terça-feira, 10 de setembro de 2019

OS MERCENÁRIOS DA FÉ 2°Pedro 2



2 Pedro:2.3
"e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita."


Existe hoje, porém, um número significativo de denominações chamadas cristãs que extrapolam os com os  falsos ensinamentos bíblicos criados por elas (na maoiria), transformando-se em verdadeiras empresas de exploração financeira dos crentes. Certos pregadores da chamada “teologia da prosperidade” chegam a prometer aos fiéis que, se forem generosos em suas dádivas, poderão até escolher antecipadamente as “bênçãos” a serem reivindicadas de Deus. Entre as opções, estão o tipo de casa e a marca de carro que desejam ter, bem como o saldo da conta bancária que mais lhes agrada. Agora, se a tal “bênção” não acontece como prometida, a culpa é sempre atribuída aos próprios doadores que não exerceram a “fé” necessária para isso!

Valendo-se da credulidade do povo menos esclarecido, os pregadores populistas condicionam a satisfação de necessidades básicas de uma pessoa ao montante de donativos financeiros por ela entregue aos cofres da denominação. As “curas” das enfermidades e os “milagres” para melhorar a qualidade de vida são propagados como decorrentes de tais donativos. Apelos públicos acabam manipulando os doadores com perguntas como: “Você prefere uma bênção de apenas 50 reais ou uma de 500 reais? Mas por que você não reivindica de Deus, com fé, uma bênção equivalente a 5.000 reais?”

Algumas pessoas até poderão melhorar sua condição financeira seguindo esses apelos populistas. Mas a indiscutível realidade é que nem Cristo e nem os Seus apóstolos jamais se valeram desse tipo de manipulação psicossocial. Eles curavam os doentes e ressuscitavam os mortos sem nunca solicitar donativos de gratidão como recompensa pelos “serviços prestados”.

Embora os atuais pregadores da prosperidade se digam cristãos, eles são movidos bem mais pela postura gananciosa de Geazi do que pelo espírito altruísta do profeta Eliseu (ver 2Rs 5:1-27). Desconhecendo que Deus “faz nascer o Seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45), esses pregadores apresentam ao mundo um deus caricaturizado, nepotista e agiota.

Além disso, os “testemunhos” exibicionistas veiculados nos meios de comunicação, como propaganda das “bênçãos” que podem ser alcançadas em determinadas denominações cristãs, são claramente reprovados por Cristo no relato da oferta da viúva pobre (ver Mc 12:41-44; Lc. 21:1-4) e na parábola do fariseu e do publicano (ver Lc. 18:9-14). Em Mateus 6:2-4, Cristo adverte: “Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.

Portanto, a teologia da prosperidade, com seus apelos e testemunhos populistas, não reflete o verdadeiro ensinamento bíblico sobre a fidelidade discreta nos chamados "dizimos deles" e nas ofertas.

A religião ensinada pelos pregadores da prosperidade não passa de uma religião de marketing populista para conseguir aumentar, a qualquer custo, o número de adeptos e os recursos financeiros de seus prédios.

                                              - Daniel Duarte


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