas com argumento diferente. Proibiram as Testemunhas de Jeová de doar sangue, e receber transfusão de sangue, alegando que tal proibição é bíblica. Além de ter buscado inspiração em um dos mais terríveis regimes que já apareceu na face da terra (o nazismo) a Sociedade Torre de Vigia sacrifica milhares de vidas no seu altar homicida, com as condolências do todo-poderoso Corpo Governante.
FATOS REAIS DOCUMENTADOS
O Corpo Governante leva os TJs a encarar a transfusão de sangue como “espiritualmente corrompedora”, ou seja, a transfusão poderá levar o adepto a perder o favor de Jeová, o que implica sua destruição eterna. Isso fica evidente pela seguinte declaração:
“Os pais precisam estar firmemente decididos a recusar o sangue para si mesmos e para seus filhos, prezando sua relação com Jeová mais do que qualquer alegado prolongamento da vida que envolva a transgressão da lei divina. Estão envolvidos o favor de Deus agora e a vida eterna no futuro!” (A Sentinela, 15/08/1993, p. 29).
Segundo o Corpo Governante, quando os pais TJs escolhem um tratamento sem o recurso do sangue, isso “mantém os filhos no favor do grande Deus da Vida, Jeová Deus” (idem, p. 5).
Por isso os TJs preferem a morte a uma transfusão sanguínea, e muitos já morreram, em diferentes países do mundo, por obedecer cegamente a proibição da STV. Em 1983, em Ontário, no Canadá, os pais de Sara Cyrenne, de 12 anos, recusaram a transfusão de sangue, causando sua morte. Sua mãe declarou: “Nós o fizemos, porque sabíamos que o que havíamos feito era a coisa certa e que tínhamos Jeová Deus do nosso lado”.
Outro caso envolvendo crianças e adolescentes foi noticiado na Despertai! de 22 de maio de 1994 sob o tema “Jovens que colocaram Deus em primeiro lugar”, a revista apresentou todos os que morreram como mártires por recusar transfusão de sangue. Foi o caso de Lenae Martinez (12 anos), Adrian Yeatts (15 anos) e Lisa Kosack (12 anos) que eram portadores de leucemia. Eles, com o apoio dos pais, recusaram o tratamento (programa intensivo de quimioterapia e transfusões de sangue) e morreram.
Em 1993, na cidade de Curitiba, o menino Kleison Sílvio Bento, de 10 meses, nasceu com uma deformação congênita do coração. Era necessário submetê-lo a uma cirurgia para corrigir a deformação. Entretanto, sua mãe, TJ, recusou-se a autorizar tal operação. Depois de meses de discussão, o hospital no qual Kleison estava internado conseguiu na Justiça o direito de operá-lo, mas foi tarde demais. A criança sofreu uma parada cardíaca, vindo a falecer após a operação, segundo noticiou na época o Jornal do Brasil, em matéria de 24 de abril de 1993.
Outro caso, dessa vez de um adulto, foi noticiado pelo jornal Folha da Tarde (02/06/1994, A-7). Em junho de 1994, um hospital da cidade de São Paulo precisou recorrer à intervenção judicial para operar o comerciante José Nogueira de Lima. Sua família, TJs, havia proibido a cirurgia. Felizmente, a operação resultou na salvação de José Nogueira. Apesar disso, a família protestou.
A fim de se assegurar de que, em caso de acidente, não venham ser submetidos a transfusão de sangue, os TJs portam o Documento Para Uso Médico: Não Aplique Sangue. O documento solicita que, em caso de acidente, não seja ministrada a uma transfusão de sangue. Para facilitar a adesão de médicos, o documento isenta toda a equipe médica de quaisquer danos causados pela recusa. Eis o teor desse documento:
“Eu __________, determino que não me seja aplicada nenhuma transfusão de sangue, mesmo que os médicos julguem isso vital para minha saúde ou minha vida. Aceito expansores de plasma não derivados de sangue (tais como Dextran, solução salina ou de Ringer, amido-hidroxietil). Tenho _____ anos e é de minha própria iniciativa que valido este documento. Este está em conformidade com meus direitos como paciente e com minhas crenças como Testemunha de Jeová. A Bíblia ordena: ‘Persisti em abster-vos de sangue’ (Atos 15:28,29). Essa é, e tem sido, minha posição há anos. Determino que não me seja aplicada nenhuma transfusão de sangue. Aceito qualquer risco adicional que isso possa acarretar. Isento médicos, anestesistas, hospitais e a equipe médica de responsabilidade por quaisquer resultados adversos causados por minha recusa, a despeito de seus competentes cuidados. No caso de eu ficar inconsciente, autorizo qualquer das testemunhas abaixo a cuidar de que minha decisão seja sustentada”.
No caso de crianças, há outro documento em que os pais se responsabilizam pelos danos causados pela recusa da transfusão.
http://www.douranews.com.br/index.php/saude/item/107933-rede-medica-cria-em-sao-paulo-tratamento-especial-para-as-testemunhas-de-jeova
Muitas matérias jornalísticas semelhantes a essa podem ser encontradas na internet. A princípio pode parecer que a STV tem razão ao dizer que, mesmo quando os médicos dizem ser fundamental, as transfusões de sangue podem ser dispensadas. Porém, não podemos deixar de observar a frase que grifamos: ele recebeu combinações de substâncias para aumentar a quantidade de sangue nas suas veias”. O paciente recebeu sim uma transfusão de sangue, porém em forma de frações dos componentes do sangue que o Corpo Governante “autoriza”, como veremos mais adiante.
INTERPRETANDO TEXTOS BÍBLICOS ERRONEAMENTE
Percebe-se, portanto, que a razão principal de um TJ recusar transfusões de sangue está na má interpretação que seus líderes fazem de certas passagens bíblicas, como Gênesis 9.4, Levítico 17.11-12 e Atos 15.28-29. Todos esses textos bíblicos proíbem a ingestão de sangue como dieta alimentar. Não está em questão o uso do sangue como tratamento terapêutico. Neste caso, a principal objeção dos TJs seria a seguinte: transfusão é o mesmo que ingestão de sangue. O argumento é:
“Num hospital, quando um paciente não consegue alimentar-se pela boca, ele é alimentado endovenosamente. Ora, será que alguém que jamais poria sangue em sua boca, mas que aceitasse sangue por meio de transfusão, estaria realmente obedecendo à ordem de ‘persistir em abster-se de sangue’? (Atos 15:29). A título de comparação, considere o caso de um homem a quem o médico dissesse que precisa abster-se de álcool. Estaria ele obedecendo à ordem, se deixasse de beber álcool, mas fizesse que este lhe fosse injetado diretamente nas veias?” (Raciocínios à Base das Escrituras, 1989, p. 345).
O erro do argumento acima está em ver o sangue como alimento, não como tratamento médico. Desfazendo-se a má interpretação, anula-se o argumento. Ademais, a comparação proposta acima é totalmente descabida, pelas seguintes razões:
  1. O paciente que injeta álcool pelas veias, quando proibido de fazê-lo oralmente, está desobedecendo a um preceito médico. Tal não é o caso das transfusões de sangue, que são, em certos casos, administradas e recomendadas por médicos.
  2. O paciente da comparação proposta lembra um viciado em álcool, que faz de tudo para manter o vício, prejudicando sua saúde. Isso nada tem que ver com a hemoterapia, ou seja, com o tratamento à base de sangue, que visa ao restabelecimento da saúde do indivíduo.
A fim de fazer que os textos bíblicos supracitados sejam aplicados às transfusões, é comum entre os TJs a citação de Levítico 17.10, em que se proíbe comer “qualquer espécie de sangue” (TNM), incluindo o sangue humano. Trata-se de um argumento sem nexo, pois o contexto revela como a expressão “qualquer espécie de sangue” deve ser entendida. Nos versículo 13 e 14 (TNM), lemos o seguinte:
“Quanto a qualquer homem dos filhos de Israel, ou algum residente forasteiro que reside no vosso meio, que caçando apanhe um animal selvático ou uma ave que se possa comer, neste caso tem de derramar seu sangue e cobri-lo com pó. […] Não deveis comer o sangue de qualquer tipo de carne, porque a alma de todo tipo de carne é seu sangue”.
Bem, temos aqui dois tipos de sangue: de um lado, o sangue de um animal selvático; de outro, o sangue de uma ave. Nem de um nem de outro se deveria comer o sangue. Assim, a expressão “qualquer espécie de sangue” deve ser, de acordo com o contexto, entendida como “qualquer espécie de sangue animal, seja selvático, seja alado”. Não pode estar em questão o sangue humano, pois não havia canibais entre os israelitas.
INTERPRETANDO FATOS HISTÓRICOS ERRONEAMENTE
Segundo afirmação dos TJs, os primeiros cristãos entendiam que a proibição bíblica de não ingerir sangue inclui o da espécie humana. Para isso, reportam-se a uma declaração de Tertuliano (155-220 d.C.), um dos pais da igreja, que disse: “O interdito do sangue, nós entenderemos como sendo (um interdito) ainda mais do sangue humano” (Raciocínios à Base das Escrituras, 1989, p. 345).
Quando Tertuliano proferiu essas palavras em sua obra Apologeticum [Apologia], escrita por volta do fim do ano 197 d.C., sua intenção era solicitar aos governadores provinciais do Império Romano que concedessem liberdade religiosa aos cristãos. Estes eram perseguidos por causa de certas mentiras que circulavam no Império, como a de que os cristãos comiam crianças e bebiam seu sangue em banquetes de infanticídio sacramental. Em defesa dos cristãos, Tertuliano afirmou que os cristãos não ingerem sangue animal em suas refeições, quanto mais sangue humano.
Portanto, a declaração de Tertuliano deixa claro que nenhum cristão se atreveria a consumir sangue humano, já que as Escrituras proíbem ingerir até mesmo sangue animal. O que não se pode afirmar, contudo, é que as palavras de Tertuliano devam ser aplicadas às transfusões de sangue. Nem Tertuliano, nem os autores cristãos, tinham isso em mente quando registraram a proibição divina de ingerir sangue.
Toda essa questão se resolve quando temos em mente que comer sangue e transfundir sangue são coisas totalmente diferentes.
Vejamos Um Exemplo Prático, Para Melhor Entendimento
Dois pacientes chegam a um hospital, um deles totalmente desnutrido, o outro acidentado com grande perda de sangue. Perguntamos: O desnutrido poderia ser alimentado com sangue? O acidentado receberia uma transfusão de alimentos? Logicamente que não. Isso nos mostra que a transfusão intravenosa não é o mesmo que ingestão via oral, como querem nos convencer os TJs. O sangue, através do sistema circulatório, leva a todos os órgãos do corpo humano oxigênio e nutrientes vitais e indispensáveis à vida, mas não pode substituir os alimentos ingeridos e digeridos pelo nosso processo digestivo natural.
Sutilezas e Contradições da Sociedade Torre de Vigia
A STV, de uma forma sutil, passou a permitir o uso de algumas substâncias contidas no sangue, classificando-as de “maiores” e “menores” (Despertai!, 22/10/1990):
Plasma – O plasma constitui 55% do sangue, evidentemente foi classificado nas substâncias maiores, proibidas pela STV. Mas do que é composto o plasma? Vejamos: 92% água, os outros 8% são Albumina, Globulina, Fibrinogênio e fatores de coagulação, estes 8% são exatamente o que é permitido pela STV para uso por seus membros. Veja o absurdo: como um todo, o plasma é proibido, mas os seus principais componentes são permitidos, desde que sejam introduzidos no corpo separadamente.
Leucócitos – também são proibidos, porém a STV autoriza o transplante de órgãos, no qual o paciente transplantado recebe muito mais leucócitos (glóbulos brancos) do que em uma transfusão sanguínea. Também no leite materno os leucócitos estão presentes. Nos primeiros meses de amamentação, cada litro contém cerca de 50 mil leucócitos por mililitro cúbico. As mães TJs que amamentam estão desobedecendo a STV?
Albumina – permitido pela STV, esse componente sanguíneo é usado principalmente em casos de queimaduras e hemorragias. Uma pessoa com uma queimadura de terceiro grau (30% a 50%) necessita de 600 miligramas de albumina. São necessários entre 10 a 15 litros de sangue para produzir esta quantidade de albumina. Se uma TJ sofrer uma queimadura, pode receber albumina.
Imunoglobina – é um componente usado na produção de vacinas, algumas obrigatórias em viagens para o exterior e alguns estados nacionais. São necessários até 3 litros de sangue para obtenção das vacinas, que são permitidas pela STV. Outros componentes derivados de sangue, utilizados em hemofílicos (hemodiálise), também são permitidos às TJs pela STV.
Todos esses recursos são obtidos do sangue de doadores que mantêm os Bancos de Sangue. As TJs não fazem doação de sangue, amparados pela STV, mas usufruem do sangue armazenado doado por outros. Temos que a proibição da STV é confusa, contraditória e egoísta.

II – TRANSPLANTES
A partir do final dos anos 1950 a medicina começou gradualmente a desenvolver a técnica de transplantar órgãos de uma pessoa para outra. Um dos primeiros pronunciamentos da STV sobre o assunto foi publicado em A Sentinela de 1º de fevereiro de 1962. Nessa ocasião o Corpo Governante liberou os transplantes de órgãos, reconheceu que não havia nenhuma lei bíblica a respeito, e cada TJ podia decidir por si mesma quanto a se valer deste recurso médico.
“Pergunta: Há alguma coisa na Bíblia contra se doar os olhos (após a morte) para serem transplantados numa pessoa viva? – Resposta: A questão de se colocar o corpo ou parte do corpo à disposição dos homens da ciência ou dos médicos, após a morte, para experiências científicas ou para transplantação em outros, não é vista com bons olhos por certos grupos religiosos. Entretanto, não parece haver nenhum princípio ou lei bíblica envolvida. É, portanto, algo que cada pessoa deve decidir por si mesma. Se ela estiver satisfeita em sua própria mente e consciência que isto seja coisa correta a fazer, então poderá fazer tais arranjos, e ninguém a deveria criticar por assim fazer. Por outro lado, ninguém deveria ser criticado por se recusar a entrar em tal acordo” (A Sentinela, 01/02/1962).
Seis anos depois, o Corpo Governante mudou de opinião e passou a condenar os transplantes de órgãos, considerando esse procedimento como canibalismo:
“Deus permitiu que os humanos comessem carne animal e sustentassem suas vidas humanas por tirarem as vidas dos animais, embora não se lhes permitisse comer sangue. Será que isso incluía comer carne humana, sustentar a vida duma pessoa por meio do corpo ou de parte do corpo de outro humano, vivo ou morto? Não! Isso seria canibalismo, costume repugnante a todas as pessoas civilizadas” (A Sentinela, 01/06/1968).
“Quando há um órgão doente ou defeituoso, o modo usual de a saúde ser restaurada é por receber substâncias nutritivas. O corpo utiliza o alimento ingerido para consertar ou curar o órgão, substituindo gradualmente as células. Quando os homens de ciência concluem que este processo normal não mais dará certo e sugerem a remoção do órgão e a substituição do mesmo de forma direta por um órgão de outro humano, isto é simplesmente um atalho. Aqueles que se submetem a tais operações vivem às custas da carne de outro humano. Isso é canibalesco. Não obstante, ao permitir que o homem comesse carne animal, Jeová Deus não deu permissão para os humanos tentarem perpetuar suas vidas por receberem canibalescamente em seus corpos a carne humana, quer mastigada quer na forma de órgãos inteiros ou partes do corpo, retirado de outros” (idem).
“Sustentar a vida” é uma expressão inventada pelo Corpo Governante. A Bíblia só fala em “comer”. Valendo-se da repugnância que as pessoas civilizadas têm ao canibalismo, o Corpo Governante tentou compará-lo aos transplantes, para impor às TJs uma proibição que a Bíblia não declara. Comparar canibalismo com transplante é um raciocínio absurdo.
Outra frase interessante usada pelo Corpo Governante foi “Jeová Deus não deu permissão”. Sim, Deus não deu uma permissão expressa específica sobre transplantes, mas também não proibiu. A proibição veio da STV e só durou doze anos. As TJs que precisaram de um transplante de órgão para recuperar a saúde e sobreviver ficaram impedidas de fazê-lo. Então, em 1980, depois de muitas vidas terem sido sacrificadas, a Organização mudou de ideia:
“É bem conhecido que o uso de material humano para consumo varia desde itens menores, tais como hormônios e córneas até órgãos maiores, tais como rins e coração. Não há nenhuma ordem bíblica que proíba especificamente receber outros tecidos humanos (A Sentinela, 01/09/1980 – grifo nosso).
Antes Deus não permitiu tais transplantes, porque seria canibalismo. Depois, a STV afirma que não há nenhuma proibição bíblica! Até onde vai esse abuso? O Corpo Governante teve uma diretriz confusa com respeito aos transplantes. Primeiro, liberou A Sentinela 01/02/1962. Depois, os proibiu A Sentinela 01/06/1968, Despertai! 08/12/1968. Finalmente os liberou de novo, A Sentinela 01/09/1980. Nos dois últimos casos não deu nenhuma justificativa para o ponto de vista anterior. Falou como se estivesse pela primeira vez manifestando-se sobre o assunto.
Como eles usam o argumento da “luz progressiva”, quiseram dar a impressão que passaram de algo pior (a proibição), para algo melhor (a liberação), isto é, a luz teria brilhado para beneficiar. Todavia, se procurarmos nos índices do período 1960-1990 matérias publicadas sobre transplantes, não encontraremos A Sentinela de 01/02/1962, que primeiro liberou os transplantes. Por que o Corpo Governante prefere que ninguém saiba que de início permitiram os transplantes, proibindo-os seis anos depois, para no final permiti-los? Se muitas TJs hoje tomassem conhecimento disso, como ficaria a explicação da luz progressiva? Acendeu, apagou, acendeu de novo? E como fica o mito da “orientação divina” sobre o Corpo Governante? Encobrir essas coisas é desonestidade!

III – VACINAS
Como Surgiram as Vacinas?
“No século XVIII, Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica, a primeira de que se tem registro. Ele fez uma experiência comprovando que, ao inocular uma secreção de alguém com a doença em outra pessoa saudável, esta desenvolvia sintomas muito mais brandos e tornava-se imune à patologia em si, ou seja, ficava protegida. Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana. Consequentemente, a palavra vacina, que em latim significa “de vaca”, por analogia, passou a designar todo o inóculo que tem capacidade de produzir anticorpos” – http://www.bio.fiocruz.br/index.php/perguntas- frequentes/69-perguntas-frequentes/perguntas-frequentes-vacinas/213-como-surgiram-as-vacinas.
Durante muitos anos a STV condenou as vacinas:
“A vacina nunca evitou coisa alguma e nunca o fará, e é prática das mais bárbaras… Estamos nos últimos dias e o Diabo está fazendo, no ínterim, um esforço estrênuo para causar todo o dano que puder, e é a ele que devemos atribuir tais males… Use seus direitos de cidadão americano para abolir para sempre a prática demoníaca da vacina” (The Golden Age – atual Despertai!, 12/10/1921).
“As pessoas ponderadas fariam melhor em ter varíola do que vacinar-se, pois a vacina espalha as sementes de sífilis, câncer, eczema, escrófula, até a lepra e várias outras doenças repugnantes. Deste modo, a prática da vacina é um crime, um abuso e um engodo” (The Golden Age – atual Despertai!, 05/01/1929).
Até que em 04 de fevereiro de 1931 veio a proibição. O título do artigo era A Santidade do Sangue Humano (razões pelas quais a vacina não é bíblica):
“Visto que a vacina tornou-se assunto de debate, não posso refrear-me de escrever sobre este grande mal. A lei da vacina não pode ser uma lei justa. Todos os pais e mães devem ter o direito de dizer o que deve ser feito aos corpos de seus próprios filhos; assim, a lei da vacina reduz pais e mães à mera escravidão, quase tão sofrida quanto a das pessoas de cor, quando seus filhos eram postos em exibição e vendidos. Em muitos casos de venda de escravos, o pai e a mãe eram até proibidos de derramar lágrimas. A vacinação é uma direta violação do pacto eterno que Deus fez com Noé após o dilúvio” (The Golden Age – atual Despertai!, 04/02/1931).
Em seguida a estas últimas palavras vem a transcrição do texto de Gênesis 9.1-17, que evidentemente não apresenta nenhuma base bíblica para se condenar as vacinas. A absoluta maioria das TJs desconhecem totalmente este passado de ignorância e falta de esclarecimento, e acham difícil acreditar que sua organização defendeu outrora um ponto de vista tão retrógrado e sem fundamento bíblico. Alguns podem argumentar que naquela época ainda havia muito preconceito e desinformação entre a população em geral com relação às vacinas, o que é verdade. Mas não se pode usar a Bíblia para isso, e muito menos poderia ter ocorrido que a organização que diz ser o “canal de Deus” para a humanidade, o “escravo fiel e discreto” de Jesus, dirigida por seu Espírito Santo, dependesse de opiniões humanas para tomar suas decisões.
O Corpo Governante é responsável pelas consequências sofridas pelas pessoas que seguiram essa orientação como se ela viesse do próprio Deus. Não fez bem à saúde delas o “alimento” servido por mais de 30 anos! Muitas pessoas morreram, outras ficaram enfermas para sempre, outras paralíticas e até deformadas, por falta de vacinação.
A STV arvorava a bandeira de Jeová como defesa de sua crença, mas depois resolveu mudar de ideia. Duas décadas depois da última publicação citada, veio a mudança. Na seção “Perguntas dos Leitores”, do número de A Sentinela de 01/04/1952 (em inglês), o Corpo Governante mudou seu ponto de vista no assunto das vacinas. Sem fazer referência alguma ao conceito anterior e mostrando temor de se envolver com a justiça dos homens, reconheceram – muito tardiamente – que a Bíblia nada diz a respeito.
“Pergunta: A vacina é uma violação da lei de Deus, que proíbe a introdução de sangue na circulação? – Resposta: A questão da vacina cabe ao indivíduo que tem de enfrentá-la e decidir por si mesmo. Cada pessoa tem de assumir as consequências por quaisquer posições ou ações que tomar com respeito ao caso da vacina obrigatória, fazendo-o de acordo com sua própria consciência e em consideração à sua boa saúde e aos interesses de promover a obra de Deus. E nossa Sociedade não dispõe de recursos para envolver-se legalmente no assunto e nem assumir a responsabilidade pelos rumos que o caso venha a tomar.
Após uma consideração da questão, não nos parece que seria uma violação do pacto eterno feito com Noé, conforme estabelecido em Gênesis 9:4, nem contrário ao mandamento de Deus relacionado com isso em Levítico 17:10-14” (grifo nosso).
Então, no período de 1921 a 1952, devido à orientação da STV, as Testemunhas de Jeová recusaram vacinas, convictas de que obedeciam a vontade de Deus. Dez anos depois, o Corpo Governante, embora confirmando a liberação, mostrou reservas dizendo que o uso das vacinas era uma “contaminação do sistema humano”. É um raciocínio estranho, pois se a vacina é, de fato, uma diminuta contaminação, uma contaminação muito maior, e até fatal, é a doença da qual ela protege a pessoa.
“Pergunta: Uma vez que a Bíblia proíbe comer sangue, como deve o cristão encarar o uso dos soros e das vacinas? A Sociedade tem mudado seu ponto de vista neste assunto? – Resposta: Na Bíblia, é muito claro que o sangue só podia ser usado apropriadamente no altar; de outra forma, deveria ser derramado no chão (Lev. 17:11-13). A prática inteira da medicina moderna, que envolvia o sangue, é condenável do ponto de vista cristão. Portanto, é errado alguém tomar uma transfusão de sangue ou tirar, em lugar dela, uma fração de sangue para sustentar a vida.
Quanto ao uso de vacinas e outras substâncias que possam de algum modo envolver o uso de sangue em sua preparação, não se deve concluir que a Sociedade Torre de Vigia as apoie e diga que o uso delas seja certo e apropriado. Entretanto, ser vacinado é virtualmente uma prática inevitável em muitas partes da sociedade moderna, e os cristãos podem ter um consolo sob tais circunstâncias, pelo fato de que o seu uso não é na realidade um processo de alimentação ou nutrição, que foi especificamente proibido quando Deus disse que o homem não devia comer sangue, mas é uma contaminação do sistema humano. Assim sendo, conforme declarado em A Sentinela de 1º de fevereiro de 1959, pág. 96, “seria, portanto, uma questão de decisão individual se a pessoa aceita tal tipo de medicamento ou não”. Este é ainda o ponto de vista da Sociedade sobre o assunto – Gal. 6:5.
Entretanto, o cristão maduro não tentará encontrar nisso uma justificativa para tantos outros usos medicinais de substâncias de sangue quanto possível. Ao contrário, reconhecendo quão condenável é a prática inteira, permanecerá tão longe dela quanto puder, pedindo outro tratamento quando houver” (A Sentinela, 1º de abril de 1962).
Não podemos deixar de observar que a STV responde a pergunta, que era “se teria mudado o entendimento da organização”, sem mencionar que condenou o uso de vacinas durante 30 anos. O motivo seria esconder das TJs sua culpa pelas mortes e deformações resultantes de sua proibição naquele período.

CONCLUSÃO
O Corpo Governante brinca com vidas humanas. O Corpo Governante viola o mais rudimentar direito do homem. Diz a Declaração Universal dos Direitos do Homem no Artigo III: “Todo homem tem direito á vida”. Deus diz em sua Palavra: “Buscai-me e vivei” (Am. 5.4). Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo. 15.13). Diante disso, fica revelado o caráter maléfico da religião do Corpo Governante e de sua Organização. Consideremos os alertas do apóstolo Paulo:
“Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo” (Gl. 1.10).
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl. 5.1).

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O nome de Deus...
Sob o comando mental, absoluto e totalitário do Corpo Governante, as Testemunhas de Jeová afirmam que sua organização é a única religião verdadeira, pois, dentre algumas coisas, apenas eles defendem o uso do nome de Deus. E segundo eles, deve ser pronunciado JEOVÁ (todos os grifos em negritos são meus).
“O nome impar de Deus, Jeová, serve para diferenciá-lo de todos os outros deuses […] o nome Jeová tem um rico significado. Invocar a Jeová como seu Deus e Libertador pode conduzi-lo a infindável felicidade.” (Conhecimento que conduz a vida eterna, pp. 25,27).
“A verdade é que o nome de Deus aparece milhares de vezes nos manuscritos bíblicos antigos. Portanto, Jeová deseja que você saiba qual é o nome dele e que o use.” (Bíblia Ensina, pp. 13,14).
Quem, então, atualmente trata o nome de Deus como santo e o torna conhecido em toda a terra? As religiões em geral evitam o uso do nome Jeová. Algumas até mesmo o tiraram de suas traduções da Bíblia. […] Existe apenas um povo que realmente segue o exemplo de Jesus neste respeito. […] de modo que adotaram o nome bíblico “Testemunhas de Jeová”. (Poderá Viver para sempre, p. 185).
“O que está errado é deixar de usar o nome. Por quê? Porque os que não o usam não poderiam ser identificados com os que Deus toma como “povo para seu nome”.” (A Verdade que conduz a vida eterna, p.18).
Já admitiram que a pronúncia Jeová é errônea e produto da tradição católica romana, que veio a ser adotada pela tradição protestante antiga:
“Na Bíblia Hebraica o nome de Deus é representado pelas quatro letras … correspondendo a YHWH. Séculos antes da rebelião protestante contra a autoridade religiosa dos papa de Roma no século dezesseis, os clérigos católicos romanos pronunciavam Ieová a combinação sagrada das quatro letras… Todas as evidencias disponíveis indicam que foram os clérigos católicos romanos que introduziram a pronúncia. Dizia a Enciclopédia Americana no Volume 16, páginas 8,9 (edição de 1929):  A tradução de “Jeová” remonta aos princípios da Idade Média e até recentemente se dizia que ela foi inventada ´por Peter Gallantin (1518), confessor do papa Leão X. Escritos modernos, entretanto, atribuem-na a uma data mais antiga, segundo se acha no “Pugeo Fidei” de Raymond Martin (1270). Isto se deu porque hebraístas cristãos consideravam superstição substituir o nome divino por qualquer outra palavra… – Raimundo Martim (ou Raymundus Martini) foi um monge espanhol da Ordem Dominiciana.” (Santificado Seja teu Nome, pp. 18,19).
Hoje em dia não admitem isso tão claramente, como ilustra a revisão de um livro abaixo. Perceba como a revisão tenta enfraquecer a admissão de que a pronúncia Javé é a mais provável:

“Toda a Escritura é Inspirada por Deus e proveitosa”, de 1966, Capítulo “As Vantagens da Tradução do Novo Mundo”, p. 318.“Toda a Escritura é Inspirada por Deus e proveitosa”, revisão de 1990, Capítulo “As vantagens da Tradução do Novo Mundo”, p. 327.

“A pronuncia Iavé talvez seja a mais correta, mas a forma latinizada Jeová continua a ser usada porque é a forma mais comumente aceita de tradução em português do Tetragrama…”“A forma Iavé é geralmente preferida pelos hebraístas, mas não é possível saber atualmente a pronuncia correta. Assim a forma latinizada Jeová continua a ser empregada por estar em uso a séculos e por ser a forma mais comumente aceita da tradução em português do Tratragrama…”

Um carro chefe do proselitismo dos praticantes da religião da Torre de Vigia, é confrontar as pessoas com o Salmo 83.18 e dizer que devemos usar o nome de Deus – Jeová. Segundo a Liderança TJ, o nome Jeová deve ser usado porque é comum, e já está bem firmada a sua tradição! Assim, não é por pela exatidão, já que Javé seria a forma mais provável. Mesmo sabendo que o nome Jeová é um nome híbrido, e não tem apoio nos hebraístas mais conceituados, eles argumentam da seguinte maneira::
“Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.” (Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada – Apêndice 4, p. 1798).
“O ponto vital não é de que maneira deve pronunciar o Nome Divino, que “Javé”, “Jeová”, quer de outra forma, desde que a pronúncia seja comum no seu idioma.” (A Verdade que conduz a vida eterna, p.18).
Curiosamente, em uma anterior edição da TNM, com Referencias, falam da seguinte maneira:
“Por usarmos o nome “Jeová”, apegamo-nos de perto aos textos da língua original e não seguimos a prática de substituir o nome divino o Tetragrama, por títulos tais como “Senhor”, “o Senhor”, “Adonai” ou “Deus”. (TNM – com Referencias, apêndice 1, p. 1501).
Se eles admitem que a versão Javé é mais provável, é incongruente ao mesmo tempo dizer que usar uma forma hibrida estaria aproximando a TNM dos originais. Interessante, que a prática de substituir o tetragrama por Senhor, foi feito elos autores inspirados do NT.
Quando falamos com uma Testemunha de Jeová que o nome de Deus é DEUS ou PAI, eles rapidamente respondem: “Deus e Pai, não são nomes, mas títulos!” (veja Poderá Viver para Sempre, p. 41) Argumento esse ditado pelo Corpo Governante. Mas interessante, que esse argumento já foi usado pelos líderes das Testemunhas de Jeová no passado!!! Veja algumas evidencias disso:
“A Bíblia demonstra que o nome de Quem exerce poder supremo na criação e em todas as coisa é Deus. Ele tem outros nomes… (Criação, p.10).
“O Criador o Imortal, de eternidade a eternidade, e o nome dele é Deus. (Inimigos, p. 22).
“O nome Deus quer dizer Altíssimo, o Criador de todas as coisas. O nome Jeová significa os propósitos do Eterno para com suas criaturas. O nome Altíssimo dá a entender que ele é o Supremo e que além dele não existe nenhum outro. E o nome Paiquer dizer que ele é o Doador da vida.” (Riquezas, p. 135).
Esses argumentos antigos dos mentores da fé TJ, estava, em certa medida, em coerência com a Bíblia que diz que tais títulos, em nossa cultura, podia ser chamado de NOMES na Bíblia, como podemos ver em Isaias 9.6:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”
O renomado Teólogo Reformado, Louis Berkhof, nos ensina que quando a Bíblia fala de Nome de Deus, que inclui o nome Jeová, Deus, Todo-poderoso, Senhor, Pai, Senhor, “Nesses casos “o nome” vale por toda manifestação de Deus em Sua relação com o Seu povo, ou simplesmente pela pessoa, de modo que se constitui sinônimo de Deus.” (Teologia Sistemática, p. 46). O mesmo teólogo nos informa que a exata origem e pronúncia do nome Yahweh “estão perdidos na obscuridade” (p. 48).
Não podemos nos opor ao uso nas traduções do nome de Deus, Javé (e de uma maneira bem tolerante, nem mesmo contra Jeová – no caso de versões antigas, AINDA QUE tal tradução do nome divino deveria ser abandonada por versões recentes). Mas de igual modo, usar um substituto SENHOR, que aparece nas cópias do VT e nas citações do NT, parece-nos plausível. Diante de incertezas dessas, uma religião construir sua identidade e condicionar a salvação a um uso, místico, de uma versão hibrida do nome divino, é o mesmo de construir um castelo na areia…
ALGUÉM PERGUNTA, JESUS MORREU NUMA ESTACA OU NUMA CRUZ?

A técnica das Testemunhas de Jeová é a técnica dos mágicos. O mágico faz seus truques de modo a chamar a atenção do público para os movimentos da mão cujo movimento não tem qualquer importância, enquanto ele trabalha com a outra mão. Os TJ fazem isso com questões como a da cruz (que interpretam como estaca) e de alimentar-se com sangue (que interpretam como transfusão).

Na verdade até meados da década de 30, a própria logomarca das TJ era uma cruz dentro de uma coroa, como aparece na capa de sua revista "Torre de Vigia" de 1931 (veja no canto superior esquerdo da imagem abaixo).


Outras publicações também traziam figuras de Jesus numa cruz. Joseph Franklin Rutherford (o líder dessa religião na época e sucessor do fundador Charles Taze Russell) decidiu mudar a logomarca por consider errado que alguns cristãos transformassem a figura da cruz em objeto de culto. Muitos erros e heresias da cristandade têm sua origem em uma verdade, neste caso a idolatria de um objeto, Mas isso acaba se transformando num erro maior ainda e a religião precisa então inventar um modo de dar a isso uma sustentação bíblica ou histórica.

No caso da cruz é importante lembrar duas coisas. Primeiro, que a crucificação não era uma pena capital dos judeus, que apedrejavam os condenados, mas dos romanos. Há muitas referências históricas e arqueológicas que comprovam isso, inclusive ossos de condenados com escoriações ou perfurações de pregos e pernas quebradas.

Por levar alguns dias para um crucificado morrer, pois nenhum órgão vital era atingido, a condenação à morte por crucificação era, tecnicamente falando, uma condenação à morte por asfixia. As pernas do condenado eram  quebradas para ele perder o apoio e ficar pendurado. Devido à exaustão, o diafragma era incapaz de funcionar para executar o movimento da respiração.

O que pode não ser exato é a idéia que temos de Jesus carregando a cruz inteira nos ombros pelas ruas da cidade de Jerusalém o tempo todo. Embora João 19:17 fale que ele carregou sua própria cruz, os outros evangelhos complementam a cena com Simão, um homem de Cirene e pai de Alexandre e Rufus, como sendo a pessoa que os romanos obrigaram a carregar o madeiro.

Embora os céticos queiram enxergar aqui uma discordância entre os evangelhos, é comum vermos um evangelho complementar o outro, acrescentando fatos para termos uma imagem mais completa. Além disso, a fidedignidade do relato está na menção feita por Marcos do nome do homem que carregou a cruz, sua cidade de origem e quem eram seus filhos.

O moderno jornalismo exige que se mencione os nomes das pessoas relacionadas ao fato para comprovar sua veracidade. Como o evangelho foi escrito no tempo de vida das pessoas que testemunharam a cena, quem lesse na ocasião não poderia contestar por saber que os personagens citados podiam muito bem confirmar a história.

De qualquer modo, Cireneu e Jesus não devem ter carregado a cruz inteira, mas apenas a travessa superior. O condenado tinha suas mãos ou os pulsos pregados nessa travessa que era depois içada e presa a uma estaca fincada no solo. Dizer que alguém morreu "levantado", "na cruz", "no madeiro" ou "na estaca" pode estar igualmente correto neste sentido.

A questão se os pregos foram cravados nos pulsos, para o corpo poder ser sustentado pelos ossos carpais, ou se foram cravados nas mãos, cujos tecidos são incapazes de sustentar um corpo, não é importante. Os romanos podiam sim cravar as mãos e amarrar os braços, resolvendo o problema da sustentação.

A mão de mágico dos Testemunhas de Jeová tenta esconder o fato principal, que é a cruz, não a de madeira, mas o significado do sacrifício de Jesus para nos purificar de todos os nossos pecados. É essa a verdadeira "cruz" que os Testemunhas de Jeová negam quando pregam uma salvação baseada em obras e na filiação à sua sociedade e observância de suas regras.

Todavia, a cruz de Cristo, à qual Paulo e os outros apóstolos iriam se referir depois em Atos e nas epístolas era a obra de Jesus, mesmo porque o pedaço de madeira não teria em si mesmo qualquer poder mágico e nem deveria ser cultuado.

No link abaixo você encontra algo mais que escrevi sobre as Testemunhas de Jeová e suas doutrinas. A "mão de mágico" daquela organização procura esconder, não só o valor eterno e suficiente do sacrifício de Cristo para o pecador, mas esconde também o fato de Jesus ser Deus, o mesmo único Salvador do qual Jeová fala em Isaías 45:18-23.

Aqui vai, portanto, o que "a mão de mágico das Testemunhas de Jeová" quer realmente esconder quando chama a atenção dos incautos para questões como a da estaca X cruz. Compare o que o Antigo Testamento diz de Jeová com o que o Novo Testamento diz acerca de Jesus:

Is 45:18 "Porque assim diz o SENHOR (JEOVÁ) que tem criado os céus, O DEUS QUE FORMOU A TERRA, E A FEZ; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR (JEOVÁ) E NÃO HÁ OUTRO.

Jo 1:1-3 "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e O VERBO ERA DEUS. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e SEM ELE NADA DO QUE FOI FEITO SE FEZ".

Is 45:21 "Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e SALVADOR NÃO HÁ ALÉM DE MIM""

Lc 2:11 "Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje O SALVADOR, QUE É CRISTO, O SENHOR".

Is 45:22 "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; PORQUE EU SOU DEUS, E NÃO HÁ OUTRO".

1Jo 5:20 "E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. ESTE É O VEDADEIRO DEUS e a vida eterna".

Is 45:23 "Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que DIANTE DE MIM SE DOBRARÁ TODO O JOELHO, E POR MIM JURARÁ TODA A LÍNGUA".

Rm 14:10-11 "Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que TODO JOELHO SE DOBRARÁ A MIM, E TODA A LÍNGUA CONFESSARÁ A DEUS". (Paulo falando de Jesus e citando Isaías)

Fp 2:10 "Para que ao nome de Jesus SE DOBRE TODO O JOELHO DOS QUE ESTÃO NOS CÉUS, E NA TERRA, E DEBAIXO DA TERRA, E TODA A LÍNGUA CONFESSE QUE JESUS CRISTO É SENHOR, para glória de Deus Pai".

O INFERNO É A SEPULTURA?



Nem tudo que parece é, não devemos seguir o pensamento de Ellen White e nem o pensamento de Charles  Russell, entre outros muitos que existem por aí!

O que vai para a Sepultura o nosso corpo mortal, a alma como ser vivo, e não a parte imaterial!!

As “Testemunhas” de Jeová dizem que o inferno seria a sepultura, e dizem:

Se Jonas tivesse morrido ali no ventre do peixe, o ventre seria a sepultura de

Jonas. Tal raciocínio não é coerente, visto que Jonas comparou o ventre do peixe

com o inferno, e vejamos: Jonas sentia-se como se estivesse no inferno, e mais:

Ele estava atormentado e consciente, logo, quando as TJ mostrar esta passagem a

você, mostre isso a ela: Jonas comparou o ventre do peixe com o sofrimento do

inferno, e ali, ele estava consciente, assim como é no inferno (Lucas 16:19-31).

Jonas estava comparando o inferno com o abismo (Jonas 02:05, veja também:

Lucas 16:26/ Apocalipse 20:03).

A Sociedade Torre de Vigia ensina que o inferno é a sepultura e que o homem experimenta aniquilação (cessa de existir conscientemente). O inferno não é um lugar de castigo eterno. A Tradução do Novo Mundo traz as palavras seol e hades, geena e tártaro transliteradas, não traduzidas. Veja o que as TJ falam em suas literaturas:

“Referindo-se ao lugar aonde vão os humanos quando morrem, a Bíblia usa a palavra “seol” nas Escrituras Hebraicas e “hades” nas Escrituras Gregas(…) O Seol e o Hades não se referem a um lugar de tormento, mas à sepultura comum da humanidade” (Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, p. 82-83).

  “É mentira, difundida pelo diabo, que as almas dos iníquos sejam atormentadas num inferno ou num purgatório. Visto que a Bíblia mostra claramente que os mortos não estão cônscios, esses ensinos não podem ser verdadeiros… Então o que é o “lago de fogo” mencionado no livro bíblico de Revelação? Tem significado similar ao da geena. Não significa tormento consciente, mas, antes, a morte ou destruição eterna” (Idem, p. 89-97).

O que a Bíblia diz acerca do inferno e os vocábulos usados:

1) Seol – No Velho Testamento usualmente significa o lugar dos espíritos dos mortos (Sl. 16.10);

2) Hades – No Novo Testamento usualmente significa o lugar dos espíritos dos mortos (At. 2.27);

3) Tártaro – O lugar preparado para os anjos caídos (2Pe. 2.4);

4) Geena / Lago de Fogo – O lugar de punição eterna, depois da ressurreição do juízo final (Mt. 10.28; Mt. 25.41,46; Lc. 12.4-5).

5) Queber (sepultura) – “…e foi sepultado na sepultura de seu pai (2Sm. 17.23);

6) Inferno (como descrito na Bíblia):

a) Fogo eterno (Mt. 25.41);

b) Castigo eterno (Mt. 25.46);

c) Trevas exteriores (Mt. 8.12);

d) Perdição eterna (2Ts. 1.7-9);

e) Lago de fogo (Ap. 19.20).

7) Propósito do inferno

a) Para o diabo e seus anjos (Mt. 25.41);

b) Para os maus (Ap. 21.8);

c) Para os desobedientes (Ap. 2.8-9);

d) Para os anjos caídos (2Pe. 2.4);

e) Para a besta e os falsos profetas (Ap. 19.20);

f) Para os adoradores da besta (Ap. 14.9);

g) Para os que desprezam o Evangelho (Mt. 13.41-42).

8) A natureza do sofrimento que experimentarão os que forem para o inferno:

a) Corporalmente (Mt. 5.29-30);

b) Na alma (Mt. 10.28);

c) Graus de punição (Mt. 23.14);

d) Situação irreversível (Lc. 16.22-31).

9) Surpresas para os habitantes do inferno:

a) Possuirão memória (Lc. 26.23-25);

b) Clamarão por livramento (Lc. 16.24);

c) Não poderão escapar de Deus (Sl. 139.8).

Como estudantes da Bíblia, examinemos as referências sobre o inferno e rapidamente descobriremos que o Senhor Jesus falou mais sobre o inferno do que qualquer outro assunto. Vejamos a palavra: Qeber-mnemeion, as palavras adequadas para sepultura, nunca são traduzida como inferno. O sheol-hades nunca deveria ser traduzida como sepultura. Para provar isto, vamos substituir a palavra inferno onde encontramos sepultamento, sepultura,túmulo,sepulcro e a fins veremos como fica ridículo.

            EXEMPLOS DA PALAVRA “INFERNO” EM VEZ DE “SEPULTURA”
 Escolha de nossos infernos (Gn 23.6). Jacó erigiu uma coluna sobre o inferno dela (Gn 35.20). Em meu inferno que eu cavei (Gn 50.5). Porque... não há infernos no Egito (Êx 14.11). Qualquer  que tocar um inferno será impuro por sete dias (Nm 19.16,18). Enterrado no inferno de meu pai (IISm 19.37). O esqueleto em seu próprio inferno (IRs 13.30). O inferno de Eliseu (IIRs 13.21). O inferno do homem de Deus (IIRs 23.17). Restos meio aos infernos (Is 65.4). Ossos tirados dos infernos (Jr 8.1). Os infernos dos profetas (Mt 23.29). Os infernos dos justos (Mt 23.29). Habitando entre os infernos (Mc5.3).         EXEMPLOS DA PALAVRA “SEPULTURA” EM VEZ DE “INFERNO”

Fogo ardendo na sepultura mais inferior, alimentado pela ira de Deus (Dt 32.22). Sofrimentos da sepultura (IISm 22.6). Os ímpios e todas as nações que se esquecem de Deus serão lançados na sepultura (Sl 9.17). A alma na sepultura (Sl 16.10). Angústias da sepultura (Sl 116.3). A sepultura nunca está cheia (Pv 27.20). Os habitantes da sepulturas se juntam para dar as boas-vindas de alguém (Is 14.9). Uma voz que sai da sepultura (Ez 32.21). Réu do fogo da sepultura (Mt 5.22;18.9;Mc 9.43-49). O fogo da sepultura que nunca se apaga (Mc 9.42-29). Somente Deus tem o poder de lançar na sepultura (Lc 12.5). Na sepultura, ele levanta os olhos, estando em tormentos no fogo ... chamas (Lc 16.19-31). Os anjos lançados na sepultura (IIPd 2.4;Jd 6,7).

OUTRAS CONCLUSÕES RIDÍCULAS

Olharão para a sepultura onde estão os pecadores cujo os verme não morre e cujo o fogo não se apaga (Is 66.22-24).

Lançados na sepultura onde haverá choro e ranger de dentes (Mt 8.11,12;22.13;24.51;25.30).

Como escapares da condenação da sepultura? (Mt 23.33).

O joio é queimado no fogo da sepultura (Mt 13.40,50).

Serão lançados na sepultura de fogo: ali haverá choro e ranger de dentes (Mt 13.42).

Filhos da sepultura duas vezes mais do que a vós (Mt 23.15).

Serão lançados no fogo da sepultura (Mt 25.41).

Apartai-vos de mim, vós malditos, para o fogo eterno da sepultura, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41).

E irão para sepultura de tormento eterno (Mt 25.46).

Os anjos que pecaram foram reservados em cadeias eternas e colocados como exemplo  de sofrimento do eterno fogo da sepultura (Jd 6,7).

Ele abriu a sepultura e dali saiu fumaça de uma grande fornalha que escureceu o sol (Ap 9).

Ele será atormentado com fogo e enxofre na sepultura e eles não terão  descanso de dia e noite para todo o sempre (Ap 14.10,11).

Satanás será lançado na sepultura de e enxofre onde será atormentado, dia e noite, para todo o sempre (Ap 20.7-10).

A morte e a sepultura serão lançadas no lago de fogo (Ap 20.14).

Todos os pecadores terão sua parte na sepultura que arde com fogo e enxofre (Ap 20.8;22.15).

Avise os meus cinco irmãos para que eles não venham para essa sepultura de tormento em fogo (Lc 16.19-31).

Ele (Lázaro) é confortado em sua sepultura em sua sepultura, mas você é atormentado na sua (Lc 16.19,25).
     Muitas outras afirmações tão ridículas como essas poderiam ser feitas se nós,como algumas seitas, forçássemos ao texto bíblico um significado que não está ali – que o inferno é a sepultura; que não há consciência após a morte; que o fogo e o castigo eternos no inferno são irreais. Portanto
O INFERNO É A SEPULTURA? NÃO!


CONCLUSÃO:


Está organização religiosa , pela sua história vergonhosa e pelos seus ensinos heréticos se enquadram como como Hereges. Apesar de muitos serem pessoas honestas educadas e bons cidadãos, isso não tem nada a ver com os seus ensinos em matéria de fé, que são claramente contra a Palavra de Deus....

RECAPITULAÇÃO DE CONCLUSÃO:

"Testemunhas de Jeová" é uma organização religiosa  que usa a Bíblia de forma deliberadamente equivocada enganando seus adeptos. Suas doutrinas procuram diminuir o Nome que está acima de todo nome, o Senhor Jesus Cristo. Eles negam que Cristo seja Deus e não dão honra ao filho como ao Pai (ver João 5.23). A estes devemos tratar como está escrito em 2 João versículos 7 ao 11, pois são inimigos de Deus.

A salvação que pregam está baseada em obras, principalmente uma que é a de divulgar a doutrina da Sociedade Torre de Vigia e fazer novos escravos. Há inclusive um ranking dos melhores do mundo nessa prática de distribuição de literatura. A isso eles chamam "pregar o evangelho". Exceto para um suposto grupo de 144 mil membros da organização, os membros comuns não têm nenhuma esperança de viver no céu e o máximo que almejam é um lugar no Reino de mil anos que acontecerá aqui na terra.

Normalmente não perco tempo escutando os membros daquela seita, pois não poderei aproveitar nada do que falam. Mesmo que uma certa porcentagem do que dizem possa ser encontrado na Bíblia, não devemos dar ouvidos a eles. Lembre‑se que de que há venenos para rato que são feitos com 90% do mais puro milho e apenas 10% de veneno fatal. Se perguntar algo a eles, a resposta virá de um livro que têm especialmente preparado com respostas para as principais perguntas das pessoas. Alguns levam o livro na pasta, porém não o usam publicamente.

Quando converso com algum, é apenas para fazer com que ouça o evangelho da graça de Deus e fico batendo sempre na tecla de que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores e que é preciso crêr nEle e em Sua obra consumada na cruz. Procuro não ir atrás deles quando desejam entrar pelo terreno da profecia, pois não entenderão a profecia corretamente enquanto não se converterem a Cristo.

Aqui vão algumas coisas que as TJ crêem. Veja como diferem daquilo que a Bíblia diz:

Erro das TJ: O Espírito Santo é uma força ativa impessoal de Deus, The Watchtower, June 1, 1952, p. 24. O Espírito Santo é uma força, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 406-407.

Refutação: O Espírito Santo é uma Pessoa divina que pensa, sente, sofre, fala, etc.

"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado". Atos dos Apóstolos 13:2
"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção". Efésios 4:30

Erro das TJ: Somente os membros da organização serão salvos, The Watchtower, Feb, 15, 1979, p. 30.

Refutação: O único meio de salvação é a pessoa de Jesus Cristo, graças à Sua obra na cruz. Nenhuma organização pode salvar.

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". Atos dos Apóstolos 4:12
Erro das TJ: Jesus foi um anjo que se tornou um homem, The Watchtower, May 15, 1963, p. 307. Jesus foi o único homem perfeito, mas não Deus em carne, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 306.

Refutação: Jesus é Deus, assim como o Pai é Deus e o Espírito Santo é Deus. Não há como entender, apenas crer.

"NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". João 1:1
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade". João 1:14
"O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida" 1 João 1:1


Erro das TJ: Jesus não voltou da morte em seu corpo físico, Awake! July 22, 1973, p. 4. Jesus foi ressucitado "não como criatura humana, mas um espírito." Let God be True, p. 276.

Refutação: A visão do Senhor ressuscitado foi um privilégio apenas dos discípulos. Ele ressuscitou em um corpo físico, diferente do que tinha antes pois era capaz de atravessar portas e paredes, mas igualmente físico. Não era um espírito.

"E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!" João 20:26-28
"Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; O que ele tomou, e comeu diante deles". Lucas 24:41-42
"Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também". 1 Coríntios 15:6


Erro das TJ: Jesus returnou à terra, invisivelmente, em 1914, The Truth Shall Make You Free, p. 300.

Refutação: Muitas religiões alegam ter Cristo voltado. No caso das TJ isso foi previsto numa falsa profecia que depois da data anunciada precisou receber a adição do "invisivelmente" para não voltarem atrás.

"E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis". Marcos 13:21
Erro das TJ: A Trindade não existe, Let God be True, p. 101-100.
Refutação: A existência da Trindade foi revelada no batismo do Senhor. O Espírito Santo desceu na forma de uma pomba e pousou sobre Ele; e Deus Pai declarou: "Este é meu Filho amado em quem me comprazo". João 20.17 revela que o Pai é uma Pessoa distinta e que é Deus. 1 Jo 5.20 revela que Jesus é uma Pessoa distinta e que é Deus. Muitas passagens revelam que o Espírito Santo é uma Pessoa e é Deus: Gn 1.2; Mt 4.1; Jo 16.13; At 10.19; 13.2,4; 20.28; Rm 15.30; 1 Co 2.10.

As três Pessoas são citadas na fórmula instituida por Cristo no batismo (Mt 28.19). No entanto, há um só Deus (1 Tm 2.5). Satanás terá uma imitação da Trindade, representada na Besta, no falso profeta e no próprio Satanás (Ap 13.4,11; 20.10).

Erro das TJ: Boas obras são necessárias para a salvação, Studies in the Scriptures, Vol. 1, pp. 150, 152. A salvação é pela fé e pelo que você fizer, Studies in the Scriptures, Vol. 1, p. 150,152.

Refutação: As boas obras não salvam, apenas podem ajudar a revelar se uma pessoa é salva em função dos frutos visíveis de sua transformação.

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas". Efésios 2:8-10

Erro das TJ: A alma cessa sua existência na morte, Let God be True, p. 59, 60, 67. Não existe inferno de fogo onde os condenados serão punidos, Let God be True, p. 79, 80.

Refutação: O inferno foi criado para Satanás e seus anjos, mas os homens também acabarão lá, embora não fosse essa a intenção original. Mesmo assim, não há fim para a alma ou para o fogo do sofrimento eterno. A palavfra chave aí é "NUNCA". Assim como o salvo NUNCA perderá sua salvação, o condenado NUNCA ficará livre de sua condenação.

"E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. Marcos 9:43-44
"Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga". Lucas 3:17


Erro das TJ: Somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 166-167, 361; Let God be True, p. 121.

Refutação: O texto de Apocalipse mostra claramente que se tratam de israelitas das diferentes tribos de Israel, e não gentios salvos e pertencentes ao Corpo de Cristo que é a Igreja, cuja porção é celestial.

"E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados..." Apocalipse 7:4

Erro das TJ: Transfusão de sangue é pecado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 72-73.
Refutação: A passagem bíblica no Antigo Testamento, e sua confirmação no Novo Testamento, mostra claramente tratar-se de "comer" sangue. Confundir o ato de comer com uma transfusão, que pode nem ser de sangue mas de um derivado, é um erro grosseiro.

"Somente esforça-te para que não comas o sangue; pois o sangue é vida; pelo que não comerás a vida com a carne" Deuteronômio 12:23 (admoestação feita a Israel)
"Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição". Atos dos Apóstolos 21:25 (aos gentios)


Erro das TJ: É possível perder a sua salvação, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 358-359.

Refutação: Não é possível tirar das mãos de Deus aquele a quem Ele salvou pelo sacrifício de Seu próprio Filho. A palavra chave é "NUNCA".

"E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão". João 10:28

Quanto ao versículo que citou, os 144 são exatamente o que diz a passagem em Apocalipse 7.4‑8: todos são judeus, pois repare que são identificadas as suas tribos. Além dos judeus convertidos há uma multidão (Ap 7.9‑17) de gentios convertidos que passarão pela tribulação (Ap 7.14)

A ordem dos acontecimentos é mais ou menos a seguinte: Acontece o arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.17), que inclui todos os salvos por Cristo. Ficarão na terra os que ouviram o evangelho e não creram e os que não ouviram o evangelho e não tiveram, portanto, oportunidade de entrar entre os salvos da Igreja. Os que ouviram e não creram não terão outra chance, pois Deus os fará crer na mentira do Anticristo que se levantará após o arrebatamento da Igreja (1 Tessalonicenses 2.7‑12).

Porém os que não ouviram, judeus e gentios, poderão ainda se converter na tribulação e é desses que trata a passagem em Apocalipse que você citou. No final da tribulação, voltaremos com Cristo para julgar as nações e terá início o Milênio, o Reino de Cristo sobre a terra. Não participaremos do Reino como súditos na terra, mas sim reinando com Cristo sobre a terra (2 Tm 2.12). Entrarão no Milênio os judeus e gentios convertidos durante a tribulação.

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