domingo, 31 de maio de 2020

O que significa quando alguns chamados pastores empurra as pessoas para caírem?

🔴🤔 O que significa quando alguns chamados pastores empurra as pessoas para caírem?

Muitas pessoas perguntam:  "qual o significado de o pastor de algumas  denominações orar e empurrar as pessoas para trás para que caiam no chão..."

Quando um líder  empurrar pessoas durante a oração significa que ele é um grande enganador cujo objetivo é exercer domínio sobre as pessoas para escravizá-las e que essas pessoas que o seguem não têm qualquer noção da verdade da Bíblia.

Você viu alguém empurrar alguém na Bíblia? Não. Então isso é um truque ensinado por alguns chamados  "pentecostais" para impressionar as pessoas e fazer de conta que elas estão caindo sob o poder do Espírito Santo ou possuídas por algum demônio. Evidentemente irão concluir que é o lobo, isto é, "pastor" quem tem poder supostamente dado pelo Espírito para controlar seus seguidores.

Um ex-estudante de teologia que fez curso numa escola "pentecostal" contou o que aprendeu lá. Embora fosse uma técnica para a pessoa cair sozinha, sem ser empurrada, a malandragem é a mesma. Disse ele que foi ensinado a colocar a mão na nuca da pessoa em pé e começar a orar, de preferência falando uma língua que é um ruído sem nenhum nenhum significado , e ir pouco a pouco fazendo pressão com a mão para a frente. O instinto de qualquer um que tem sua nuca empurrada é resistir, ou seja, fazer força na direção contrária, para trás.

Então quando o "pastor" percebe que a pessoa já está forçando bastante ele dá um grito do tipo "Eu te expulso, demônio, em nome de Jesus!" e solta a mão da nuca. Nessa hora a pessoa continua com seu esforço para trás e, sem o apoio da mão do "pastor", acaba perdendo o equilíbrio e caindo de costas. Isto acontece porque nossos pés conseguem resistir uma pressão de trás para não cair para a frente, mas nossos calcanhares não têm qualquer apoio para evitar cairmos para trás.

Meu conselho: Fuja de tudo que cheirar a "pentecostalismo" , VÁ PRA BIBLIA, principalmente vindo desses enganadores que pedem dinheiro no rádio e na TV, que dizem curar tudo, mas quando foram impedidos de fazer seus cultos de arrecadação de dinheiro por causa da pandemia do Covid-19 fugiram para o meio virtual e continuaram prometendo curas à distância mediante ofertas (alguns fazer isto) Se realmente possuem tamanho poder de cura de todas as enfermidades, por que não se ofereceram para esvaziar as UTIs cheias de gente morrendo de falta de ar (é muito compliado)?

Esses enganadores estão simplesmente fazendo aquilo que estava previsto na Palavra de Deus, e se eles não existissem a Bíblia estaria errada. Veja o que o apóstolo Pedro previu:

"📖📋👉🏼E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, FARÃO DE VÓS NEGÓCIO com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." (2 Pe 2:1-3).

A cristandade, que é o conjunto de todos os que professam ser cristãos, será esvaziada dos cristãos genuínos no dia do arrebatamento da Igreja, que é formada apenas pelos verdadeiros salvos. Ficará na terra a casca vazia que em Apocalipse é chamada de "grande Babilônia", e também "grande Meretriz", porque aquela que deveria representar a Noiva do Cordeiro acabou se vendendo em troca de vantagens no mundo, como faz qualquer prostituta, e também comercializando "corpos e almas de homens", algo que os falsos pregadores já fazem hoje. É dessa que fala o livro de Apocalipse:

"Estarão de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo. E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias: mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas... E DE CORPOS E DE ALMAS DE HOMENS." (Ap 18:10-12).

Se você tem dificuldade em distinguir o falso do verdadeiro, escute o que disse o verdadeiro, o próprio Senhor Jesus, quando se dirigia aos religiosos de seu tempo que impunham cargas pesadas sobre seus seguidores fazendo com que se esquecessem que o Deus verdadeiro é um Deus de misericórdia e graça; misericórdia por não nos dar o que merecemos, que é o juízo eterno, e graça por nos dar o que não merecemos, que é a salvação eterna e um lugar na casa do Pai:

"E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (Lc 11:11-13).

Ao falar da disposição do Pai em ser propício para com os que o buscam, em atender independente de quem venha a ele e de que modo venha, ele estava denunciando todos os que colocam tropeços e dificuldades para alguém que queira ser perdoado e salvo eternamente. Que dificuldades seriam essas? Ora, você já não ouviu pessoas dizerem que se você não falar o nome de Jesus em hebraico não será atendido por ele? Pense no absurdo dessa afirmação! Ainda que alguém aprenda o hebraico hoje essa pessoa nunca terá certeza de estar pronunciando as palavras corretamente, pois não existem gravações em áudio do hebraico que era falado há milênios.

Basta reparar que o próprio idioma português, que herdamos de Portugal, não é falado do mesmo modo hoje no Brasil como é em seu país de origem. E mesmo dentro do Brasil as pronúncias variam de região a região, então você encontrará alguns pronunciando "Jesús", outros "Jezuiss", outros "Jésuis" e assim por diante. Os que exigem que se fale o nome de Jesus em hebraico — ou impõem qualquer outra lei ou regra para a salvação — são os que querem dominar sobre seus seguidores impondo fardos, como faziam os judaizantes no princípio da Igreja que exigiam o ritual da circuncisão como condição para a pessoa ser salva.

"Então alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos." (At 15:1).

Um judeu não podia ser circuncidado por si mesmo, mas por outro, portanto entrava aí outra pessoa nesse processo de salvação. A ação do Espírito Santo convencendo o pecador a crer em Jesus não seria suficiente assim. Uma passagem em Gálatas explica o motivo que havia por detrás da insistência desses de que seus seguidores se circuncidassem: Queriam poder se gloriar nos que agiam assim, isto é, podiam se gabar de ter exercido influência sobre eles para que tivessem sua carne marcada por uma ordenança imposta por eles:

"Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne." (Gl 6:12-13).

A sã doutrina dos apóstolos ensina que para o crente hoje a circuncisão, que representa o desvencilhar-se da carne, é de coração, e não física e exterior. "É circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus." (Rm 2:29). Substitua "circuncisão" por "chamar Jesus em hebraico", ou "ser batizado na Congregação", ou "vestir moda evangélica", ou ", ou "dar o dízimo" etc, ou participar de qualquer evento ou ritual e você irá entender o que estou falando. Isso não é diferente do que faziam os fariseus e doutores da Lei que Jesus denunciava como querendo ter controle sobre seus seguidores:

"Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! que sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam não o sabem... Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas... Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência [ou conhecimento]; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam." (Lc 11:43-44, 46, 52).

Reparou que tudo tem a ver com o exercer poder e controle sobre as pessoas? Alguém me falou perguntando sobre a validade de uma espécie de retiro espiritual que faz encenações de cristãos perseguidos para causar um impacto radical em seus participantes. Isso já foi caso de polícia em uma cidade onde os moradores pensaram ser um ataque de marginais, já que os atores estavam armados com armas airsoft.

O site do evento diz: "Resumindo, é um projeto de Deus, pode ter certeza. Nos dê esse voto de confiança e voltará uma nova pessoa depois de participar.". Dizer que algo é "projeto de Deus" é a primeira pista para você deve desconfiar, pois se fosse de Deus não pediriam seu voto de confiança, não a Deus, mas aos organizadores. E será que não posso me tornar uma "nova pessoa" nascendo de novo e crendo em Jesus? O que se deduz? Que mais uma vez temos homens buscando colocar rédeas em seus seguidores para manipulá-los com técnicas de psicologia e persuasão.

Antes de minha conversão, participei de um retiro católico chamado TLC ou "Treinamento de Líderes Cristãos", e mesmo sendo bobo como eu era aos quinze anos de idade percebi claramente a manipulação feita por meio de palavras de ordem, momentos de emoção piegas e teatro de arrancar lágrimas dos participantes.

Na coleta da missa o choro era geral, porque um dos organizadores ofertou uma vassoura e outros objetos que tinham sido usados durante o retiro. Como ninguém entendeu, precisaram explicar e dar um sentido espiritual àquela vassoura, que mesmo assim em nenhum momento saiu voando pelo salão.

O que essas coisas têm em comum? Manipulação e terrorismo psicológico, fazendo você acreditar que sem as pessoas que promovem isso você não poderá ser salvo ou ser nova criação em Cristo. Vai sempre precisar de um "pastor", "missionário", "bispo", "apóstolo" ou seja lá que título esses homens adotam para si. Ou vai precisar também de certos ensinos herméticos, retiros espirituais ou condições que só alguns têm para oferecer e sem eles você nunca irá entender o suficiente para ser salvo.

Alguém  falou dizendo que perguntou em um site se confessar a Cristo como seu Senhor seria suficiente para sua salvação e a resposta foi: "Fazer sozinho não adianta, por mais que a intenção de seu coração esteja certa. Precisa ser em voz alta e em público, você precisa aceitar Jesus com alguém, no mínimo uma outra pessoa que já tenha aceitado Jesus em voz alta".

É evidente que tal ideia é completamente impossível e absurda, pois faz a salvação depender não só da fé em Cristo e em sua obra na cruz, mas também de outras pessoas, no caso as testemunhas que diz serem necessárias na hora da conversão. E a coisa fica ainda mais bizarra quando diz que precisa ser com alguém que já tenha aceitado Jesus em voz alta, o que cria a necessidade de uma testemunha da testemunha, porque como você iria saber se aquele para quem está confessando crer em Jesus um dia também aceitou em voz alta diante de outra testemunha?

A Escritura indica que há dois tipos de confissão entre os homens. Uma delas é a confissão de “Jesus como Senhor” e está relacionada com a salvação inicial da alma (Rm 10:9-10) e a outra é a confissão de pecados, que está relacionada com a restauração de um crente que falhou (1 Jo 1:9).

Muitos Cristãos evangélicos pensam que, para que alguém seja verdadeiramente salvo, deve fazer uma confissão pública de sua fé em Cristo. Romanos 10:9 é usado para apoiar essa ideia. Diz: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus [a Jesus como Senhor – TB], e em teu coração creres que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo”. Como resultado, os pregadores evangélicos muitas vezes impelem confissões públicas em suas reuniões e comícios evangélicos. Eles fazem um “chamado ao altar” ao seu público, pedindo àqueles que querem ser salvos para irem à frente fazer uma declaração pública de sua fé.

No entanto, se fizermos da confissão da fé em Cristo perante os homens uma condição de sua salvação eterna, então a bênção do evangelho não seria unicamente no princípio da fé, mas teria como base a fé e as obras! E isso é contrário aos fundamentos do evangelho (Rm 3:26-31, 4:4-5; Ef 2:8-9). Além disso, significaria que uma pessoa não poderia ser salva se estivesse sozinha em algum lugar deserto – porque não teria ninguém para quem confessar! De acordo com essa ideia, poderia haver “arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus” (At 20:21 – TB), mas não seria suficiente! Há uma condição adicional – deveria haver confissão de fé a alguém. Mas e se ela morresse antes de ter uma chance de dizer a alguém de sua fé em Cristo? De acordo com esse ensinamento, estaria perdida! Não é necessário dizer que essa ideia equivocada não está de acordo com a Escritura.

“Confessar” em Romanos 10:9 significa “concordar” (Concordância de Strong) ou “expressar acordo” (“homologeo” em grego). A questão é: expressar concordância com quem? A. Roach disse que, à luz de Filipenses 2:11, “toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” e de Romanos 14:11 “toda a língua confessará a Deus”, é claro que essa confissão deve ser feita a Deus, não aos homens. O crente reconhece diante de Deus que “Jesus Cristo é o Senhor”. H. A. Ironside disse: “A confissão aqui não é, naturalmente, a mesma quando nosso Senhor diz: ‘Portanto, qualquer que Me confessar diante dos homens, Eu o confessarei diante de Meu Pai, que está nos céus’. Essa é antes a confissão da alma ao próprio Deus que ele recebe Jesus como Senhor” (Lectures on Romans, págs. 130-131).

Paulo menciona a “boca” antes de o “coração” (que é a ordem encontrada em Deuteronômio 30:14), mas em Romanos 10:10, ele inverte essa ordem, dando a verdadeira ordem que ocorre quando uma pessoa é salva. Assim, a recepção interna da Palavra por fé resulta em uma expressão externa da fé de alguém na confissão de que “Jesus Cristo é o Senhor”.

Em condições normais, um crente verdadeiro fará uma confissão de sua fé em Cristo diante daqueles de seu convívio. Isso deve acontecer de forma bastante natural, pois as boas novas da salvação são muito boas para que sejam guardadas apenas para nós mesmos. Confissão de nossa fé diante dos homens é bom, e se um crente não confessar Cristo diante dos homens, lhe serão negadas uma recompensa e uma menção honrosa perante o Pai no dia vindouro (Mt 10:32-33) – mas essa não é uma condição pela qual ele é salvo eternamente. Um novo crente pode hesitar em confessar Cristo no início, mas seu bem-estar eterno não depende disso. Paulo ensinou que a bênção da salvação é unicamente sob “o princípio da fé” (Rm 1:17, 3:30, 4:16, 5:1 – todos da JND). Ele estaria contradizendo-se em Romanos 10:9, se estabelecesse a condição de confissão diante dos homens como base da salvação de uma pessoa.

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domingo, 24 de maio de 2020

As denominações ou instituições religiosas elas vem de Deus?

📌📋As denominações ou instituições religiosas elas vem de Deus?
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A igreja no início era uma só, apenas manifestada localmente pelas diferentes igrejas que, evidentemente, não eram independentes entre si e tinham plena comunhão umas com as outras.

Naquele tempo tudo era semelhante ao que é hoje o Exército Brasileiro. Existe um só exército, porém ele está representado localmente em todas as cidades através dos quartéis e "Tiros de Guerra". Ninguém jamais ousaria fundar um outro exército.

Porém o que vemos hoje não são manifestações locais da única e mesma igreja, mas diferentes denominações apelidadas "igrejas" que são  independentes, fundadas sobre diferentes fundamentos, lideradas por diferentes homens e até mesmo identificando a si mesmas e aos seus membros diferentemente, cada uma com sua própria denominação. Nem precisamos nos debruçar muito sobre a questão para percebermos que um projeto assim não veio de Deus, mas do homem.

O que fazer numa situação assim? Sair desse "arraial" religioso para voltar aos princípios encontrados no Novo Testamento: estar congregado somente ao (em) nome do Senhor Jesus Cristo (sem nenhum outro nome ou identidade), ter a Ele no centro como motivo de nossa reunião (e não um pregador, uma banda, uma doutrina etc.) e nos livrarmos de qualquer nome ou denominação que nos faça distintos de nossos irmãos salvos por Cristo e nos identifique por uma denominação que não possa ser usada por todos sem distinção.

Para isso primeiro é preciso reconhecermos que as divisões criadas pelo homem na forma das diferentes denominações é um pecado do qual Deus não quer que tomemos parte. Mas, antes que nos venha qualquer ideia de "começar algo melhor", é preciso reconhecer que existe UMA igreja da qual TODOS os salvos fazem parte, mesmo alguns dentro das milhares denominações, e em qualquer lugar sempre encontraremos pessoas iguais.

Portanto não se trata de nos livrarmos de alguns erros, mas de abandonar todo o princípio denominacional e sectário que é contrário à Palavra de Deus. É errado cristãos serem deste ou daquele, e mais ainda alguns se acharem como os que são de Cristo, como se os outros não fossem.

1Co 1:11-13 Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: 👉🏼Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido?👈🏼
1Co 3:3-4 Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? 👉🏼Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?👈🏼

Considerando que todas essas denominações, em maior ou menor medida, têm suas próprias formas de governo e eleição de líderes, precisamos também entender como a liderança local era levantada na igreja no princípio e como deveria ser também hoje.

Se você buscar nas Escrituras sem qualquer preconceito implantado em sua mente pelo denominacionalismo, verá que não podemos ter hoje qualquer indício de uma classe sacerdotal como havia no Antigo Testamento. Hoje cada crente é um sacerdote apto para entrar na presença de Deus sem qualquer intermediário que não seja o próprio Jesus, nosso único e suficiente Sumo Sacerdote. Tendo isto em mente evitamos cair no erro do clericalismo, hoje tão difundido na cristandade, o qual separara os crentes em duas classes: clero (ou liderança) e leigos.

Então nos resta entender a figura do "pastor" evangélico ou "padre" católico, coisas que não encontramos na Palavra. Segundo a Palavra de Deus, pastor é um dom, não um posto de liderança. Por ser um dom, é concedido pelo próprio Senhor, não por uma junta de homens, o mesmo ocorrendo com os dons de mestre ou doutor e evangelista.

Efs 4:11-12 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

Desnecessário é dizer que os outros dois dons destinados à edificação da igreja, que são apóstolos e profetas, já não existem por terem sido responsáveis por formar o fundamento ou alicerce.

Efs 2:19-20 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; 👉🏼Edificados sobre o fundamento (alicerce) dos apóstolos e dos profetas,👈🏼 de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;

Hoje estamos na época das pedras que compõem as paredes, não o alicerce. Nestas sim há os dons de pastor, evangelista e mestre atuando, cada um na sua função e de modo universal.

Efs 2:21-22 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também 👉🏼vós juntamente sois edificados👈🏼 para morada de Deus em Espírito.
1Pe 2:5 👉🏼Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual👈🏼 e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.

Nenhum destes dons (pastores, evangelistas e mestres) é limitado a um ajuntamento (igreja) local, por terem sido dados à igreja como um todo, portanto é errado limitar a atuação de qualquer um deles a uma igreja numa localidade (não existe base bíblica para dizer algo como "o pastor da igreja tal" referindo-se ao dom de pastor). Eles tampouco ocupam um papel de liderança (exceto os anciãos que são chamados de "pastor" em algumas passagens, mas no sentido de presbíteros ou supervisores do rebanho).

Os evangelistas pregam o evangelho aos incrédulos, os pastores apascentam ou cuidam do bem estar daqueles que se tornaram ovelhas de Cristo, e os mestres ou doutores as alimentam com a sã doutrina. Uma bela exposição disso você encontra em Atos 11:20 ...

Resta saber o papel dos presbíteros (anciãos) em tudo isso. Estes sim ocupam uma função ou ofício, independente dos dons que possuam, e são funções locais, não universais. Um ancião na assembleia de Corinto não era ancião da assembleia de Éfeso e vice-versa (embora obviamente fossem reconhecidos por seu trabalho local em sua assembleia (igreja) de origem). É bom lembrar que não existia um único presbítero ou ancião numa localidade, mas a designação sempre aparece no plural: "anciãos", "presbíteros", "bispos" - neste caso são sinônimos.

Nas passagens onde você os encontra sendo chamados de "pastores" (Hb 13:7 e 17), também no plural, por sua função ter algumas características de cuidado e pastoreio. A palavra "presbítero" poderia ser traduzida em termos modernos como "supervisor". Então encontramos "supervisores", e não "diretores", nas assembléias (igrejas) bíblicas. Supervisor é quem observa, vigia, acompanha etc. Diretor é quem dirige, mas ninguém pode querer dirigir o que o Espírito Santo de Deus já faz por ser esta a Sua função.

1Co 12:11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como [Ele, o Espírito, e não um homem]  quer.
2Co 3:17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

Alguém que se arvore na condição de "dirigente" dos santos quando estes estão reunidos, dizendo que fulano deve fazer isso, sicrano deve fazer aquilo, beltrano deve fazer aquilo outro, precisa pensar duas vezes no que está fazendo, pois pode estar usurpando uma posição que não lhe pertence. Alguns cristãos erroneamente interpretam a liberdade do Espírito nas reuniões como o líder ou "pastor" distribuir tarefas durante o chamado culto, mas isso nada tem a ver com a liberdade e direção do Espírito. Trata-se de um homem fazendo um papel que não é dele.

Você encontra na Palavra de Deus três indicações para se chegar ao posto de presbítero, ancião ou bispo, o que é a mesma coisa e deve ser entendida como uma função de supervisão. Primeiro há o desejo por este trabalho:

1Tm 3:1 Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.

A passagem continua falando dos atributos morais e pessoais de quem almeja essa posição: irrepreensível (idôneo), monogâmico, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não espancador, não ganancioso, moderado, não contencioso, não avarento (que adora dinheiro), bom pai de família, não neófito e com bom testemunho entre os incrédulos também. Enfim, alguém de reputação sem mancha. Obviamente não é o caso dos muitos que se intitulam a si mesmos "bispos" que vemos hoje na cristandade.

Mas não bastava desejar tal posição e ter uma boa reputação: era preciso ser indicado para o cargo. Então aí entra a passagem de Tito que muitos citam  mas não a outra (1 Tm 4:13, 14) que não se trata de delegar tal ofício ao jovem Timóteo, mas sim de animá-lo a exercer o seu dom. Lembre-se, dom é uma coisa, ofício é outra. Ficamos, portanto, com Tit 1:5

"Por esta causa [eu, Paulo] te deixei em Creta, para que [tu, Tito] pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade [tu, Tito] estabelecesses presbíteros, como já [eu, Paulo] te mandei [a ti, Tito]".

Não me lembro de outra passagem na Bíblia que fale de alguém estabelecendo presbíteros nas congregações (igrejas) . Agora observe a passagem e responda a estas perguntas: Quem ordenou o estabelecimento dos presbíteros de cidade em cidade? A quem foi dada esta ordem? Se respondeu "Paulo" e "Tito", acertou. Trata-se de uma ordem direta de um apóstolo a uma pessoa de nome Tito, e não de uma instrução geral do tipo: "irmãos, estabeleçam presbíteros de cidade em cidade".

Portanto, o que temos na passagem é uma autoridade apostólica (Paulo) delegando um poder ou autoridade a uma pessoa. Trata-se de uma procuração com dois nomes nela, Paulo e Tito, mais ninguém. Acho que dar pra entender que qualquer outro que queira se apropriar deste poder está indo além do teor dessa procuração. Paulo não está mais entre nós, e tampouco estão os outros apóstolos, portanto ninguém mais tem tal "procuração" para sair por aí estabelecendo presbíteros.

Mas será que isto quer dizer que hoje não existem mais presbíteros? Ao contrário, eles continuam existindo sim, porque há outra forma de serem estabelecidos. É aí que entram as instruções de Paulo para um tempo que viria depois de sua partida, em Atos 20:17 em diante:

Ats 20:28 Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que 👉🏼O ESPÍRITO SANTO VOS CONSTITUIU BISPOS👈🏼, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue... Agora, pois, irmãos, 👉🏼ENCOMENDO-VOS A DEUS E À PALAVRA DA SUA GRAÇA👈🏼; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.

Aqui você encontra que foi o Espírito Santo quem constituiu aqueles bispos (ou presbíteros ou anciãos, que é a mesma coisa), e que após sua partida Paulo não os encomendava a algum outro apóstolo para ocupar seu lugar, mas a Deus e à Palavra. Hoje não temos mais Paulo e os outros apóstolos, mas continuamos a ter o Espírito Santo , Deus e a Palavra.

Resumindo o que escrevi até aqui, temos pessoas que almejam o ofício de presbítero, temos Paulo designando particularmente Tito para uma missão específica, e temos presbíteros constituídos diretamente pelo Espírito Santo. São estes os presbíteros que temos hoje, e não os designados por Tito por delegação de Paulo.

Alguém que é levantado pelo Espírito não é designado, eleito ou ordenado por um homem ou por uma junta de homens. Portanto, embora ele possa até sentir que a si cabe tal responsabilidade, mas não pode ser ordenado como tal porque ninguém hoje tem autoridade para tanto. Ele pode, porém, ser reconhecido pelos irmãos de sua localidade como alguém que demonstra responsabilidade pela supervisão ("presbitério") do rebanho. Eu reconheço irmãos que fazem tal trabalho, mas não os chamo de "bispos", "presbíteros" ou algum título, porque fazer isso seria até pretensão, e vou explicar a razão.

Você sabe que biblicamente as assembleias ou igrejas eram distribuídas por localidades geográficas (não por diferentes denominações). Então havia a igreja (a mesma igreja de Deus) que estava em Corinto, que estava em Éfeso e assim por diante. Hoje continua do mesmo jeito. Deus reconhece a Sua igreja que está na cidade "A", que está na cidade "B" e assim por diante. Nem preciso dizer que Deus não reconhece denominações, pois não há fundamento bíblico para tal. Muito bem: quem são os presbíteros da cidade "A"? Todos aqueles crentes na cidade "A" que o Espírito Santo constituiu para supervisionarem o rebanho de Deus que fazem parte da igreja de Deus que está na cidade "A".

Quando você entende isto, acaba percebendo que seria muito orgulho e pretensão uma pequena parcela dos crentes da cidade "A" -- constituídos como uma comunidade, denominação ou mesmo reunidos somente ao nome do Senhor -- decidir eleger alguns de seu grupo como os presbíteros da cidade "A". E os outros?

Espero que isto lhe dê uma visão clara de como é o governo estabelecido por Deus para a Sua igreja, algo muito diferente daquilo que você encontra nos milhares de sistemas ou organizações religiosas que os homens criaram e denominaram segundo seus próprios caprichos.

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O QUE O BATISMO NO ESPIRITO E O SELO?


O batismo com o Espírito Santo ocorreu em Pentecostes (uma festividade judaica, que é [era] 50 após a Páscoa) . O Senhor  Jesus Cristo havia dito aos Seus discípulos em Atos 1.5 "Vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias", o que consequentemente aconteceu em Pentecostes, conforme o relato em Atos 2, quando todos os santos  foram batizados por um Espírito em um só corpo (1 Co 12.13).

Isto nos mostra que ninguém pode ser parte do corpo a menos que seja feito habitação do Espírito Santo, sendo então acrescentado ao único corpo formado por ocasião do batismo do Espírito Santo ocorrido de uma vez para sempre em Pentecostes. Não existe nada mais claro sobre o assunto do que o versículo em 1 Co 12.13. Quando é que fomos batizados em um Espírito?

Isto é diferente de sermos selados com o Espírito Santo, cf. Ef 1.13, que aconteceu "depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação: e, tendo nele também crido". Enquanto o batismo com o Espírito ou no Espírito só aconteceu uma vez no Pentecostes, e somos incluídos nele, o selo do Espírito só acontece uma vez, quando alguém crê e é assim "marcado" ou selado. Por outro lado, o "enchei‑vos com o Espírito" é algo que deve estar presente constantemente na vida do crente e, este sim, é um exercício que devemos praticar continuamente. O grande erro é que muitos cristãos usam os termos, e os versículos, indistintamente. Cada coisa tem o seu lugar em seu próprio contexto!

A confusão é formada pelos erros doutrinários que estão sendo espalhados pela multidão de seitas e denominações que surgem a cada dia.

Os mesmos que dão ênfase ao batismo com o Espírito como sendo uma experiência extática que ocorre depois da conversão, são os que semeiam um grande engano no coração e mentes dos pobres irmãos que a eles se sujeitam. Digo isto em vista número de pessoas com estas dúvidas que  receberam  de "pentecostais" expressando o medo de perderem a salvação ou de ainda não possuírem o Espírito Santo, por não terem passado por alguma experiência visível ou que se pode sentir.

Em uma pesquina na qual os participantes deviam responder se pertenciam a alguma religião ou denominação e se tinham certeza da salvação, cerca de 80 a 90% não tinha certeza da salvação ou acreditavam que podem perdê‑la. Muitos ainda responderam que não eram mais pecadores. A sua quase totalidade era de cristãos ligados a denominações chamadas "pentecostais".

Em um curso bíblico enviado a pessoas de todas as crenças cristãs, verificou-se que os católicos, que revelavam não conhecer bem a Bíblia, iam buscar em suas páginas as respostas para as questões, conforme orientava o próprio curso, chegando assim a respostas corretas e de acordo com os versículos sugeridos. Por outro lado, a grande maioria que era doutrinada por líderes "pentecostais" respondia de acordo com o que aprendiam em suas denominações, ficando muitas vezes a resposta claramente contrária ao versículo ou versículos sugeridos no texto!

É realmente triste vermos o que está acontecendo em razão da semeadura de um evangelho baseado em emoções e experiências pessoais.

Vou procurar agora me ater às As questões, embora algumas dúvidas tenham a ver com o que escrevi acima. Sei, pois passei pelo mesmo problema, que é muito fácil sermos influenciados pelo "pacote" 'pentecostal' que busca no nosso estado emocional, e não na Palavra de Deus, o termômetro para sabermos se estamos salvos ou não, se estamos seguros ou não.

Não posso contestar alguém que me diz ter tido visões, falado línguas estranhas, feito previsões proféticas de acontecimentos, ou entrado em êxtases profundos. Não posso contestar a experiência pela qual uma pessoa passou. Mas posso, e devo, buscar na Palavra de Deus a confirmação para saber se aquilo está de acordo ou não. Em resumo, devo julgar as experiências pela Palavra de Deus e não adaptar a Palavra à elas. Veja, por exemplo, o caso mais polêmico no meio "pentecostal" que são as línguas estranhas. Não me atrevo a dizer que uma pessoa, que afirme falá‑las, não possa fazê‑lo. Mas tenho a Palavra de Deus como minha bússola e devo me orientar por ela.

A Palavra de Deus, escrita pela inspiração do Espírito Santo, dá cinco condições para se falar em línguas. Se forem atendidas menos do que as cinco, não poderei crer que se trata de uma manifestação do Espírito em si baseado na Bíblia, pois se Ele (O Espírito Santo) se manifesta de uma maneira diferente daquela que ordenou, já não poderemos mais confiar na Palavra escrita. Pode‑se verificar se as cinco condições estão sendo atendidas, fazendo as seguintes perguntas:

A reunião onde são manifestadas as chamadas línguas, é de portas abertas para todos, ou reservada apenas aos crentes ou membros da denominação? "De sorte que as línguas são um sinal, NÃO PARA OS FIÉIS, mas para os infiéis" (I Co. 14:22).

São no máximo três pessoas que falam em línguas estranhas ou são muitas? "E se alguém falar em língua estranha, faça‑se isso por dois, ou QUANDO MUITO três" (I Co. 14:27a).

Falam um de cada vez ou todos juntos? "...e por sua vez" (I Co. 14:27b).

Existe interpretação simultânea de todos os que falam? "...e haja intérprete. Mas se não houver intérprete, esteja calado na igreja" (I Co. 14:27c).

As mulheres também falam? "As mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar" (I Co. 14:34).

Pode‑se acrescentar ainda a pergunta: Existem judeus presentes? pois Deus não enviou os sinais para convencer os gentios (ou gregos) mas sim os judeus, "porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria" (I Co. 1:22).

Eu, particularmente, nunca encontrei um grupo de cristãos que cumprisse as cinco condições em tal manifestação.

Como dizia, não devemos partir da experiência para então buscar apoio na Palavra de Deus pois fazendo assim iremos chegar à conclusão que tem afligido a muitos, ou seja, "me sinto miserável e SE me sinto miserável, PORTANTO deve haver algo de errado com minha salvação". Isto acontece quando deixamos de olhar para Cristo e para Sua Palavra e passamos a nos ocupar com nossos sentimentos. Aliás não é exatamente isto o que a maior parte dos cristãos buscam em nossos dias?
Recentemente escutei uma pregação feita por um chamado "pastor pentecostal" . Girava em torno de termos vida em Cristo. Ele disse que se você for a Cristo, você SE SENTIRÁ BEM, seus problemas acabarão, suas enfermidades serão curadas, sua vida melhorará, etc. Em nenhum momento ele disse que somos pecadores e que Cristo derramou Seu sangue sobre a cruz para nos salvar. O que ele estava fazendo nada mais era do que oferecer ao homem natural e carnal um paliativo para seus muitos males. O mesmo sermão poderia ter sido pregado em uma sessão espírita ou numa reunião da seicho‑no‑iê ou em uma seita  semelhante com coisas semelhantes....

www.youtube.com.br/c/DanielDuarteejs

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Sobre o batismo com o Espírito Santo e com Fogo

🕊 🔥 Sobre o batismo com o Espírito Santo e com Fogo!

📖▪Texto base

✅E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias;_ ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo Mateus 3:11.

▪Primeiro eu quero me atentar para a passagem de  Mateus3:11 e ver à luz das  Escrituras  o que significa o  "batismo com o Espírito Santo e com fogo"  (vale ressaltar que esta é uma das passagens prediletas de muitos pentecostais e neopentecostais, a qual eles afirmam ensinar a necessidade de um revestimento de poder para os crentes após a conversão).

▪Tanto os chamados "pentecostais" como muitos "reformados" crêem que "o batismo com [no] o Espírito Santo e com  [no] fogo"  se refere ao batismo que os crentes genuínos recebem (é claro que existe uma diferença quanto ao tempo desse recebimento e a extensão do mesmo é fundamental entre esses dois grupos).

▪Vejamos o contexto da passagem:

✅Mateus 3:7-12. E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. *E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.* E eu, em verdade, vos batizo *com água, para o arrependimento;* mas aquele que vem após mim *é mais poderoso do que eu;* não sou digno de levar as suas sandálias; *ELE VOS BATIZARÁ COM O ESPÍRITO SANTO E COM FOGO.* Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, *e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.*

▪Analisando cuidadosamente o *discurso de João Batista,* vemos que a expressão *"BATIZARÁ COM O ESPÍRITO SANTO E COM FOGO"* refere-se a *dois batismos distintos para duas classes de pessoas distintas:*

*1️⃣O batismo com o Espírito é para o TRIGO,* ou seja, para aqueles que *produziram, pela graça de Deus, FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO.* O trigo é recolhido no seu celeiro em virtude de ser algo muito *VALIOSO, MUITO PRECIOSO.*

*2️⃣O batismo com fogo é para a PALHA,* ou seja, para aquelas *"árvores" que NÃO produziram frutos, as quais serão CORTADAS E LANÇADAS NO FOGO.* Assim, a *palha* será separada do *trigo,* ou seja, os *ímpios dos bons, e será queimada no fogo que nunca se apaga. (JUÍZO)!*

▪Com certeza João Batista não prometeria um batismo com Espírito Santo para tais pessoas.
Portanto, ao invés do *"batismo com fogo"* ser uma promessa para os crentes, ele é uma frase expressiva dos *TERRÍVEIS JULGAMENTOS* que Ele *(Jesus)* infligiria sobre a nação Judia e sobre todos quantos morressem impenitentes.

*☝ Recomendação de leitura Malaquias 3:2 e 4:1.*

▪O batismo com fogo é o mesmo que a *"ira vindoura",* com a qual os ouvintes de João Batista são ameaçados no contexto, na ocasião da qual as árvores infrutíferas *"serão cortadas e lançadas no fogo"* e a *"palha" será queimada com fogo* que nunca se apaga, portanto *o batismo com fogo se refere ao JUÍZO.*

▪Aqueles que insistem em afirmar que o *"batismo com o Espírito Santo e com fogo"* se refere a um só batismo, experimentado pelos crentes, costumam citar *Atos 2:3* como prova dessa teoria, vamos ver.

_▪"Apareceram línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles..."_

▪Note que as línguas eram *COMO* de fogo e não *DE* fogo, ou seja, elas tinham apenas *aparência de fogo.*

▪Além do mais, não vemos este ato repetido em nenhuma parte da Bíblia. Até mesmo no *batismo de Cornélio e de sua casa,* o qual Pedro afirma ser o mesmo fenômeno experimentado por ele e os outros apóstolos, as *"línguas como de fogo estão ausentes".*

▪Poderíamos ainda dizer que se *"línguas como de fogo"* fosse cumprimento de *"batismo com fogo",* esta promessa não é para nós, pois esse evento ficou restrito apenas aquelas pessoas que estavam no cenáculo, e não temos registro de que algo dessa natureza tenha acontecido novamente.

☝️Essa é pra quem quer ser batizado com 🔥...

*✅BATISMO COM FOGO* é para o *PECADO,* para *JUÍZO,* para *PUNIR.*

✅E não para *SAPATEAR...*

*✅"...toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo.*

✅Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. *Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo.*

✅Ele traz a pá em sua mão e limpará sua eira, juntando seu trigo no celeiro, mas *queimará a palha com fogo que nunca se apaga. Mateus 3:10-12.*

*😉Entendeu agora?*

◾Troque suas crenças equivocadas pela Sã Doutrina.

Leia a Bíblia, ore e reflita.

www.youtube.com.br/c/DanielDuarteejs

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