terça-feira, 10 de setembro de 2019

O USO DO VÉU /parte 2



VEJA A PARTE 1: http://danielduarteestudobiblico.blogspot.com/2019/09/uso-do-veu-ou-cobertura-pelas-mulheres.html


Breve Introdução

Textos do Velho Testamento:
Gên.20:16; 24:65; 38:14; Ex.26:31,33,35; 34:33-35; 40:3; Núm.4:5; Ct.4:1.3;

Textos do Novo Testamento:

Mt.27:51; Mc.15:38; Lc.23:45; I Cor.11:5,6,10,13; II Cor.3:13-16; Hb.6:19 ; 9:6; 10:20;
Não há assunto que tantas dores de cabeça tenha dado aos estudiosos das Escrituras
como este; ou não seja um assunto que fale do véu, e, por conseguiente, com o seu
próprio véu. E porque é um assunto que por várias vezes se apresenta escondido,
tem dividido alguns crentes sinceros no descobrir do véu que o véu tem! Ao menos
apercebidos e esclarecidos leva-os mesmo a interpretações erróneas e deficientes.
As passagens que temos apresentado no cabeçalho dão-nos alguma luz para explicar
a finalidade do uso do véu no N.T. pelas mulheres em culto cristão. Creio firmamente
que a explicação encontra-se unicamente em I Cor.11:2-16. Contudo, a beleza deste
véu é colorida por várias passagens que no Novo e Velho Testamentos são
apresentadas, dando-nos sombras, imagens ou mesmo raios luminosos para a sua
compreensão.

Falta-me, antes de continuar, de apresentar em face aos meios recorridos para
muitos intérpretes explicarem o texto e seu contexto, sendo por vezes, para
desculpar algum pretexto. Ora por opiniões já formadas, ou por amizades que se
elevam acima da verdade, e ainda por razões que os comprometem, recorrem
inúmeras vezes a interpretações tão diversas que pergunto:onde se encontra a Bíblia?
Nessas, contam-se as culturas, as tradições rituais, os princípios das diferentes
épocas ou estações, etc, ...
Deus não deixou a interpretação da Sua Palavra ao critério e gosto dos teólogos
divididos pelas correntes escolares da matéria, mas só Aquele que A inspirou é capaz
e eficientemente de dar a sua interpretação e explicação: O Espírito Santo. Se não
entendermos as Escrituras tal e qual elas assim nos são reveladas, pomos em causa
toda a sua veracidade, exceptuando-se claro, as coisas que n’Elas estão ocultas, as
quais são só da exclusividade Divina.
Caracterização e Explicação Detalhada

Nas Escituras o véu vem sempre ligado a um contexto: ora de respeito, e de
reverência, ou de direcção, ou para esconder alguma vergonha, mas sobretudo para
se identificar com alguma glória ou com alguma autoridade. É particularmente sobre
estes dois prismas de autoridade e glória que que todo o assunto é desenvolvido e
explicado na 1 Carta de Paulo aos Coríntios.
Em Gén.24:65 o véu foi usado por Rebeca como sinal de reverência (I Pd.3:5-6),
submissão, mas particularmente esconder a sua glória; a sua beleza femenina. Nesta
perspectiva, é usado o véu em Ct.4:1,3:6:7.
Em Ex.26:31,33,35; 40:3; Núm.4:5 o véu do tabernáculo era usado para esconder a
glória de Deus, da qual estávamos destituídos desde Adão (Rom.3:23), e para a qual
não tinhamos acesso, porque Cristo ainda não tinha vindo e nos remido.
Esse véu era um símbolo de Cristo (Hb.10:20) que foi rasgado na cruz do calvário (Mt.
27:51) e agora através d’Ele temos acesso ao “Pai da Glória” e nos “regozijamos na
esperança da Sua glória” (Rom.5:2-3) e (Hb.6:19). Em Ex.34:33-35 Moisés desce ao
monte com a lei e o seu rosto reflecte “parte da glória de Deus”. Então ele põe, para
esconder essa glória, um véu, para que o povo não fosse ferido com o resplendor
dessa glória que quase cegava. Esse véu escondia a glória de Deus. Isto indicava que
pela Lei, que o véu aqui representava (Ef.2:14-16), o povo mal podia ver a glória de
Deus e muito menos exprimentá-la.
Em contraste com isso diz Paulo que agora com a graça “não somos como Moisés que
punha o véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmamente
para o fim daquilo que era e foi transitório” II Cor.3:13-16), e segundo essa lição, Israel
se endureceu e o véu está por levantar ainda, ou seja, eles agarrados à Lei jamais
conseguiriam ver a glória de Deus pois a Lei era transitória, não ía permanecer: foi
por Cristo abolida na cruz.
A glória de Deus é agora refletida por cada crente que sem este véu espiritual, a Lei,
reflete pelo Espírito a imagem do Senhor, e na qual nos vamos aperfeiçoando.
Em I Cor.11:3-16 o assunto é explicado no vers. 3:
“Cristo é a cabeça de todo o varão,
O varão é a cabeça da mulher
E Deus a cabeça de Cristo.”

Quero que o leitor saiba que o assunto aqui afirmado e posteriormente desenvolvido
nada diz a respeito a uma relação de valores, ou separação de categorias e classes,
mas a uma hierarquia disciplinar e de ordem. A cabeça não é superior aos pés, nem é
mais que o corpo; tem sim uma função distinta mas é imprescindível do corpo. Deus
não é a cabeça de Cristo por ser superior a Ele; Ele é Deus juntamente com o Pai e o
Espiríto Santo. Mas por uma questão de ministérios e de ordem é assim revelado. A
cabeça sem o corpo nada seria, para nada valeria: não existiria. No caso de varão,
este não é cabeça da mulher por ser superior a ela, “pois o homem é nada sem a
mulher e a mulher é nada sem o varão, porque como a mulher provém do varão, o
varão provém da mulher: mas tudo vem de Deus” (I Cor.11:11-12). Ambos fazem
parte de uma unidade eclesiástica, mas por uma quetão e ordem e disciplina está
assim revelado e é assim que deve ser respeitado e obedecido.
Se o véu se identifica e é usado para cobrir alguma glória ou alguma autoridade, a
cabeça é essa glória, é essa autoridade.
Num culto cristão temos reunidas três cabeças: Deus, Cristo e o varão
representativamente, e literalmente a mulher com “a sua própria cabeça”. Se temos aí
cabeças, temos então autoridades; Deus autoridade de Cristo, que é revelada por
Cristo ao homem e no homem, e a autoridade do homem em relação à mulher. Se o
homem quer revelar a autoridade de Cristo, não deve esconder essa autoridade, não
deve cobrir a sua cabeça, porque a sua cabeça tipifica Cristo. Mas (v.5), o caso da
mulher é diferente: se ela não cobrir a sua cabeça, que típifica o varão, então fica a
descoberto a autoridade do varão, e por conseguinte, duas autoridades estão em
evidência: a de Cristo, na cabeça descoberta do varão, e a do varão na cabeça
descoberta da mulher, as quais se opõem e se chocam. Assim era Tiatira em Ap.2:20-
24, onde se revelava a autoridade humana, na qual foi repreendida severamente pelo
Senhor. Não nos queiramos identificar com essa igreja reprovável; preocupemo-nos
em revelar a autoridade de Cristo e de Deus.
Ora, a mulher nas reuniões com a cabeça descoberta, está a revelar que o varão, sua
cabeça típica, não está no culto sujeito a Cristo; a cabeça descoberta da mulher revela
a autoridade do varão no culto, e essas autoridade se choca com a autoridade de
Cristo, porque ou há-de presidir a autoridade de Cristo ou a autoridade do varão. Por
isso temos ensino para que a mulher cubra a sua cabeça, porque com essa atitude
está típicamente a cobrir a autoridade do varão, representada com a cabeça, e faz-lo
com um véu típico também - uma cobertura.

Contudo a mulher no culto deve estar também sujeita ao varão (I Cor.14:34-35; I
Tim.2:11-15), e não somente o varão sujeito ao Senhor. Estas devem estar caladas nas
igrejas; não lhes é permitido falar; devem aprender em silêncio, com toda a sujeição.
Não podem doutrinar nem usar de autoridade sobre o varão, mas permanecer em
silêncio. Para que este ensino fosse perfeitamente cumprido, à mulher foi-lhe dado
um outro véu, agora não espíritual, não típico, não artificial mas natural, porque esta
sujeição da mulher para com o varão também é natural. Assim diz o versículo 15:
“Porque o cabelo crescido lhe foi dado (à mulher) em lugar do véu"
Isto é, “as mulheres devem ter sobre as suas cabeças sinal de poderio por causa dos
anjos” (v.10); os anjos estão no culto aprendendo através da igreja as “multiformes e
riquezas da sabedoria de Deus” (Ef.3:10), e a mulher deve-lhes revelar a lição da
sujeição, que reflete um sentimento de vergonha e arrependimento do seu pecado
quando no Éden não se submeteu a Adão, consultando-o antes de participar do fruto
proíbido (Gên.3).

Paulo expões três razões para explicar este assunto, as quais são três leis:
1. O homem foi criado primeiro e depois a mulher. Esta é a lei natural (I Cor.11:8-9);
2. Adão não foi enganado, mas a mulher sendo enganada caiu em transgressão (I
Tm.2:14; Gên.3:16);
3. Elas estejam sujeitas, como assim ordena a Lei, - Lei Espiritual. Esta é a Lei
Cerimonial e pode referir-se aos princípios do V.T. (I Cor.14:34-35);
Com isto as Escrituras nos ensina que a mulher precisa de um outro véu, além do
típico ou espíritual - o primeiro que cobria a autoridade do varão, de um outro que a
cobrisse: cobrindo-se a si mesma, revelando a sua sujeição natural do varão. Para isso
lhe foi dado também um véu natural - o cabelo, “porque o cabelo lhe foi dado em
lugar do véu”, ou não nos ensina a natureza o mesmo?
Assim a Bíblia ensina que a mulher deve usar dois véus: um típico ou espíritual e um
natural; um que revele a sujeição espíritual da autoridade do varão à autoridade de
Cristo, e outro, mas agora natural, que revele a sujeição natural da mulher ao
varãoquando em reunião se juntam para cultuarem ao Senhor.
Mas este assunto do véu pode ser estudado sob outra perspectiva:

Além do véu estar relacionado com a submissão à autoridade, também já nos
referimos ao V.T. o véu era usado para cobrir ou esconder glórias.
Em I Cor.11:2-16 é descrito o comportamento que o povo de Deus deve ter na
assembleia, em virtude de, nela, se manisfestar a glória de Deus. Na referida
passagem Paulo descreve os desvios que se tinham registado naquela igreja e que
comprometiam a glória de Deus, uma vez que colidia com a mesma. Um dos desvios
manifestos entre os crentes em Corinto, residia na desordem lá existente entre irmãs,
que não difere com a existente de hoje: umas usam cabelo curto, outras não usam
véu, e o conflito prolonga-se não só entre a igreja e o Senhor, mas entre a própria
igreja havia choque de opiniões, segundo o que o texto nos dá a entender.
A manifestação da glória de Deus no tabernáculo primeiramente, e no templo mais
tarde, apresentava-se como uma sombra da realidade espíritual que ocorreu com a
formação da igreja - O Corpo de Cristo. Agora de uma forma mais elevada e espiritual
Deus quer revelar a sua glória na igreja. Ora, onde a glória de Deus está presente,
nunca há, ou nunca deve haver, lugar para a glória do homem. Foi por isso que,
“quando a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória de Deus encheu o
tabernáculo” (Êx.40:34), Moisés não pôde entrar na tenda da congregação,
“porquanto &ldots; a glória de Deus enchia o tabernáculo”, (v.35). E é por isso
também que agora, porque a glória do Senhor está presente na assembleia, não deve
manifestar nele mais nenhuma glória.
Agora notemos que Paulo diz em Iª Cor.11:7 : “A mulher é a glória do varão”. Se
portanto ela é uma glória, como pode estar na assembleia sem colidir com a glória de
Deus que se encontra presente? Então Paulo afirma que “o cabelo crescido lhe foi
dado em lugar do véu” (v.15). Isto resolve o problema, pois o seu cabelo comprido,
que é um véu natural dado a ela por Deus, cobre a glória natural que ela é. Uma vez
assim coberta a glória natural que ela é, não entra mais em conflito com a glória de
Deus.

Pois bem, se é verdade que a glória que a mulher é, é coberta com o seu cabelo
comprido, não é menos verdade que o seu cabelo comprido é, em si mesmo, uma
glória, a sua própria glória. Paulo diz em Iª Cor.11:15, “ter a mulher cabelo comprido
lhe é honroso”, ou seja, lhe é uma glória, como revela o original literalmente e como
confirmam várias outras versões.
Assim, o que vemos nós? Vemos que num culto existem manifestas três glórias:
1ª - A glória de Deus, que é representada no homem: “O varão, pois, não deve
cobrir a cabeça, porque é a imagem e a glória de Deus” (v.7);
2ª - Existe a glória do varão: “Mas a mulher é a glória do varão” (v.7);
3ª - E também a glória da mulher: “ter a mulher o cabelo crescido lhe é uma
glória” (v.15);
Que fazer então?

O princípio é o mesmo que na autoridade: para que a glória de Deus e só ela seja
manifestada num culto, a única solução é cobrir as glórias humanas. O varão não se
deve cobrir porque é a imagem e a glória de Deus; mas, (v.5) no caso da mulher é
diferente; ela deve cobrir-se porque é a imagem e a glória do homem; e para isso lhe
foi dado um véu natural - o seu cabelo crescido. Mas, mesmo assim, esse cabelo
crescido que como véu cobre a glória da mulher é em relação ao varão, para a mulher
esse cabelo crescido é a sua própria glória.
Em virtude disto, é aqui que surge a necessidade e o motivo da mulher usar um
segundo véu, agora este para cobrir o seu cabelo, ou seja, a sua glória.
Creio ser desnecessário repetir, mas uma questão de segurança faço-o novamente: a
presença da glória de Deus repudia qualquer outra manifestação de glória, pois está
escrito: "A minha glória não a darei a outrém ..." e isto basta para compreendermos a
necessidade que a mulher tem de usar um segundo véu para cobrir a sua glória: é
porque a glória de Deus está presente. Este segundo véu não é natural, mas desta
sorte é artificial, se assim nos é licíto de qualificar!
Resumindo: podemos dizer que para a glória que a mulher é (ela é a glória do varão -
v.7), Deus deu-lhe o véu natural, o cabelo comprido (v.15); para a glória que ela tem (o
seu cabelo crescido que lhe é uma glória - v.15), necessita de um outro véu, o qual
deve colocar sobre a sua própria glória.

Exame Exagético:
V.4-5: "Desonra a sua própria cabeça". No gr. Tem simplesmente "sua cabeça". Não
consinta "sua própria", como se referindo à sua cabeça natural, mas o que ela
representa, no caso do homem é Cristo (v.3), e no caso da mulher é o varão (v.3).
Assim, não usando a mulher o seu véu, desonra pela sua insujeição o varão, que é a
sua cabeça; por sua vez o varão que ora ou fala com a sua cabeça coberta, desonra a
Cristo - a sua Cabeça. Contudo, a mulher que desonra o varão pela sua insujeição, e
tendo este como cabeça a cristo, e sendo este a imagem e glória de Deus, a mulher,
com tal atitude, está a desonrar indirectamente a Cristo, "A Cabeça do Corpo da
Igreja" (Col.1:18).
V.5: "... como rapada...", ou seja, como insujeita ao varão, visto que na época o cabelo
curto era usado pelas prostitutas, mulheres infiéis a seus maridos. A mulher não
usando o véu, revela (reflectindo a igreja, o seu estado espíritual) a sua insujeição a
Cristo, o Sumo-Noivo da sua Igreja. Não nos identifiquemos com a "Grande
Babilónia", também chamada “Grande Prostituta”, cujas características o Livro do
Apocalipse fala: "Sai dela povo meu" (Ap.18:4).

Aqui nada tem relacionado com o
comprimento do cabelo; isto é importante. Paulo nada diz sobre o seu tamanho.
Embora alguns achem que o tal nunca deva ser cortado, sem ser dogmático acho que,
o cabelo da mulher deve ser suficientemente grande para ser entendido e visto como
um véu que cubra a sua própria cabeça. E como nada diz sobre o tamanho do cabelo,
não podemos dizer, baseados neste versículo, que o cabelo comprido toma o lugar do
véu artifícial, ou, tendo o cabelo crescido não é preciso usar véu artifícial, mas antes,
tendo ou não tendo cabelo, nem importando como o tendo, o texto atesta a
necessidade da mulher usar uma cobertura sobre a cabeça, porque não a tendo, e
mesmo o cabelo comprido sendo, está a desonrar a sua cabeça, está a revelar
insujeição a Cristo: é como se a tivesse rapada - é uma vergonha.
V.15:"...O cabelo...". No gr. a ideia é de um cabelo tratado, adornado, crescido, como
glória... "Véu...", no gr. significa cobertura, ou seja, o cabelo foi dado à mulher como
um véu, como tendo a mesma função e a mesma utilidade.
"...em lugar de...". No gr. a palavra é "ANTI". No N.T. a palavra aparece 22 vezes e
sempre com a ideia de, em troca de, pôr, em substituição de, em oposição a, em face
de, e em algumas versões "como".

Isto pode levar-nos a pensar que o que está atrás foi dito foi-o em vão, mas não, pelo
contrário, vem confirmar as conclusões até aqui obtidas. Paulo acha por inspiração
divina que a mulher deve usar dois véus. Já falamos dum primeiro, um artificial (v.3).
Agora para que ela não use um outro véu artificial, Deus deu à mulher o cabelo
crescido o qual vai substituir (gr. opôr-se a) o segundo véu artificial, passando a ser
um artificial e outro natural.

                                                                                               Por Vítor Pereira do Paço

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