segunda-feira, 9 de setembro de 2019

A BÍBLIA CONDENA O DIVÓRCIO E O SEGUNDO CASAMENTO, ESTANDO UM DOS CÔNJUGES VIVO

A BÍBLIA CONDENA O DIVÓRCIO E O SEGUNDO CASAMENTO, ESTANDO UM DOS CÔNJUGES VIVO!



Marcos 10.9,11,12 — Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem. E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar
com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e
casar com outro, adultera.
Lucas 16.17,18 — É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um
til da lei. Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e
aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.
Malaquias 2.14,15 — O SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher
da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua
companheira, e a mulher da tua aliança... Portanto guardai-vos em
vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua
mocidade.
1Coríntios 7.10,11 — Todavia, aos casados mando, não eu mas o
Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar,
que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o
marido não deixe a mulher.
1Coríntios 7.39 — A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo
que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para
casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
Romanos 7.1-3 — “Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que
sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo
que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele
viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do
marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não
será adúltera, se for de outro marido.


 MATEUS 19.9 APROVA O DIVÓRCIO E A REALIZAÇÃO
DO SEGUNDO CASAMENTO, MESMO SE UM DOS CÔNJUGES ESTIVER VIVO, CASO HAJA OCORRIDO
ADULTÉRIO?

O texto supracitado, diz: Eu vos digo, porém, que qualquer que
repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar
com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também
comete adultério.
 Não há aprovação de Cristo para o divórcio e o novo
casamento nessa passagem. Jesus quis-nos dizer que Moisés, e não
Deus, permitiu a carta de divórcio por causa “da dureza de coração”do povo (Mt 5.31,32; 19.8; Mc 10.5). Se um israelita casasse e
percebesse que a parceira havia sido infiel, passando-se por virgem,
era-lhe permitida a carta de divórcio, pois houve fornicação (sexo
antes do casamento), quebrando a fidelidade ao futuro
cônjuge: Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela,
então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar
coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua
mão, e a despedirá da sua casa (Dt 24.1). Assim, Cristo advertiu que a
pessoa tem o direito de repudiar – abandonar, separar legalmente do
cônjuge, caso descubra um ato de traição por meio da prostituição,
sem, contudo, casar com outro. O contexto esclarece: “... [aquele que]
casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada
também comete adultério” (Mt 19.9). Por essa razão, os discípulos se
assombraram a ponto de expressar que melhor seria o homem não
contrair matrimônio: Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a
condição do homem relativamente à mulher, não convém casar (Mt
19.9). Jesus, porém, disse-lhes: Nem todos podem receber esta
palavra, mas só aqueles a quem foi concedido (Mt 19.10). Isto,
porque, mesmo após uma traição, o homem deve permanecer na
mesma condição de um solteiro: sozinho! Se, num caso desses, Jesus
permitisse um novo casamento, não haveria espanto da parte dos
discípulos, visto que achariam normal coabitar com outra mulher.
Houve perplexidade a ponto de manifestarem a continuidade da vida
de solteiro, já que não poderiam casar novamente. Há texto mais claro
que esse?!
Na passagem paralela de Marcos 10.11,12, Jesus
assevera: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra,
adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com
outro, adultera. Paulo aconselha que numa situação de traição —
infidelidade mediante a prostituição, igualmente explica Mateus 19.9
— “a mulher não se aparte do marido”, também, em caso de
abandono, é dito: “Se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste
caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão” (1Co 7.15);
entretanto, exprimiu: mas, se apartar, que fique sem casar, ou que se
reconcilie (1Co 7.10,11), pois, enquanto viverem, um está ligado ao
outro (1Co 7.39). O novo casamento só é liberado com o falecimento
de um dos cônjuges, logo, ficará livre para casar com quem quiser,
contanto que seja no Senhor (1Co 7.39). De sorte que, vivendo o
marido, será chamada adúltera se for de outro marido (Rm 7.3), e não
sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis:
nem os devassos... nem os adúlteros... herdarão o reino de Deus (1Co
6.9,10).
A Bíblia interpreta a própria Bíblia: “Assim, pois, a palavra do
SENHOR lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento
sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um poucoaqui, um pouco ali” (Is 28.13). As passagens de difícil interpretação
nas Escrituras Sagradas, como Mateus 19.9, devem ser interpretadas
à luz de textos bíblicos do mesmo assunto, cuja clareza iluminará e
explicará as dificuldades de passagens obscuras, e não separar um
texto bíblico obscuro e fazer dele um baluarte a fim de apoiar o
divórcio. Mais de 12 versículos, em 5 livros do Novo Testamento,
proíbem, sem rodeios, o divórcio para a feitura de uma nova união.
Deus não pode mentir (Tt 1.2). Ele não mudou, “pois o Senhor Todo-
Poderoso de Israel diz: — Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que
faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que
ninguém seja infiel à sua mulher” (Ml 2.16 – NTLH). Portanto, a
realidade de Mateus 19.9 é outra, e ponto final!


 O DEVER DE PERDOAR
Em ocorrência de adultério, caso um deles não queira ficar
sozinho, a fim de não deturpar a Palavra de Deus, porquanto não
poderá casar-se novamente enquanto o consorte viver (Mc 10.9-12;
Rm 7.1-3; 1Co 7.10,11,39), ainda há a chance de um perdoar o outro
e tudo se normalizar (Mt 6.14,15).
Mesmo diante da infidelidade de Israel, Deus o atraiu com Seu
amor eterno (Jr 31.3). Nosso Senhor, por incondicional amor, chamou
Seu povo, estando este em adultério (Jr 3.1), e ainda revela Seu amor
em perdoar os constantes pecados da humanidade.
 A atitude do marido ou da mulher traída deve ser, antes de tudo,
perdoar. O divórcio não é uma carta branca para guardar mágoa, ira,
ressentimento, nem tampouco casar-se de novo, uma vez que irá
contra a vontade do Altíssimo. independentemente da atitude a se
tomar, o consorte traído é obrigado por Deus a perdoar (Mt 18.32-33).

Por IrmaoDaniel Duarte

👉ATENÇÃO!!

👇
ESTE ESTUDO (REFLEXÃO) É PERMITIDO IMPRIMIR E COMPARTILHAR, QUE SEJA GRATUITAMENTE!

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

📚Blog de Estudos e reflexões:

danielduarteestudobiblico.blogspot.com.br

🎥 Acesse o nosso canal no YouTube:

www.youtube.com.br/c/DanielDuarteejs

Nenhum comentário:

Postar um comentário

JESUS ​​NÃO FOI PREGADO EM UMA CRUZ EM FORMA DE "T"; FOI REALMENTE PREGADO EM UMA MADEIRA: UM POSTE VERTICAL.

JESUS ​​NÃO FOI PREGADO EM UMA CRUZ EM FORMA DE "T";  FOI REALMENTE PREGADO EM UMA MADEIRA: UM POSTE VERTICAL. Como mostramos no c...