terça-feira, 10 de setembro de 2019

O ARGUMENTO CULTURAL PARA NÃO O USO DO VÉU EM 1 Coríntios 11 / parte 4 do 1




Parte 3> http://danielduarteestudobiblico.blogspot.com/2019/09/o-uso-do-veu-nas-reunioes-da.html

Parte 2 > http://danielduarteestudobiblico.blogspot.com/2019/09/uso-do-veu-ou-cobertura-pelas-mulheres.html

Parte 1> http://danielduarteestudobiblico.blogspot.com/2019/09/uso-do-veu-ou-cobertura-pelas-mulheres.html



A MULHER PODE OU DEVE USAR O VÉU?

Está se tornando usual, em nossos dias, a aplicação indevida dos verbos poder e dever.
Conforme a conveniência ou ponto de vista que se queira defender, dissimuladamente fazem
a substituição desses verbos em artigos ou comentários bíblicos, que passam desapercebidos
pelos menos atentos, gerando costumes ou tradições ao arrepio da sã doutrina.
O verbo poder representa a faculdade ou possibilidade de fazermos alguma coisa de acordo
com o nosso livre arbítrio. Tanto é verdade que esse verbo não é conjugável no modo
imperativo. Já o verbo dever tem o significado absoluto de ter a obrigação de fazer-se aquilo
que está determinado ou sugerido.

Para exemplificar: podemos cometer pecado? Sim, porque isto faz parte da influência carnal
que possuímos, está dentro da nossa capacidade física ou mental, por isso pecamos e
diariamente temos que confessar os nossos pecados a Deus (I Jo. 1:8-10). Por outro lado,
devemos viver assiduamente no pecado? Claro que não, pois isto está claramente
determinado na Palavra de Deus que não devemos permanecer no pecado tendo em vista
que é nisto que se diferenciam os filhos de Deus e os filhos do diabo (I Jo.3:9-10). Portanto,
nem tudo que se pode fazer é o que deve ser feito, sob pena de estarmos pecando e nos
identificando com os desobedientes a Deus.
Ninguém, em sã consciência, discordará da afirmação de Paulo que os maridos devem amar
as suas esposas assim como Cristo amou a igreja a ponto de Se entregar por ela (Ef. 5:22-33).
Sabiamente as mulheres dão grande ênfase a esta passagem, tendo em vista que a elas é
determinado que sejam submissas aos seus maridos, como ao Senhor, logo a recíproca tem
que ser verdadeira, ou seja, as mulheres se submetem por obediência ao Senhor e, em nome
dessa mesma obediência, seus maridos lhes devem amor na mesma plenitude que Cristo
amou a Sua igreja.
O que causa estranheza é que o mesmo vernáculo - deve - usado em Ef. 5:28, que no original
grego denota uma inquestionável obrigação moral, não é aceito, principalmente pelas
mulheres, em I Co. 11:10 que afirma que a mulher deve trazer um sinal de submissão ou
autoridade em sua cabeça por causa dos anjos. Nesta passagem o verbo está conjugado no
modo imperativo afirmativo, que não deixa nenhuma dúvida quanto a ordem nele contida.
Como é possível o mesmo verbo ter sentidos diferentes em Ef. 5:28 e I Co. 11:10? Dever
implica em obrigação, logo, não cumprir com aquilo que é determinado na Bíblia é
desobediência a Deus.
É impressionante como muitas pessoas têm gasto um precioso tempo levantando
argumentos, até mesmo absurdos, para justificar o descumprimento da determinação bíblica
que a mulher deve cobrir a sua cabeça nas reuniões da igreja. Esses argumentos geram uma
confusão tamanha que faz com que as lideranças de algumas igrejas locais deixem o uso do
véu a critério pessoal de cada irmã, como se houvesse duas verdades na Bíblia.
A isto chamamos de a Síndrome de Pilatos, ou seja, conhece-se a verdade, porém, é
"politicamente correto" não aplicá-la, com isso, "lavam-se as mãos" jogando a
responsabilidade da decisão sobre as mulheres. Esse procedimento, de não assumir
responsabilidades, foi utilizado por Pilatos para encaminhar Jesus Cristo para a morte. Por
definição: responsabilidade não se transfere, assume-se para não se tornar um irresponsável.
Creio ser oportuno avaliarmos alguns dos argumentos apresentados por aqueles que
procuram justificar a desobediência do não uso do véu, pelas mulheres, nas reuniões públicas
realizadas pela igreja local:

O ARGUMENTO RESTRITIVO:

O assunto seria específico à igreja em Corinto. Os que assim argumentam se estribam no erro
de que a primeira epístola aos Coríntios se prende obstinadamente a fatos locais, logo, o uso
do véu pelas mulheres seria específico para aquela igreja local.
Sem dúvida, essa afirmação é absurda, pois é claríssima a universalidade da epístola ... à
igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem
santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome do Senhor Jesus, Senhor deles e
nosso (I Co. 1:2). Será por demais pretensioso afirmar que os males que afligiam aquela igreja
jamais ocorreriam em outras. O Espírito Santo orientou Paulo nesse sentido a fim de que as
demais igrejas aprendessem com os erros cometidos por aqueles irmãos e evitassem os
mesmos procedimentos.
Sabemos que apesar dessas admoestações, esses erros não deixaram de ser praticados, pois,
ainda hoje, cometem-se os mesmos pecados apesar das advertências contidas nessa carta.
Dizer-se que assuntos correlatos à ordem nos cultos, a participação na ceia, o ordenamento
dos dons espirituais, a sublimidade do amor, a ressurreição dos mortos, e os assuntos
pertinentes à coleta, seriam específicos à igreja em Corinto, no mínimo é por
desconhecimento bíblico, pois, se for de caso pensado é de má fé.

O ARGUMENTO CULTURAL:



O uso do véu seria um costume social da época em Corinto. Pelo fato de Paulo fazer uma
referência quanto ao costume social do tamanho do cabelo a ser usado por homens e
mulheres (I Co. 11:14-15), isto não significa que ele estivesse fazendo o mesmo com o véu.
A comparação é uma figura de linguagem que facilita o ensino ou a explicação sobre
determinado aspecto. Um quilo de ilustração vale por uma tonelada de explicações, porém,
quando o espírito farisaico prevalece não há ilustração que dê jeito. Lembremo-nos das
parábolas de Cristo e a rebeldia dos judeus.
Se a afirmação que o uso do véu para as mulheres é coisa do passado e era aplicado somente
naqueles dias, isto vale dizer que o inverso também é verdadeiro, ou seja, os homens de hoje
deveriam orar com as suas cabeças cobertas, pois Paulo teria determinado somente para
aquela época que o homem devia, ao contrário das mulheres, orar com a cabeça descoberta
(I Co. 11.4). Teriam, porventura, os homens de hoje usar o "tallith" (um xale de quatro pontas)
sobre suas cabeças como faziam e fazem atualmente os judeus que oram com a cabeça
coberta nas sinagogas, tendo em vista que o costume da cabeça descoberta seria somente
para aquela época?
Percebem o absurdo dessa interpretação! Se não bastasse isso, se o uso fosse válido somente
para aquela época, isto equivale dizer que hoje em dia os anjos do Senhor não mais estariam
ao redor daqueles que O temem. O verso 10, de I Coríntios 11, é claríssimo, a mulher deve
trazer a cabeça coberta por causa dos anjos. Se ensinarmos que a mulher não deve usar véu
é o mesmo que dizer que os anjos não existem ou não atuam mais!
O escritor aos Hebreus não deixa dúvida quanto ao ministério dos anjos junto à igreja ... são
todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a
salvação (Hb. 1:14). Os anjos do Senhor não podem contemplar a desobediência das servas,
pois o uso do véu pela mulher é um sinal da sua submissão, assim como eles são submissos e
se cobrem com as suas asas ao comparecerem perante o Trono de Deus (Is. 6:2).
Com base nesse mesmo trecho de Isaías 6:2, há afirmações incorretas de que o homem
também deveria cobrir a cabeça em suas orações a Deus. A Palavra de Deus é claríssima a
esse respeito ... na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça por ser ele imagem e glória
de Deus... (I Co. 11:7).
Convém ressaltar que o citado verso 10, de I Coríntios, contém uma profunda sabedoria. O
vernáculo grego "exousia" significa "o direito de fazer alguma coisa", ou seja, a cabeça coberta
da mulher lhe outorga autoridade para orar, adorar e exercer os seus dons espirituais, e, com
essa atitude, ela se legitima perante os anjos e concomitantemente perante a igreja,
conforme versos 13 e 16 de I Coríntios 11. Portanto, fica extremamente claro que essa
legitimidade é manifestada pelo véu que a mulher trouxer na sua cabeça, pois, o exercício da
sua autoridade está sendo demonstrado pelo sinal da sua submissão. Isto é sabedoria de
Deus!
É lamentável a errônea interpretação de que a sujeição das mulheres pelo uso do véu é um
sinal de que elas são inferiores aos homens. Isto é ignorância! Submissão não é sinônimo de
inferioridade. Jesus sujeitou-Se ao Pai, porém, jamais Lhe foi inferior porque Ele - assim como
o Pai - é Deus. Jesus deixou claro isso ao afirmar que enquanto ele aqui estivesse o Pai seria
maior e não melhor que Ele. Isto diferencia sujeição de inferioridade (Jo. 10:30; 17:11,21-23).
Qualquer outra interpretação fica por conta do inimigo das nossas almas.

O ARGUMENTO DA SUBSTITUIÇÃO:

O cabelo comprido substitui o uso do véu na igreja. Jamais Paulo fez tal afirmação. O uso da
figura de linguagem do cabelo comprido das mulheres, que para elas era uma glória, pois a
cabeleira lhe fora dada em lugar da mantilha (ICo.11.15), é uma explicação à sua própria
indagação ... julgai entre vós mesmos: é conveniente que uma mulher ore com a cabeça
descoberta a Deus? (I Co. 11.13). Essa figura de linguagem em hipótese nenhuma anula a
obrigatoriedade do cumprimento do verso 10.
É erro grotesco afirmar-se que o cabelo comprido do verso 15 substitui o véu do verso 6, pois
os vernáculos usados no original grego para essas vestimentas não são os mesmos, ou seja,
no verso 6 trata-se realmente de um véu, peça de tecido mais leve, e no verso 15 de mantilha,
vestimenta feminina mais pesada.
Aprendemos em Hermenêutica que em nenhuma hipótese devemos fixar uma doutrina ou
norma tendo como base uma figura de linguagem, pois ela serve somente para ilustrar.
Aquilo que está sendo ilustrado é que deverá prevalecer.

O ARGUMENTO DA AUSÊNCIA:

Se não houver varão presente às reuniões a mulher pode orar sem véu. Outra afirmação
improcedente. O que é que tem haver uma coisa com a outra. A mulher não usa véu por
causa do homem, mas por causa dos anjos, como sinal da sua autoridade e submissão à
ordenança contida na Palavra de Deus. Os versos 5 e 6, de I Coríntios 11, são extremamente
claros ... toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça,
porque é a mesma coisa como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com
véu, tosquie-se também; se, porém, para a mulher é vergonhoso ser tosquiada ou rapada,
cubra-se de véu.
Paulo ilustra a cabeça descoberta com a punição que era dada às mulheres devassas. O
Espírito Santo levou Paulo a ser extremamente enérgico nessas colocações. De fato ele está
afirmando que seria vergonhoso para a mulher orar com a sua cabeça descoberta porque,
desta forma, estaria se colocando no mesmo nível daquelas que, por viverem no pecado,
eram excluídas da sociedade.

O ARGUMENTO INDECOROSO:

Paulo não gostava de mulher. Sem dúvida essa afirmação vem do inferno. O movimento
feminista infiltrado em algumas igrejas denominacionais tem lançado essa leviandade, com a
maldosa insinuação de que Paulo era casto por não gostar de mulher.
Quanta maldade somente para justificar o não uso do púlpito e do véu pelas mulheres nas
reuniões públicas da igreja local! As revelações contidas na Palavra de Deus não são de
entendimento humano mas por inspiração do Espírito Santo. Paulo afirma em II Tim. 3:16...
Toda Escritura é divinamente inspirada. Pedro reafirma em II Pe. 1:20-21... nenhuma profecia
da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade
dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.
Portanto, quem manda as mulheres se cobrirem nas reuniões públicas da igreja com o véu
não é Paulo mas o Espírito Santo que é de Deus. A maledicência lançada contra Paulo é
indecente, pois ele jamais se desagradou das mulheres ou as menosprezou como ele mesmo
escreve em Gl. 3:28 ... não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem
nem mulher; porque todos vós sois de Cristo Jesus.
Propositadamente as feministas se esquecem da menção que Paulo faz em suas epístolas às
valorosas e dedicadas servas que como ele gastaram suas vidas em prol do Evangelho, e que
por certo oravam com as suas cabeças cobertas. É torpeza colocar dúvida sobre a
masculinidade de Paulo pelo fato dele praticar a castidade (I Co. 7:7-9). Por trás de toda essa
desavença criada pelas feministas em torno do uso do véu, está o velado descontentamento
das mulheres em usá-lo por entenderem que Paulo teria sido extremamente injusto com elas
na medida que as colocou em sujeição ao homem. Essa idéia é absurdamente errada! A
sujeição da mulher ao homem vem desde a criação e não se trata de uma "invenção" de
Paulo mas uma determinação de Deus.
Desde o princípio da criação a liderança do homem e a sujeição da mulher são determinados
por Deus, tendo em vista que o homem é a imagem e glória de Deus e a mulher a glória do
homem (I Co. 11:7). O homem foi colocado no mundo como representante de Deus para
exercer domínio sobre a terra e a sua cabeça descoberta é um testemunho silencioso desse
fato.
Portanto, o homem não deve cobrir a cabeça pois tal ato seria um grande insulto a Deus
porque estaria cobrindo a Sua glória. À mulher nunca foi dada essa liderança, Deus a colocou
como ajudadora do homem. O diabo, em sua astúcia, induziu Eva a usurpar a liderança que
pertencia a Adão na medida em que ela, sozinha, decidiu manter aquele fatídico diálogo. Por
isso Deus determinou à mulher: ele (o homem) te dominará (Gn. 3:16). Eliminar essa sujeição
é coisa do diabo, desde o princípio ele persiste nisso.

O ARGUMENTO DO PARADIGMA:

Nas igrejas denominacionais históricas as mulheres não usam véu. Se somos como somos é
porque entendemos que assim devemos ser como igreja de Cristo que somos, ou seja, se nos
reunimos dessa forma é porque cremos que devemos ter por modelo a igreja primitiva, que é
algo sobremodo difícil em nossos dias em virtude das muitas tradições que foram criadas no
meio tido como evangélico.
Assim como ocorreu no judaísmo e no catolicismo, o protestantismo se tem conduzido mais
pelas tradições humanas do que propriamente pelas revelações contidas na Palavra de Deus.
Amamos os irmãos denominacionais, porém, se nos reunimos procurando o padrão
autêntico das igrejas neo-testamentárias isto significa que não devemos aceitar tradições
humanas misturadas ao ajuntamento solene.
As mesmas vozes que evocam o costume das denominacionais históricas pelo não uso do véu
pelas mulheres são as mesmas vozes que não concordam, dentre tantas outras coisas, com a
diferenciação que é feita entre o clérigo e o leigo cujo princípio eclesiástico nega, de fato, a
unidade de todos os crentes. O vocacionamento clerical é estranho aos ensinamentos
contidos na Palavra de Deus, pois ... como pedras vivas, somos edificados, casa espiritual e
sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo (I
Pe. 2:5). Portanto, todos os cristãos nascidos espiritualmente de novo possuem o mesmo
sacerdócio.
Que diremos então acerca das distorções doutrinárias? Por que então somente determinada
prática nos serve, como o não uso do véu, e não há concordância para com as demais? Não
seria uma hipocrisia pensarmos dessa forma, ou seja, naquilo que atende aos anseios das
mulheres as tradições das igrejas denominacionais devem ser seguidas? Creio que Paulo nos
dá essa resposta em I Coríntios 11:16 ... se alguém quiser ser contencioso (ao permitir que a
mulher ore sem véu), nós não temos tal costume, nem tampouco as igrejas de Deus.

O ARGUMENTO DOUTRINÁRIO:

A obrigatoriedade do uso do véu não é um ponto doutrinário por estar revelado em apenas
uma passagem da Palavra de Deus. É sobremodo estranho o ensino que surgiu em nosso
meio que uma doutrina bíblica somente é válida quando existe no mínimo mais de uma
passagem que confirme a sua condição como tal.
O nosso assunto aqui não é o de abrir um debate sobre hermenêutica, porém, se essa
afirmação fosse verdadeira, a maioria das citações escatológicas não seria doutrinária. Basta
lermos o Apocalipse e veremos que grande parte dos assuntos nele contidos somente lá
estão revelados, ou ainda, afirmarmos que os mortos não serão arrebatados antes dos vivos
simplesmente pelo fato que isto está revelado somente em I Ts. 4:15-17.
É impressionante como inventam tanto por causa de algo tão simples que é o uso do véu
pelas mulheres.

O ARGUMENTO DA CONCORRÊNCIA:

O tamanho e a cor do véu promovem um desfile de moda na igreja. Por último, justifica-se o
não uso do véu pelo fato que poderá haver entre as mulheres uma concorrência ou desfile de
moda pela multiplicidade de cores e tamanhos dos véus. Justificar que o uso do véu criaria
uma disputa de moda entre as irmãs é uma afirmação temerária. Os vestidos, as calças
compridas (por vezes coladas ao corpo), as saias (por vezes curtas demais), as blusas, os
sapatos, as meias, os brincos, os anéis, os colares, os esmaltes, os batons etc. não geram
concorrência, mas o véu promoverá isso?!? Não devemos subestimar a Deus dessa forma,
pois é o Espírito Santo que determina o uso do véu.
Quanto ao tamanho gerar um modismo pelo fato de quanto menor o véu mais elegante a
mulher fica, particularmente pode-se entender que se é ruim usar um véu pequeno pior será
não usar nenhum. Porém, é verdadeiro que está havendo um abuso em nossos dias pelo uso
de minúsculos véus que os descaracterizam como a cobertura estabelecida na Palavra de
Deus.
Pelo fato do seu tamanho não ser determinado explicitamente no citado trecho isto não
significa que qualquer coisa que se coloca sobre a cabeça estar-se-ia cumprindo com a divina
determinação. Convém lembrar que o uso do véu ordenado por Deus não é uma mera
vestimenta mas um sinal (I Co.11:10), e por inferência sabemos que qualquer que seja um
sinal ele somente atinge o seu objetivo na medida que revela nitidamente aquilo que ele se
propôs mostrar.

A prudência e a moderação são virtudes recomendadas para cercear qualquer tipo de
exagero tanto para mais como para menos, pois, há que se ter acentuado cuidado com as
posições extremistas.
Segundo o consagrado servo do Senhor, William MacDonald (The Believer's Bible Comentary),
"...o véu somente é válido quando o seu uso exterioriza a graça interior da mulher. A coisa
mais importante no uso do véu deve ser a certeza de que o coração está realmente submisso;
o véu sobre a cabeça das mulheres possui esse real significado...".
Portanto, o tamanho e a cor não são coisas fundamentais, o que verdadeiramente importa é
a sujeição das mulheres às determinações contidas na Palavra de Deus. As cores e tamanhos
serão adequados por elas próprias segundo a graça que interiormente possuem pela
habitação do Espírito Santo.
Isto equivale dizer que o não uso do véu significa a inexistência de reverência e temor a Deus,
e é uma questão definitiva e incontestável na Palavra de Deus. A recusa ou omissão das
mulheres com respeito ao uso do véu nas reuniões públicas da igreja são demonstrações de
rebeldia a Deus. As vozes discordantes são por conta das interpretações de particular
elucidação, não por revelação divina.
Que diremos, pois, à vista destes argumentos? Atentemos para o convite de Paulo: Sede meus
imitadores, como também eu o sou de Cristo (I Co.11:1). Permita Deus que assim seja!


                                                                 Por José Carlos Jacintho de Campos


👉ATENÇÃO!!

👇
ESTE ESTUDO (REFLEXÃO) É PERMITIDO IMPRIMIR E COMPARTILHAR, QUE SEJA GRATUITAMENTE!

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

📚Blog de Estudos e reflexões:

danielduarteestudobiblico.blogspot.com.br

🎥 Acesse o nosso canal no YouTube:

www.youtube.com.br/c/DanielDuarteejs

Nenhum comentário:

Postar um comentário

JESUS ​​NÃO FOI PREGADO EM UMA CRUZ EM FORMA DE "T"; FOI REALMENTE PREGADO EM UMA MADEIRA: UM POSTE VERTICAL.

JESUS ​​NÃO FOI PREGADO EM UMA CRUZ EM FORMA DE "T";  FOI REALMENTE PREGADO EM UMA MADEIRA: UM POSTE VERTICAL. Como mostramos no c...